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Pensatas

Sobre supercarros retrô e oportunidades perdidas

O assunto de todos neste mês foi o novo Lamborghini Countach – um carro carregado de boas intenções, sem dúvida, mas que acabou dividindo o público. Por um lado, os elogios vieram pelo design limpo e pela própria iniciativa de reviver o clássico 50 anos depois. Pelo outro, vieram as críticas à solução um tanto preguiçosa de fazer do fucking Countach, na prática, mais um Aventador com carroceria modificada. Depois de um período de silêncio, venho me manifestar brevemente a respeito. E digo que gostei da atitude e do direcionamento estético seguido pela Lamborghini com o novo Countach – um estilo mais limpo, desprovido de recortes e vincos aleatórios, com claras saudações à década de 1970. Ecoando o Juliano Barata, espero que esse design do Countach venha a inspirar o sucessor do Aventador e os carros que vierem depois. Dito isso... acredito que a Lamborghini esperou tempo demais para trazer de volta um ícone de seu passado. E que ainda escolheu o carro errado. Meu argumento