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Zero a 300

Toyota GR a combustão até proibirem | O mini-Senna | As novas Suzuki 800 cm³ no Brasil e mais!

Bom dia, FlatOuters! Bem-vindos a mais uma edição do Zero a 300, nossa seleção diária com tudo o que está rolando de mais importante no universo automobilístico para você não ficar rodando por aí atrás do que interessa de verdade. Gire a chave e acelere com a gente!


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Mais uma edição especial do Bugatti Chiron: o 55 One of One

A Bugatti entendeu com o Veyron que, para ter lucro com um carro tão superlativo, é preciso agregar ainda mais valor a ele. Não basta ter o único motor W16 quadriturbo da história, nem ter uma produção limitadíssima. É preciso ir além e fazer edições especiais de exemplar único — que é a menor oferta possível. A ideia remete às origens da Bugatti, em uma época na qual os automóveis tinham seu chassi rolante produzido pela fabricante que lhe dava o nome, e a carroceria era feita por algum encarroçador da preferência do cliente.

Daí nasceu o Sur Mesure, o programa de pedidos especiais da Bugatti, onde você pode encomendar um modelo ao seu gosto, como faziam os clientes da Bugatti nos anos 1930. Além dos carros encomendados por clientes, a própria Bugatti acaba fazendo um ou outro exemplar especial pelo programa Sur Mesure, e o mais recente deles é o 55 One of One.

O nome vem do clássico Type 55 Super Sport, projetado por Jean Bugatti nos anos 1930 para ser a versão de rua do Type 51 de Grand Prix. Apesar de ser uma “versão de rua”, ele não era lá muito prático para os clientes da marca usarem num final de semana porque, além de não ter portas, ele também era ensurdecedor com seu oito-em-linha de 2,3 litros e câmbio com engrenagens de dentes retos.

É claro que, no Chiron, não resta muito do Type 55 além das cores que ele vestia, uma combinação icônica de preto e amarelo, com uma linha preta centralizada na carroceria. Fora isso, a remissão ao Type 55 se limita ao número 55 espalhado pelo carro (asa traseira, para-lamas, parte interna das portas etc).

Como seu nome sugere, ele foi feito em um exemplar único — ou seja: não haverá outro igual, então o preço nem foi divulgado porque, quem está interessado neste carro, já deve tê-lo pago. (Leo Contesini)

 

Toyota irá fazer esportivos de combustão interna enquanto puder

A certa altura da década passada, a Toyota registrou mais de 1.000 pedidos de propriedade industrial em um único ano, todos relativos a tecnologias que tornassem o motor de combustão interna mais eficiente. Ela não foi a única — todas as fabricantes estavam em uma corrida para otimizar a tecnologia atual de motores porque, afinal, eles sabem melhor que eu e você e os políticos de todo o mundo em que pé está a tecnologia de baterias.

Agora, passados quase 10 anos desde esse momento, quando parte mundo já decidiu impor o prazo final para os motores de combustão interna e a realidade das baterias vêm batendo às nossas portas, o cenário para o futuro começa a ganhar formas mais claras. Os detalhes destas formas ficam para outra hora, mas o que interessa aqui, considerando o que temos visto nos últimos meses e agora com essa novidade da Toyota, é que os esportivos se manterão puristas até onde permitirem.

Vimos Aston e Lamborghini falando sobre a permanência dos motores de combustão interna nos esportivos e supercarros nos últimos dias, e agora é a Toyota quem se junta ao coro: em entrevista aos australianos do Car Expert, o presidente da Gazoo Racing, Tomoya Takahashi, disse que a divisão não pretende desenvolver um esportivo elétrico e que “a GR pretende usar motores de combustão interna enquanto for possível”. “Pode haver um momento no qual os motores serão proibidos, mas os motores de combustão interna não são ruins. O inimigo é o carbono”, explica Takahashi.

Aparentemente, a GR poderá adotar sistemas híbridos nestes esportivos. Uma evidência disso é a afirmação de Hideaki Iida, diretor de projetos da GR, ao site InsideEVs, sobre a possibilidade de o conceito FT-Se (também chamado de “novo MR-2”) entrar em produção depois de 2026. O conceito foi apresentado como um elétrico, porém com proporção de esportivo de motor central-traseiro, como era o MR-2 original.

Takahashi reforça dizendo que a “tecnologia híbrida pode reduzir as emissões”, ainda mencionando a possibilidade de uso de combustíveis sintéticos. Aqui é importante lembrar que a Toyota é uma das fabricantes mais avançadas no uso de células de hidrogênio e também trabalha na combustão de hidrogênio.

 

Por ora, a GR está trabalhando em um SUV esportivo e, dizem, um GR Corolla automático. Além disso, é possível que a Lexus ganhe um modelo desenvolvido pela GR, com o mesmo motor 1.6 do GR Corolla/GR Yaris, porém no formato de crossover. (Leo Contesini)

 

Amalgam lança versão 1:8 do McLaren Senna com a cara do Senna

Tem um altar em casa em homenagem à sua divindade favorita, o piloto Ayrton Senna?  Adorou o Mclaren Senna mostrado recentemente, com uma pintura verde-e-amarela e o rosto do piloto na lateral, criado em homenagem a ele no aniversário de 30 anos de sua morte? Não tem dinheiro para comprar um Senna normal, muito menos um com esta pintura diferentona? Seus pobremas se acabaram-se!

Bom, quase. A boa notícia aqui é que a Amalgam, famosa provedora de carros em miniatura de alta qualidade, está oferecendo agora uma réplica em escala 1:8 deste carro já famoso. A má notícia é que custa uma pequena fortuna. Bom, pelo menos não é uma grande fortuna…

Esta mais recente criação especial da Amalgam é, como esperamos da empresa sediada no Reino Unido, incrivelmente fiel ao original. A pintura especial “Senna Sempre” é meticulosamente recriada, até na face matricial de Senna nos para-lamas traseiros.

No carro de tamanho real, este foi um projeto já difícil de ser realizado, com todos os detalhes pintados à mão. A Amalgam não menciona o processo de recriação da pintura em pequena escala, mas a réplica 1:8 de Senna levou 3.000 horas para ser projetada e fabricada. O processo real de montagem de cada carro leva mais 300 horas, tudo feito manualmente. Além da pintura especial, há um interior detalhado e o V-8 biturbo de 4,0 litros é visível através da tampa do motor. Tudo é reproduzido no detalhe, até os freios Brembo visíveis atrás das rodas.

A Amalgam planeja fazer 30 réplicas em escala para fãs e colecionadores. O preço? Nada menos que US$ 21.385 (R$110.346), nos EUA. Muito dinheiro, sim. Mas 1:8 do valor de um Senna de verdade é US$ 156.000, e isso em um carro sem a pintura sennística. Olhado por esse prisma, 21 mil dólares tá até barato! (MAO)

 

O Citroën Conservatoire pode fechar

O Citroën Conservatoire é um lugar onde se guarda a história da marca. Carros, sim, muitos deles, representando toda a história de mais de 100 anos da marca francesa. Mas não é só isso: há também um arquivo onde se pode pesquisar de dados técnicos a números de chassi e motor, e lembranças de antigas fábricas da marca que não existem mais, como relógios de ponto, móveis e escritórios inteiros.

Mas agora, tudo isso pode acabar. Ocupando um galpão na antiga planta da PSA em Aulnay-sous-Bois (subúrbio de Paris), o Conservatoire agora está sendo despejado. A fábrica teve suas atividades industriais encerradas em 2014, o terreno foi vendido, e apesar de existirem acordos para a ocupação, agora o galpão terá que ser desocupado.

De acordo com o site Motor 1, existe a promessa de que dentro de “três ou quatro anos” será inaugurado um novo museu da Citroën, mas ainda não há obras e nem se sabe onde isso acontecerá. O acervo, que inclui mais de 300 carros, “será transferido para local seguro, de forma a garantir a adequada preservação do patrimônio, bem como o seu acesso para fins de estudo ou exposições e eventos”.

O acervo da entidade é de valor inestimável, e um não mensurável apenas em dinheiro. Há um exemplo de praticamente todo carro já produzido pela marca, além de incontáveis protótipos. Fora a documentação e objetos diversos que conservam a lembrança de toda a aventura da marca.

Esperamos sinceramente que tudo isso não seja perdido. Em qualquer empresa que olha somente o valor financeiro do que tem, esse tipo de coisa some em situações assim, se não existe uma direção realmente interessada. Tomara que não seja o caso aqui: um acervo importante demais para ser perdido, este. (MAO)

 

Conheça as novas Suzuki 800 cm³ no Brasil

A Suzuki Motos do Brasil mostrou dois novos modelos de 800 cm³, que compartilham o mesmo motor de dois cilindros paralelos. São a aventureira V-Strom 800DE e a esportiva naked GSX-8S. A Suzuki diz que as motos tem ” foco na leveza e versatilidade, atendendo a uma ampla gama de pilotos e proporcionando um equilíbrio otimizado para deslocamentos diários e viagens mais longas”.

O motor de ambas é um bicilíndrico paralelo arrefecido à líquido, DOHC e com oito válvulas, que mede 84 x 70 mm para um total de 776 cm³. O virabrequim coloca os dois cilindros à 270° um do outro, o que o faz, segundo a marca, ter um barulho “semelhante à de um motor V-twin”. A Suzuki diz também que é muito compacto e leve, mas de funcionamento suave. É também forte: 83 CV a 8500 rpm e 7,95 mkgf a 6800 rpm.

Ambos os modelos estão equipados com o sistema Suzuki Intelligent Ride System (SIRS), que oferece controle eletrônico adaptável a diversas condições de pilotagem. A V-Strom 800DE, por exemplo, inclui o modo G (cascalho) no módulo de controle de tração STCS, e é possível desligar o ABS do freio traseiro.

A nova V-Strom é aventureira, como atesta o curso de suspensão dianteira de 220 mm e traseira de 212 mm, aros raiados de 21 polegadas e uma distância ao solo de 220 mm. O entre-eixos é de 1570 mm e a altura do banco é de 855 mm. Pesa 230 kg a seco.

O tanque de combustível tem generosos 20 litros e o design tradicional lembra outras “V-Strom” mas também lembra outra 800 da marca, a monocilíndrica DR800. O painel de instrumentos TFT LCD colorido de 5 polegadas oferece uma ampla gama de informações de forma clara e legível.

Já a GSX-8S é uma Naked esportiva moderna, que parece ágil e interessante mesmo antes de subir nela. Há um par de faróis LED hexagonais empilhados verticalmente e luzes de posição compactas. A balança traseira é feita de alumínio, o escapamento é bem curto em comprimento. O câmbio conta com sistema Quick Shift bidirecional, que permite mudanças de marcha sem o uso da embreagem, garantindo uma troca suave e precisa.

O entre-eixos é de 1465 mm e a altura do banco, 810 mm; usa pneus 120/70ZR17 na frente e 180/55ZR17 na traseira, em rodas de alumínio. O tanque tem 14 litros de capacidade, e a moto pesa 202 kg a seco.

Ambas as motos estarão disponíveis na rede de concessionárias autorizadas a partir da segunda quinzena de junho de 2024; a V-Strom 800DE será oferecida nas cores amarela, cinza e preta, com preço sugerido de R$ 67.500, e a GSX-8S, estará disponível nas cores branca, azul e preta, com preço sugerido de R$ 51.500,00. (MAO)