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Car Culture

Um Cadillac de 680 cv com câmbio manual, novo Audi Q5 no Brasil, Chevrolet vai expandir a linha RS e mais

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Cadillac CT5-V Blackwing tem motor de 677 cv e câmbio manual

A presença da Cadillac nas ruas brasileiras é minúscula, mas nos Estados Unidos a marca ainda é importante – mesmo que quase totalmente sustentada pelas vendas do Escalade. E a General Motors resolveu lembrar a todos de que ainda sabe fazer carros empolgantes com um Cadillac: o CT5-V Blackwing, um super sedã com motor V8 supercharged de 677 cv e 91,1 kgfm de torque, tração traseira e câmbio manual. Em 2021. E é um Cadillac!

O CT5-V Blackwing é o que a Cadillac tem de mais radical em desempenho mas, apesar do nome, não traz o V8 biturbo Blackwing, que chegou a ser produzido para o topo-de-linha CT6 (que saiu de linha nos EUA em 2020). Em vez disso, ele dispõe do conhecido motor de 6,2 litros com supercharger que já foi usado no Corvette Z06, no Camaro ZL1 e no antigo CTS-V. Porém, esta é a sua configuração mais potente – são mais de 40 cv de vantagem sobre o recém-revelado BMW M5 CS.

De acordo com a Cadillac, o CT5-V Blackwing é capaz de ir de zero a 100 km/h em 3,7 segundos, com velocidade máxima acima dos 320 km/h – números plausíveis para um sedã de 1.860 kg com seus números de potência e torque. E a fabricante diz que o carro não é só uma máquina de correr em linha reta, tendo dado a ele até mesmo os amortecedores magnéticos que tornam o Camaro ZL1 tão bom de curva. E é em nome do desempenho em pista que o CT5-V Blackwing não tem tração nas quatro rodas: “se algum recurso não servia para deixar o carro mais rápido na pista, nós não colocávamos”, explicou Brandon Vivian, chefe global de esportivos e carros de luxo da Cadillac.

A única nota triste nesta notícia é que o CT5-V Blackwing tem tudo para ser o último de sua espécie dentro da Cadillac, e certamente é um dos últimos em toda a linha da General Motors, considerando a promessa recente de abandonar totalmente a combustão interna a partir de 2035.

É claro que muita coisa pode acontecer até lá, afinal ainda falta uma década e meia. Mas, por ora, o mais sensato é simplesmente aproveitar esta grata surpresa em 2021.

 

Audi Q5 e Q5 Sportback 2021 começam a ser vendidos no Brasil

A Audi anunciou a chegada dos novos Audi Q5 e Q5 Sportback ao Brasil, a princípio em pré-venda com valor promocional de R$ 279.990 para o Q5 e R$ 335.990 no caso do Q5 Sportback. São R$ 30.000 de desconto para os dois modelos – o preço cheio é de R$ 309.990 e R$ 365.990, respectivamente.

O Audi Q5 foi reestilizado com uma nova dianteira, que traz faróis redesenhados, grade octogonal, novos para-choques e rodas com novo desenho – alinhando-se melhor com a identidade visual atual da Audi. O Q5 Sportback, por sua vez, é uma carroceria inédita, e recebeu o mesmo conjunto frontal.

Vendidos nas versões S Line e S Line Black, o Q5 e o Q5 Sportback vêm equipados com cruise control adaptativo, faróis de LED, lanternas traseiras com três assinaturas luminosas diferentes, carregador de celular por indução, central multimídia com touchscreen, direção elétrica e tração integral Quattro.

Nas duas versões de carroceria o motor é o mesmo: o 2.0 TFSI da Audi, com 249 cv e 37,7 kgfm de torque, sempre acoplado à caixa S-Tronic de dupla embreagem e sete marchas. A fabricante diz que o Q5 vai de zero a 100 km/h em 6,3 segundos, com velocidade máxima de 237 km/h.

 

Chevrolet Cruze, Tracker e Equinox devem ganhar versões RS em breve

Depois do Onix RS, a Chevrolet parece disposta a expandir a linha para outros modelos. De acordo com o site GM Authority, os próximos modelos da marca a receberem a versão serão o Cruze, o Tracker e o Equinox. A ideia é fortalecer a imagem da Chevrolet na América do Sul, especialmente na Argentina e no Brasil, oferecendo variantes de visual esportivo e boa oferta de equipamentos por um valor atrativo. Esta, aliás, sempre foi a pegada da linha RS, desde os tempos do Camaro.

Os novos RS seguirão a mesma cartilha do Onix, posicionando-se abaixo das versões de topo Premier e abrindo mão de alguns itens mais sofisticados para custar menos que elas. Assim, a Chevrolet pretende oferecer uma versão para cada perfil de consumidor.

Ao mesmo tempo, vale lembrar que a Chevrolet não descarta trazer de volta a linha SS – os novos RS, ao ocuparem o meio do caminho entre as versões de entrada e de topo, não impedem esta manobra.

 

Golf R deve ganhar versão mais potente

Antes de seu lançamento, acreditava-se que o Golf R de oitava geração teria pelo menos 333 cv – era este número que se mencionava em todos os rumores. Quando o carro foi, enfim, revelado, veio uma leve decepção: o Golf R Mk8 estreou com 320 cv no motor 2.0 turbo. O que ainda é um número bem interessante, claro, e provavelmente o suficiente para garantir diversão a qualquer entusiasta em um daily driver. Ainda assim, os fãs esperavam mais.

Pois agora parece que o Golf R de 333 cv será mesmo uma realidade. A informação veio através do manual do proprietário do hot hatch e, veja só, já estava disponível há tempos – só demorou para ser notada. A página 347 do manual foi mostrada pelo youtuber “Volkswizard” em um vídeo publicado em novembro do ano passado, poucos dias após a apresentação do Golf R. Confira aos 3:40:

O manual é bem claro ao mostrar os dados Golf R “normal”, que usa o motor DNFG e tem 320 cv (235 kW), e os dados da versão mais potente, cujo motor de código DNFF entrega os tais 333 cv (245 kW).

Considerando que o Golf R Mk8 ainda é novidade, a possível versão mais potente não deve chegar antes do fim de 2021, ou mesmo na primeira metade de 2022.

 

Mini Cooper elétrico será lançado no Brasil em 2022

Através de um comunicado oficial divulgado ontem (1), a Mini confirmou que a versão elétrica do Mini Cooper S será lançada no Brasil no primeiro semestre de 2022.

O Mini Cooper S E, para quem não lembra, é movido por um motor elétrico de 184 cv(135 kW) alimentado por uma bateria de íon de lítio de 32,6 kWh. Segundo a fabricante, é o bastante para rodar entre 203 e 234 km com uma carga, e também para ir de zero a 100 km/h em 7,3 segundos, com máxima limitada em 150 km/h. Essencialmente um carro urbano, o Cooper S E pode ser conectado a tomadas comuns usando um carregador portátil, um wallbox ou nos carregadores presentes nas rodovias. A Mini calcula que, na cidade de São Paulo, uma recarga completa em um carregador doméstico custa R$ 30, mas o valor pode variar de acordo com o fornecedor.

Com o Cooper S E, a Mini diz que será a primeira fabricante a oferecer um carro elétrico do segmento “premium” no Brasil. O preço ainda não foi revelado.