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A última Ferrari a vencer em Le Mans está a venda – e pode se tornar a mais cara de todas
As Ferrari de pista dos anos 1960 estão entre os modelos mais caros da história, com valores ultrapassando os US$ 50 milhões pelos exemplares mais raros, como a 250 GTO. Mas agora uma outra Ferrari clássica que está anunciada, pode se tornar a mais cara de todas.
Isso porque, além de ser uma das raríssimas Ferrari 275P — uma variação da 250P/250LM equipada com motor 3.3 em vez do 3.0 — ela também foi o carro pilotado por Jean Guichet e Nino Vaccarella na vitória da Ferrari em Le Mans de 1964, que também foi a última vitória geral da Ferrari em Mans.
O carro estava guardado na famosa Bardinon Collection, que pertencia a Pierre Bardinon, um empresário francês do ramo de couro e peles cuja coleção era admirada pelo próprio Enzo Ferrari — ele dizia que não precisava de um museu de fábrica porque Bardinon já havia o feito.
Mas Bardinon e sua esposa morreram há alguns anos, e seus filhos se viram obrigados a vender parte da coleção do pai para pagar o imposto sobre heranças cobrado pelo governo francês. Eles já venderam uma 335S por US$ 35 milhões em 2016, e agora irão vender a 275P em fevereiro. E ela tem potencial para superar o recorde de US$ 38 milhões da Ferrari mais cara já leiloada e até mesmo os US$ 52 milhões pagos por uma 250 GTO em 2013, em uma venda privada. Isso porque ela combina sua raridade ao histórico nas pistas e à vitória na corrida mais importante da época que, por acaso, acabou se tornando a última edição de Le Mans vencida pela Ferrari
Arábia Saudita finalmente permitirá que mulheres dirijam
Acredite: em pleno 2017 a Arábia Saudita ainda não permite que as cidadãs do país tenham habilitação e dirijam carros. Felizmente, em dezembro do ano passado um dos príncipes sauditas deu sinais de que esta proibição era algo irracional sob todos os pontos de vista, especialmente do ponto de vista econômico.
O motivo é que, com a proibição, as mulheres que precisam se deslocar na ausência do marido ou de um parente próximo, precisam contratar motoristas particulares, que são caros e reduzem o poder de compra destas famílias pela metade. A proibição já vinha sendo combatida e questionada até mesmo internamente, pela própria população da Arábia Saudita, mas só ganhou força quando o príncipe Mohammed bin Salman, de 32 anos, publicou uma carta aberta falando sobre os benefícios que a liberação da habilitação para as mulheres poderia trazer ao país.
Com um dos filhos do rei envolvidos, a lei acabou modificada, e a partir de julho de 2018 as mulheres sauditas poderão finalmente dirigir seus próprios carros.
Califórnia cogita banir vendas de carros movidos a combustão
Depois da China, do Reino Unido e da França decidirem banir as vendas de carros movidos a combustão, a Califórnia também quer entrar na onda. Segundo o site Bloomberg, o estado americano está considerando algum tipo de proibição nas vendas de veículos movidos por combustão interna.
A iniciativa partiu do próprio governador da Califórnia, Jerry Brown, em uma conversa com a presidente do conselho de “recursos do ar” do estado, Mary Nichols. A intenção é tomar a dianteira independentemente da Agência de Proteção Ambiental (EPA), comandada pelo presidente Donald Trump que, “provavelmente não permitiria uma mudança”, segundo Nichols.
A intenção, claro, é melhorar a qualidade do ar, uma vez que a Califórnia tem como meta extra-oficial reduzir o nível de emissões em 80% em relação aos níveis de 1990 até 2050. O banimento seria uma forma de forçar a venda dos veículos elétricos e híbridos, que atualmente não chegam a 5% do mercado californiano — nem mesmo na França e no Reino Unido eles são muito populares, com menos de 5% das vendas totais nestes países.
Como o tema ainda está sendo discutido, não há prazo, nem regras para o banimento, mas é provável que, caso seja aprovado, a restrição seja apenas aos modelos a combustão não-híbridos.
Dodge Durango ganha conversão Hellcat
Apesar das especulações sobre um possível Chrysler 300C Hellcat, a Fiat Chrysler disse que não irá instalar seu V8 supercharger de 717 cv em nenhum outro novo modelo, jogando um balde de água fria em quem esperava um Cherokee, um Durango ou até um Wrangler com o motor. Mas você sabe o que acontece quando o fabricante não faz uma versão que os entusiastas desejam muito, não é? Eles fazem por conta própria.
E foi o que a proprietária de um Dodge Durango R/T fez. Ela queria dar ao seu marido uma versão Hellcat de seu SUV, e como a Dodge decidiu que não irá fazer isso, ela procurou uma preparadora especializada em produtos Mopar chamada Plum Floored Creations, e pediu que eles fizessem.
A conversão foi relativamente simples: o motor foi instalado com facilidade no cofre, e a ECU original foi mantida para reduzir os custos. Isso exigiu a substituição do supercharger de 2,3 litros do Hellcat, cujo controlador não era compatível com a ECU original do Durango. Depois bastou criar um escape novo e substituir a transmissão, que ganhou um conversor de troque e um eixo primário feitos de billet de alumínio para aguentar o tranco do torque.
No final das contas, o motor passou a produzir 707 cv (10 a menos que o original), e o SUV ainda ganhou freios Brembo com pinças de seis pistões, além de interior personalizado ao gosto do cliente. E tudo isso só nos deixa a velha pergunta: Por quê você não fez esse carro, Dodge?
Nyanborghini Purracán está a venda
Lembra quando o DJ DeadMau5 decidiu envelopar sua Ferrari 458 Italia com o tema do Nyan Cat e acabou intimado pela Ferrari a remover o envelopamento? Pois você também deve lembrar que ele topa até trocar o carro, mas não o envelopamento. Diante do pedido dos italianos, ele removeu a decoração, vendeu o carro e comprou um… Lamborghini Huracán, que foi batizado Nyanborghini Purracán (purr é a palavra que designa o ronronar dos gatos em inglês).
Mas parece que agora o DJ canadense cansou da brincadeira, e decidiu colocar o carro a venda. Ele está anunciado pela loja Motion Endeavours, no Canadá, e tem apenas 2.735 km rodados. O preço é de US$ 235.000.