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Este é o novo Toyota Corolla 2020
A Toyota apresentou na madrugada desta sexta-feira (16) em Guangzhou, na China, a nova geração do Corolla. O modelo será oferecido em três versões, mas nem todas serão oferecidas em todos os mercados de atuação da Toyota.
Como era esperado, esta nova geração do Corolla compartilha a plataforma e a identidade visual com o Corolla hatchback, apresentado no início deste ano, porém mantendo a linha estética da atual geração. Pode chamar de “design evolutivo”, para usar um termo em voga. Também como esperado, por dentro ele é exatamente igual ao modelo de dois volumes, com o painel “coroado” pela tela do sistema multimídia Entune 3.0, compatível com Apple CarPlay e dotado do assistente Alexa da Amazon. Nos modelos de entrada a tela terá 7 polegadas, enquanto nos modelos de topo a diagonal é de 8 polegadas.
Em relação a atual geração, o novo Corolla manteve o entre-eixos de 2,70, porém tem bitolas mais largas (11,9 mm na dianteira e 22,1 mm na traseira), balanço dianteiro 3,3 cm mais curto, balanço traseiro 1,2 cm mais longo, e altura 2 cm mais baixa. A nova plataforma também permitiu o posicionamento mais baixo do motor, o que reduz o centro de gravidade além de melhorar a visibilidade à frente. Uma boa notícia é que a nova plataforma usa suspensão traseira multilink, uma das principais críticas ao atual Corolla, que usa eixo de torção.
Sob o capô o Corolla continua com os motores 1.8 e 2.0 — o primeiro com 140 cv e o segundo com 170 cv — e com o câmbio CVT da atual geração, agora com simulação de 10 marchas. A versão XSE será equipada com um câmbio manual de seis marchas com sistema de sincronização de rotações (punta-tacco eletrônico), mas somente nos EUA e Europa. Haverá ainda uma versão híbrida que usa o 1.8 de ciclo Atkinson do Prius e será vendida em “mercados selecionados” — o Brasil deverá ser um deles.
Por aqui, o Corolla chega somente em 2020, depois que a fábrica de Indaiatuba estiver adaptada para produzir o modelo.
Aston Martin divulga imagens de seu SUV
Já faz quase quatro anos que o conceito DBX da Aston Martin deu as caras pela primeira vez, durante o Salão de Genebra de 2015. O conceito, apesar do nome, era uma antevisão do primeiro SUV da marca de esportivos britânica. Desde então, Bentley, Ferrari, Lamborghini e até Rolls-Royce anunciaram seus SUV, e o DBX continuava como um conceito. Até agora.
A Aston Martin revelou as primeiras imagens do carro — um vídeo e uma galeria de fotos — nas quais ele é testado em uma estrada de terra e cascalho como um estágio de rali.
Além das imagens, a Aston também confirmou que ele será batizado com o mesmo nome do conceito, DBX, mas sua silhueta não será tão radical e ele não terá apenas duas portas.
Como já se tornou moda recentemente, o DBX foi apresentado vestindo uma pintura camuflada, mas permitiu vermos detalhes como a grade frontal e os faróis.
Ainda não há menção sobre a motorização, mas nos parece lógico que ele use o motor V8 biturbo fornecido pela Mercedes, já adotado no DB11 e no DBS.
Fugir de local do acidente de trânsito é crime, segundo Supremo Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quarta-feira (14) que a fuga do local de um acidente de trânsito é crime. Para a maioria dos ministros do Supremo, a punição por fugir do local do acidente não fere a garantia do cidadão de não ser obrigado a produzir provas contra si mesmo.
Para o Supremo, a fuga deve ser criminalizada sempre que houver intenção de evitar a responsabilização penal ou civil, porém a criminalização não se aplica se a fuga ocorreu devido aos ferimentos do motorista ou ocupantes, ou se houver risco de linchamento. A punição prevista é detenção de seis meses a um ano e é prevista pelo artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro.
Chevrolet volta a usar nome Monza em sedã
Depois de uma bem-sucedida carreira de quase duas décadas no Brasil, o nome Monza voltará a ser usado pela Chevrolet. Não por aqui, mas na China, onde ele será um sedã médio produzido sobre a plataforma do Cruze, a D2XX.
O modelo será exclusivo para o mercado asiático e não tem chances de ser vendido no ocidente. Ele será oferecido com motores turbo 1.0 de 125 cv e 1.3 de 163 cv, este último usado pela versão “esportiva” RS, que tem um visual mais agressivo, com detalhes em preto. Na China o Monza será posicionado acima da nova geração do Prisma, que já foi lançada no mês passado.
Embora o Monza chinês soe como um sucessor direto do Monza brasileiro (afinal, é baseado no sucessor do Vectra, que é o sucessor do Monza), a Chevrolet já usou o nome em outros modelos antes da versão brasileira de seu J-Car. O primeiro foi o Corvair, que teve uma versão chamada Corvair Monza entre 1960 e 1969. Depois, nos anos 1970, a GM americana lançou um modelo “compacto” (para o padrão americano) batizado Chevrolet Monza. Ele era oferecido nas versões hatch, cupê e perua de duas portas, equipado com motores de quatro, seis e oito cilindros e foi produzido entre 1974 e 1980.
Nessa mesma época a Opel, então pertencente à GM, lançou um cupê fastback grande batizado Opel Monza. Era baseado no Senator, modelo que deu origem ao nosso Omega, e equipado com motores de quatro e seis cilindros. Saiu de linha em 1986, quando o Monza brasileiro se tornou o carro mais vendido do país.
Morreu Irv Gordon, o recordista mundial de quilometragem
Irv Gordon, o famoso proprietário do carro mais rodado do planeta, um Volvo P1800 com 5 milhões de quilômetros, morreu nesta quinta-feira (15) aos 77 anos. Professor aposentado, Gordon tornou-se famoso no universo automobilístico na década passada, quando seu Volvo 1800S chegou às 2 milhões de milhas e ele foi convidado ao programa de Jay Leno.
Gordon comprou o carro zero-quilômetro em em junho de 1966 e o manteve até sua morte, mas só definiu o objetivo de quebrar o recorde de quilometragem quando chegou aos 400.000 km. Fazendo apenas a manutenção básica e sem a necessidade de reparos, ele escreveu uma carta à Volvo, que o respondeu em agradecimento.
O carro completou um milhão de milhas (1,6 milhão de km) em 1987 e 11 anos depois entrou no livro dos recordes da Guinness por ter completado 1,69 milhão de milhas (2,72 milhões de km). Em 2002 veio o segundo milhão de milhas (3,2 milhões de km) e a fama mundial, em 2013 a marca das três milhões de milhas (4,83 milhões de km) foi atingida em uma viagem ao Alasca.
Em sua página do Facebook, a última atualização de quilometragem foi em maio deste ano, quando o carro chegou às 3,2 milhões de milhas (5,15 milhões de km).
A morte de Irv Gordon foi anunciada por sua filha na tarde desta última quinta-feira (15), e a causa ainda não foi divulgada.