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Zero a 300

Toyota apresenta nova geração do RAV4, Jaguar F-Pace agora tem 550 cv e um V8 supercharged, BMW M5 terá pacote Competition e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Jaguar F-Pace ganha versão SVR com 550 cv

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Foi no início dos anos 2000 que a Jaguar começou a dar uma cara mais moderna para seus carros, tradicionalmente identificados com a luxuosidade clássica britânica apesar dos esportivos que marcaram época em Mans e nos swingin sixties. Eles começaram com as versões hardcore de seus S-Type e XJ da época, que tinham algo steampunk com aquele visual clássico e motores V8 com níveis de potência de supercarros. Depois eles vieram com o XKR, renovaram o XJ e também deram a ele um V8 insano, fizeram uma perua igualmente insana e essa escalada culminou com o F-Type.

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Felizmente a Jag gostou de colocar seu V8 supercharged de cinco litros em todos os seus carros, e agora o colocou no cofre do F-Pace para tornar o mundo dos SUVs um pouco mais divertido. O motor é o mesmo usado no F-Type R e no Range Rover Sport SVR, porém em vez dos 575 cv, aqui ele produz “apenas” 550 cv e 69,3 kgfm. É suficiente para catapultar o SUV de 1.700 kg aos 100 km/h em 4,1 segundos e à velocidade máxima de 284 km/h.

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O projeto, claro, não consiste somente na instalação do V8 no cofre do F-Pace. A Special Vehicle Operations aumentou a carga das molas em 30% na dianteira e 10% na traseira, instalou um novo diferencial traseiro com bloqueio eletrônico, e novas rodas de 21 polegadas projetadas para reduzir a massa não suspensa e otimizar o resfriamento dos freios. Por falar neles, os discos agora têm 394 mm na dianteira e 396 mm na traseira (são maiores na traseira, porém a pista parece ser mais estreita que os dianteiros a julgar pelas fotos). A aerodinâmica também recebeu atenção da SVO: as tomada de ar dianteiras estão maiores, e os respiros nos para-lamas ajudam a reduzir a pressão aerodinâmica nas caixas de roda.

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Por dentro, o F-Pace ganhou bancos com mais apoio para o corpo e couro com acabamento matelassê, porém manteve o restante do acabamento original do F-Pace. O modelo foi apresentado hoje no Salão de Nova York, e será vendido por US$ 80.000. Considerando que a Jaguar Land Rover já oferece o Range Rover Sport SVR e o F-Type R no Brasil, é bastante provável que o F-Pace SVR também venha. O preço? Nosso palpite é algo entre R$ 560.000 e R$ 590.000.

 

Os detalhes do BMW M5 Competition

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A Mercedes-AMG deve ter respirado aliviada quando a BMW M anunciou o novo M5 com 600 cv, uma vez que seus E63 S tem 612 cv à disposição do acelerador. Só que agora a BMW M, como de praxe, está preparando um pacote especial para o M5, o Competition Package, e ele promete não apenas um refinamento dinâmico, mas também um ganho de 25 cv de potência.

As especificações do carro “vazaram” em documentos internos enviados às concessionárias BMW, obtidos por um membro do fórum Bimmerpost que diz ter encomendado o BMW M5 Competition Package. Segundo o site, o V8 4.4 biturbo terá 625 cv, enquanto a suspensão será 7 mm mais baixa na dianteira e 10 mm mais baixa na traseira. O sistema de escape também será modificado para ser menos restritivo e mais vocal, enquanto o motor receberá uma capa de fibra de carbono (não seria mais leve não ter capa alguma?) e os emblemas externos são todos escurecidos.

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Segundo o membro do Bimmerpost, que mora na Austrália, o preço do pacote é de AU$20.000, algo em torno de R$ 50.000 em conversão direta.

 

Toyota apresenta a nova geração do Rav4 nos EUA

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Quando foi lançado na metade dos anos 1990, o Toyota Rav4 foi um dos primeiros crossovers compactos da história. A combinação de visual aventureiro com as características de conforto urbanas foi a receita que definiu o crossover moderno e deu origem a grandes sucessos como o Ford EcoSport, o Jeep Compass e seu grande rival, o Honda CR-V, lançado dois anos mais tarde.

A última geração do Rav4, contudo, deu um suavizada na proposta do carro, e o transformou em uma espécie de Corolla altinho, praticamente um substituto crossover para a antiga perua Fielder. Como resultado, o Rav4 amargou durante seis anos e meio posições inferiores no ranking global dos SUV médios, tendo como líder seu arquirrival o Honda CR-V. Mas agora a Toyota colocou o RAV4 de volta ao lugar de onde ele não deveria ter saído, e lançou a nova geração do modelo com o visual mais robusto que o tornou famoso e desejado — ele parece até um sucessor direto da terceira geração.

 

A dianteira adotou uma grade de verdade, que remete aos utilitários da marca como o 4Runner e a picape Tacoma. Os faróis são mais incisivos, dando um ar agressivo à dianteira junto com as bordas quadradas e musculosas. Os arcos dos para-lamas não são exatamente um arco, mas um trapézio formado pela proteção plástica que remete ao Jeep Compass.

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Nas portas o RAV4 tem um vinco que dá alguma personalidade a este ângulo do carro, porque se depender da silhueta das janelas e dos detalhes na coluna C, você verá uma confusão entre o BMW X1 e o Jeep Compass. A traseira, por sua vez, é tipicamente Toyota, com as lanternas afiladas e uma régua cromada unindo as duas.

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O interior também ficou bem melhor, ao menos em termos de design. Enquanto o Rav4 anterior tinha uma sobriedade que podia ser confundida com a falta de refinamento, este novo traz o interior para o século 21 com um quadro de instrumentos digital configurável, uma tela flutuante para o sistema multlimídia e displays digitais modernos para o controle do ar-condicionado.

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No campo da segurança, o Rav4 terá oito airbags, sistema pré-colisão com detecção de pedestres, cruise control baseado em radar, sistema de alerta de mudança involuntária de faixa com acionamento do volante, farol alto automático e leitor de sinalização de trânsito.

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Sob o capô o Rav4 abandonou os motores V6, e deverá usar três motorizações diferentes nos EUA e na Europa. Nos EUA ele usará um 2.5 aspirado de quatro cilindros combinado ao câmbio automático de oito marchas, e este mesmo motor combinado a um motor elétrico e câmbio CVT. Já a versão europeia deverá usar o novo 1.5 turbo da Toyota, com cerca de 180 cv. No Brasil, considerando que o IPI para motores com mais de 2.000 cm³ é mais caro e que a Honda está vendendo o CR-V somente com o motor 1.5 turbo de 176 cv, nossa aposta é que a Toyota faça o mesmo — ou mantenha o atual 2.0 aspirado. A tração pode ser integral ou dianteira. No caso da integral, ele terá um sistema de vetorização de torque e poderá distribuir até 50% da força para as rodas traseiras.

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As vendas começam nos EUA somente no final deste ano. No Brasil, ele deverá demorar um pouco mais para chegar, desembarcando provavelmente na metade de 2019.

 

Mercedes apresenta linha AMG C63 renovada

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Talvez você não tenha percebido, mas a Mercedes-AMG atualizou muito sutilmente a linha C63 para 2018/19 (eu demorei para perceber, e ainda não estou muito certo disso). As mudanças estéticas se limitam à grade Panamericana, que ainda não era usada pela Classe C, aos novos para-choques e aos para-lamas sutilmente remodelados. Elas se aplicam à toda a linha C63 – sedã, perua, cupê e conversível. O interior recebeu um novo volante e o quadro de instrumentos agora pode ser integralmente digital, com as duas telas lado a lado.

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O motor V8 4.0 biturbo continua produzindo os mesmos 510 cv na versão S e 475 cv na versão básica, porém o câmbio agora é o novo Speedshift de nove marchas, com embreagem úmida no lugar do antigo câmbio de sete marchas. Com duas marchas a mais, a aceleração de zero a 100 km/h agora é 0,1 segundo mais rápida: 3,8 segundos no C63 S Coupé, e 3,9 segundos no C63 Coupé.

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O sedã continua com os mesmos 3,9 segundos. A velocidade máxima ainda não foi divulgada. Outras mudanças são o diferencial eletrônico de deslizamento limitado, antes um equipamento exclusivo dos modelos 63 S, agora é oferecido de série na versão de entrada, bem como os coxins ativos do motor.

 

Mini cria um Mini Cooper clássico elétrico

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Não é novidade que a Mini irá lançar um veículo elétrico nos próximos anos — ele já apareceu aqui e está previsto para 2019/2020. Para ir acostumando o público com a ideia de um Mini movido a eletricidade, a marca britânica levou a Nova York um modelo clássico equipado com um motor elétrico.

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Infelizmente ele é apenas um one-off, feito apenas para trazer ao público a ideia da eletrificação do carro, mas não seria nada mal ter um carrinho que pesa pouco mais que um saquinho de pipoca equipado com o torque imediato dos motores elétricos, não é mesmo? Talvez a aceitação fosse até maior se a Mini decidisse oferecer o clássico elétrico como uma série limitada. Você recusaria um desse?

 

Sistema de detecção de pedestres estava desativado no carro autônomo da Uber

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Se você também se perguntou porque o sistema de detecção de pedestres que equipa os Volvo XC90 de série não funcionou no atropelamento fatal ocorrido na semana passada envolvendo um carro autônomo da Uber, a resposta foi dada pela fornecedora da tecnologia, a Aptiv.

Segundo a empresa, a Uber desativou o sistema deliberadamente, pois trata-se de um procedimento padrão nos testes de sistemas autônomos próprios. A Aptiv fez questão de divulgar a nota para evitar que as pessoas achassem que o sistema é falho ou não funcionou e ocasionou a morte da pedestre, e reforçou que o sistema original do Volvo não tem nada a ver com o sistema em desenvolvimento pela Uber.