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The Lauda Legacy: como um homem e seu carro podem mudar a história do automobilismo – e de uma vida

A passagem de Niki Lauda pela Ferrari foi uma daquelas situações em que o universo parece conspirar a favor. Na virada dos anos 1960 para os anos 1970 a Ferrari já amargava um longo jejum sem títulos — o último havia sido em 1964, quando conquistou o campeonato de construtores e o de pilotos com John Surtees — e  conseguiu um feito negativamente inédito em 1973: não se classificou para um Grande Prêmio, algo que jamais havia acontecido em sua história na Fórmula 1. As mudanças começaram no início de 1974, quando Enzo Ferrari escalou o jovem Luca Cordero di Montezemolo, então com 27 anos, para dirigir a equipe no lugar de Alessandro Colombo. A primeira medida do novo chefe da scuderia foi trazer de volta Clay Regazzoni, que deixara a Ferrari em 1972 desiludido com o carro e atraído por uma quantia generosa da Marlboro, patrocinadora principal da BRM. Foi na BRM que Regazzoni conheceu o talento de Niki Lauda. O austríaco estreara no ano anterior pela March e marcou seus primeiros pont