Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Um McLaren F1 praticamente zero-quilômetro a venda
Nos últimos anos o McLaren F1 conquistou seu ingresso no clube do milhão (de dólares, claro), tornando-se um dos carros que mais valorizou recentemente — especialmente se você considerar que ele só completou 25 anos neste ano. Há pouco mais de dez anos, eles não custavam muito mais de US$ 500.000, mas recentemente seus preços dispararam e finalmente ultrapassaram a barreira do milhão de dólares, mesmo para modelos mais rodados, perto (ou além) dos 100.000 km.
É por isso que este exemplar deve se tornar o modelo mais valioso de todos até agora: ele tem apenas 239 km rodados — todos em testes da fabricante antes da entrega ao proprietário — o que faz dele o McLaren F1 mais novo do planeta.
Ele é tão novo que ainda está com as coberturas de proteção do interior que foram aplicadas ao sair da linha de produção em 1997. Ele nunca foi dirigido pelo proprietário (deve ter sido difícil resistir) e sequer foi licenciado até hoje. Todos os acessórios estão exatamente como foram entregues há 20 anos, incluindo o volante de saque rápido oferecido como extra, o jogo de malas sob medida para o Macca, o escape opcional de titânio e as ferramentas e o carrinho de ferramentas da Facom.
O nome do proprietário é desconhecido, mas o manual indica que ele passou estes 20 anos guardado em algum lugar do Japão, o que não é surpresa, visto que os japoneses foram os primeiros a perceber que os esportivos clássicos eram uma forma de investimento como obras de arte. O carro está a venda na loja Tom Hartley Jnr, na Inglaterra, e não teve seu preço declarado. Imagine por quê…
Polestar revela seu primeiro esportivo
Lembra quando a Volvo se despediu da Polestar, dizendo que ela se tornaria uma marca independente dedicada a produzir apenas veículos elétricos/eletrificados? Pois aqui está o primeiro modelo, o Polestar One. Na prática, ele é um modelo Volvo com outro nome, uma vez que usa a mesma arquitetura do S90, o mesmo estilo de design e o mesmo motor 2.0 Drive-E turbo, combinado a um par de motores elétricos na traseira que equipam os modelos T6 e T8 atualmente.
Apesar de compartilhar tanto com a Volvo, a Polestar diz que cerca de 50% do desenvolvimento do carro foi feito pela nova marca. O conjunto mecânico produz nada menos que 600 cv e 101,8 kgfm e envia tudo isso às quatro rodas. Por algum motivo os dados de desempenho ainda não foram divulgados, mas considerando que ele usa carroceria de fibra de carbono para eliminar 230 kg em relação ao S90 T8, que tem “apenas” 320 cv e mesmo assim chega aos 100 km/h em 4,7 segundos, pode apostar em uma aceleração na casa dos 3 segundos e velocidade máxima perto dos 300 km/h, caso não seja limitada eletronicamente aos 250 km/h.
Além do baixo peso, o cupê esportivo também usa suspensão eletrônica ativa da Öhlins e reforços estruturais que o tornam 45% mais rígido que o irmão engravatado de quatro portas. O peso total também não foi divulgado, porém a Polestar revelou que 48% fica sobre o eixo dianteiro e 52% sobre o eixo traseiro. Os freios são da Akebono, e usam discos de 400 mm e pinças de seis pistões. Os motores elétricos sozinhos geram 220 cv, movem apenas as rodas traseiras e podem rodar até 150 km usando apenas a carga das baterias.
O modelo ainda não está sendo produzido, uma vez que sua fábrica ainda está em construção na China, e só ficará pronta na metade de 2018. Mesmo assim, a Polestar já está recebendo propostas de clientes interessados e também será oferecido por meio de assinatura bienal ou trienal.
À primeira vista parecia que a Volvo estava matando a Polestar, mas considerando o resultado — um cupê de fibra de carbono com 600 cv e 150 km de autonomia elétrica —, ela parece ter acertado em cheio a receita para agradar os entusiastas nesta nova era eletrificada.
Novo Jetta será lançado em janeiro no Salão de Detroit
Já faz mais de um ano que o Jetta não recebe atualizações, e por isso anda meio apagado do mercado depois de quase sete anos de estrada. Além disso, a nova geração já deu as caras na internet em agosto, quando os mexicanos no Autología divulgaram as fotos do carro na fábrica de Puebla. Na época, o então presidente da VW do Brasil, David Powels, já havia confirmado a chegada do modelo no Brasil, mas ainda não tinha data de lançamento confirmada.
Agora, o presidente da VW North America, Hinrich Woebcken, confirmou ao site VW Vortex que o novo Jetta será apresentado em janeiro, durante o Salão de Detroit, como havíamos mencionado em agosto passado. A nova geração abandona a plataforma PQ35 e passa a ser montada sobre a arquitetura MQB — a mesma do Golf. Isso indica que ele deverá usar os mesmos motores oferecidos no hatchback médio, no caso o 1.4 TSI e o 2.0 TSI, também oferecidos atualmente no Jetta. Ele continuará oferecendo um câmbio manual na versão de entrada, mas deverá usar um automático de seis marchas (Tiptronic) nas versões intermediárias com o motor 1.4 e o DSG de sete marchas no 2.0.
Quanto ao visual, o novo Jetta novamente ganha elementos visuais do Passat, seu irmão maior. A grade hexagonal com uma régua cromada no topo, os faróis em trapézio e o marcante vinco lateral são variações dos elementos usados no Passat. A traseira é onde o Jetta se distancia dos demais sedãs da marca e remete mais ao Skoda Superb, com as lanternas ganhando uma ponta avançando em direção ao porta-placa na tampa do porta-malas.
Chevrolet lança S10 100 Years no Brasil
Você já deve estar sabendo que a Chevrolet está comemorando 100 anos de suas picapes com edições especiais em todo o mundo. O Brasil não ficou de fora, e ganhou a S10 100 Years, que já está à venda por R$ 187.600.
A edição especial será limitada a 450 unidades, e é baseada na versão topo-de-linha High Country. Os detalhes exclusivos são o logotipo retrô, com a gravata preta e tipografia clássica para “Chevrolet” como um aceno ao logotipo usado há 100 anos. O motor é o 2.8 turbodiesel de 200 cv (3.600 rpm) e 51 kgfm (2.000 rpm), que é combinado ao câmbio automático de seis marchas com tração 4×4 e marcha reduzida.
As demais novidades são itens estéticos, como a cor Azul Steel, grade na cor da carroceria, rodas de 18 polegadas, cobertura rígida para a caçamba também pintada na cor da carroceria, plaqueta de numeração no painel, emblema 100 Years e duas opções de revestimento.
A lista de equipamentos é a mesma da High Country: ar-condicionado digital, alertas de mudança involuntária de faixa e de risco de colisão frontal, assistente de partida em rampa e cruise control, sistema multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, câmera de ré, sensores de estacionamento e de chuva, banco do motorista com ajustes elétricos, DRL e lanternas de LED.