FlatOut!
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Viagens e Aventuras Zero a 300

Uma aventura de moto pela Serra do Rio do Rastro e pela Serra da Graciosa 

Olá, amigos Flatouters! Eu sou o Jeep (Wagner) e já estive com vocês em outro artigo também pelo mesmo motivo: viajar de moto! Você pode acessar o artigo anterior aqui.

Desta vez, irei contar outro Project Trip que apesar de parecer mais simples, é tão trabalhoso quanto uma viagem internacional: uma viagem em grupo grande de motociclistas. Mas vamos começar pelo começo …

Como todo motociclista, o gosto por viajar começa assim que ocorre o primeiro contato com a moto – ou muitas vezes antes dele. Como já havia explicado no artigo sobre o Atacama, sempre tive vontade de ir mais longe (desde os tempos da bicicleta…) e conhecer novos lugares. Temos no Brasil um potencial enorme de moto-turismo – infelizmente mal explorado – e muitos lugares já míticos entre os amantes de duas rodas. E um desses locais foi o nosso destino nessa trip: a famosa Serra do Rio do Rastro, localizada entre as cidades de Bom Jardim da Serra e Lauro Müller, no estado de Santa Catarina.

A Serra do Rio do Rastro é considerada uma das 10 mais belas rodovias do mundo e oferece mais diversão do que uma simples paisagem: seu percurso de aproximadamente 16 quilô metros é talhado na encosta de um barranco rochoso, com curvas por vezes tão fechadas que exigem a manobra de veículos maiores para sua transposição. As fotos falam por si.

Tomei conhecimento da Serra do Rio do Rastro a uns bons anos e tive a oportunidade de visitá -la a primeira vez em 2008, viajando sozinho com uma Honda NX4 Falcon por quatro dias para realizar esse sonho.

 

Primeira vez na Serra do Rio do Rastro e conhecendo o sul – 2008

Desde então, já voltei ao local mais cinco vezes – sendo uma de carro. Vou mesclar informaçõ es das duas últimas (2016 e 2017), mas inevitavelmente tendenciarei para a penúltima e por isso não estranhem se aparecer a menção do ano ao longo do texto. Afinal, a edição 2016 foi

especial pela quantidade de pessoas que integraram o grupo. Sim, seguimos em 28 motos e um carro de apoio!

No final, eu irei dar mais detalhes sobre a organização de uma trip dessas para ajudar outros grupos, mas antes vou falar sobre a nossa trip. Como eu havia citado no outro artigo, coloquem seus capacetes e suas luvas que a viagem vai começar!

A maior parte dos integrantes dessa viagem são colegas de trabalho, e nossa planta fica em Sumaré/SP. No início de 2016, quando recebemos o calendário anual de atividades, vimos que teríamos um feriado no aniversário da cidade. Sim! Um feriado só nosso! Digo só nosso porque a maior parte dos demais amigos e até mesmo as esposas moram e/ou trabalham em outras cidades – eu mesmo moro na capital e minha esposa trabalha por lá. Voilá! O primeiro passo foi já divulgar ao grupo qual seria a data e recomendar que já começassem, naquele momento, a solicitar os alvarás para as esposas. Que fique claro uma coisa: não tenho (temos) nada contra a presença e participação das namoradas/noivas/esposas nos passeios, inclusive na edição 2017 a minha foi comigo, mas é fato que nem todas encaram rodar esses 2.200km. Logo, precisaríamos ir sozinhos – mas algumas foram assim mesmo.

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Percurso proposto até o Rio do Rastro

E assim o primeiro passo foi dado com a reserva do feriado de 26/julho. Para o pessoal de São Paulo e cidades próximas (Sumaré fica a cerca de 120km da capital) o trajeto proposto tem cerca de 2.000km, mais um pouco que rodamos no retorno como vocês verão o plus da viagem. Isso dá pra ser feito tranquilamente em quatro dias, sem cansar demais ou tornar a viagem um sofrimento.

Depois, começam os preparativos e as confirmações dos participantes, bem como das motos. É importante saber quais são as motos para definição de autonomia e dos pontos de parada necessário. Neste caso, utiliza-se a que roda menos com um tanque para definir.

Aí começa a correria: reserva de hotéis, controle do pagamento de todos os participantes, novas adesões, desistências (…), definição de trajeto, de pontos de parada, de restaurantes, de atividades a serem feitas. É quase impossível agradar a todos nesse momento, mas busca-se o melhor para a maioria. Falarei mais sobre isso no final.

Já com um pouco menos de cabelo por conta dos percalços da organização (rs), as duas semanas anteriores são desesperadoras. Primeiro, porque este que vos escreve é acometido por uma ansiedade tremenda; depois, pelo controle quase que em tempo real da previsão do tempo; por final, sempre tem alguns que desistem ou querem ir nos últimos instantes.

E por fim, o grande dia chegou! Eu havia pedido para vocês colocarem o capacete e as luvas antes, certo? Desculpe por tê-los feito passar calor, mas o passeio começa mesmo agora!

 

A viagem começa — primeiro dia

Saímos em um pequeno grupo de Sâo Paulo e nosso primeiro ponto de encontro foi na Rodovia Castello Branco (SP-280). Dali, partimos ao próximo ponto de encontro na cidade de Sorocaba/SP, onde o grupo que partiu de Sumaré/Campinas se uniria a nós. Gente, quanta moto!

No momento em que o grupo se reúne, é muito importante que se realize um pequeno briefing, informando a todos sobre o percurso proposto, procedimento nas paradas, sinais bá sicos em trânsito, algumas condutas para segurança e afins. Sinto em informar mas alguns não darão a mínima ao que você disser nesse momento, mas o que vale é a boa intenção, rs. Quanto mais pessoas seguirem a mesma instrução, melhor para a segurança de todos.

Após a realização deste breve briefing, partimos com destino a cidade de Juquiá/SP, fazendo um pequeno atalho da rodovia Regis Bitencourt, mais especificamente da Serra do Cafezal. Para os que não são da região, a Serra do Cafezal é o único trecho de pista simples remanescente da BR-116 no sudeste, e sempre tem um trânsito caótico. Por segurança, desviamos dela.

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Infelizmente esta é uma cena comum no Cafezal

O primeiro dia tem um trecho de 750km aproximadamente, e isso significa o dia inteiro andando de moto. Mas isso dá pra fazer em menos tempo alguns dirão, e realmente dá, pois já fiz sozinho e em grupo pequeno e a viagem rende mais. Mas viajar num grupo tão numeroso é complicado e, por incrível que pareça, lento.

Aqui começam os primeiros problemas – ou peculiaridades – de se viajar em grupo de moto (e já fica como primeira dica): raramente se consegue um grupo coeso no deslocamento. Sim,

existem motogrupos que conseguem viajar juntos o tempo todo mas, além de muitos não terem interesse em brincar de siga o mestre , uma fila com 28 motos para se deslocar de forma segura tem quase 400 metros! Difícil andar assim sem atrapalhar o trânsito por onde se passa. E sobre o siga o mestre , explico: num grupo grande tem aqueles que gostam de andar mais devagar (presente!), tem os que gostam de andar mais rápido, tem os que param para fumar, tem os que gostam de parar em todos os 18.791.544 postos entre origem e destino, temos os mais diversos tipos de piloto. Então, pra não engessar ninguém e permitir que todos achem o passeio agradável, uma boa dica é definir o trajeto, indicar os pontos de parada para reabastecimento, e deixa o pessoal seguir a tocada que quiser.

Pessoal curtindo o percurso

É importante sim ter algum responsável para ser o fecha ou o ferrolho , para não deixar ninguém para trás. Lembrando que, de moto, se alguém ligar no seu celular você só verá e poderá responder algumas dezenas ou centenas de quilômetros depois. Fazendo assim, fica mais legal pra todo mundo.

Apesar do frio intenso e de algumas poucas pancadas de chuva nos dias anteriores, seguimos até Florianópolis com tempo agradabilíssimo (2016, pois na 2017 foi um frio violento!). Frio na medida certa (pra não passar calor nas vestes mas sem congelar), sol, asfalto seco. Chegamos no hotel já no fim da tarde, todos bem e felizes. Primeira pernada foi um sucesso!

Queria fazer uma observação: para os amigos leitores que não andam de moto talvez fique um pouco difícil de entender o porquê do felizes acima. Mas um percurso desses, que nem é até o destino foco do passeio, já proporciona grande diversão aos motociclistas!

Sempre que vou a Florianópolis gosto de me entupir de camarões. E tem um restaurante específico que eu gosto de frequentar – simples e delicioso. Não vou citar o nome pois não sei se é permitido aqui mas opções como essa não faltam por lá. Outra dica é se hospedar em São José (lado continente de Florianópolis), pois fica mais rápido voltar a BR-101 e seguir sentido sul, além de ser um pouco mais barato.

Pessoal animado com o camarãozinho, já em São José/SC

Segundo dia

No segundo dia, um bom café da manhã pra aguentar o dia que teremos. Aqui, mais uma dica: em longos deslocamentos de moto normalmente EU não almoço, vou apenas beliscando algumas coisas pra seguir. Por que essa maldade? Porque se perde muito tempo para parar e almoçar sozinho. E se for num grupo enorme então, impossível! Até todos almoçarem, conversa vai, conversa vem, o seu dia não rende.

Saindo do hotel em São José/SC

Saímos de Floripa/São José pela manhã e rumamos para a Serra do Rio do Rastro, passando pelas cidades de Palhoça, Rancho Queimado, Bom Retiro e Urubici. Esse percurso já nos oferece belíssimas paisagens! É realmente muito prazeroso rodar por estes lados, diria até que é um enorme parque de diversões para motociclistas.

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Percurso até a Serra do Rio do Rastro (fotos da edição 2012)

Infelizmente na edição 2016 tivemos um acidente neste percurso. Nada muito grave ao piloto, mas a moto virou peso de papel. É sempre importante reforçar a todos que apesar da boa qualidade do asfalto naquele trecho e nas deliciosas curvas que o compõe, um breve descuido ou abuso pode ser fatal. Estamos de moto, estamos expostos a riscos, então convém maneirar. O piloto seguiu no carro de apoio.

Nunca podemos esquecer que o brinquedoé perigoso. E o nosso carro de apoio com o piloto, agora de passageiro

A cidade de Urubici/SC oferece uma atração extra: nela está localizado o Morro da Igreja, com 1800m de altitude e onde se encontra a base da Força Aérea – Cindacta. O local oferece uma belíssima vista dos cânions e demais morros ao redor, inclusive uma curiosa formação rochosa chamada de Pedra Furada . Vale a visita sem dúvida!

Como é necessário pedir autorização prévia para visita ao Morro da Igreja, solicitei uns dias antes por e-mail e informei todos os veículos que iriam acessar. Basta passar a listagem com nomes e placas, bastante simples e tranquilo.

O único senão é que algumas vezes a neblina é bastante intensa nesse morro, e a visibilidade cai a zero. Em uma das fotos abaixo, tiradas na edição 2012 do passeio, dá pra ver bem o quão densa é a neblina!

Vista do alto do Morro da Igreja e do percurso para chegar lá

Animação do pessoal com a belíssima vista

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Uma amostra de neblina (2012)

 

Então surge a Serra do Rio do Rastro

Após a visita ao Morro da Igreja, rumamos para a tão desejada Serra do Rio do Rastro. Chegando-se a ela pela parte alta (Bom Jardim da Serra), temos o acesso ao mirante da serra. Deste mirante é possível visualizar toda a extensão do Serra do Rio do Rastro, um visual de tirar o fôlego! Após algum tempo contemplando essa maravilhosa paisagem, seguimos em direção a parte baixa (Lauro Müller), passando pela serra. Mais uma vez, o visual é de tirar o fô lego! Paradas para fotos nos acostamentos são inevitáveis. Para vocês terem uma ideia, na edição 2016 eu desci e subi a serra três vezes! Simplesmente demais!

A beleza da Serra do Rio do Rastro

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Ao final do percurso tivemos um pequeno problema com uma das motos do amigo mas com o grupo reunido e os mexânicos de plantão, a moto foi reparada. Mexânicos, não se ofendam, pois sei que todos que colocaram as mãos na moto são bastante gabaritados! Ao fim do reparo, seguimos viagem até Florianópolis, mas desta vez pela parte de baixo, passando por Tubarão até a BR-101, e subindo por Laguna, num percurso de cerca de 300km.

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Quebrou? Conserta!

Não sei vocês mas eu, apesar de saber do risco maior, adoro andar de moto à noite! Faróis auxiliares ligados e bora puxar o grupo pela BR!

 

Terceiro dia

No terceiro dia, saímos de Florianópolis/São José sentido norte, numa viagem de cerca de 350km até Curitiba passando pela deliciosa Serra de Garuva (BR-376). Mas a vida é uma caixinha de surpresas, às vezes boas. Por que ir para direto para Curitiba? O feriado e a diversã o continuam! Vamos para Morretes! Esse é o plus da viagem.

Morretes/PR é uma cidade próxima ao litoral, turística e bela, onde pode-se comer bem, relaxar com o visual bucólico e apreciar mais uma belíssima serra. Mais uma? Vocês não cansam não? Nuncaaa! Bem-vindos à Serra da Graciosa!

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Pessoal reunido em Morretes/PR e provando o barreado

Composta em cerca de 2/3 de seu percurso de paralelepípedos, a Serra da Graciosa é mais uma dessas estradinhas que se deseja que ela não acabe nunca. Pontes e rios na parte baixa, mirantes e hortênsias na parte alta, é diversão garantida ou seu dinheiro de volta! Inclusive conta com um portal de entrada, na parte alta da serra, muito bonito.

Serra da Graciosa/PR

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Portal da Serra da Graciosa/PR

Agora sim, hora de seguir a Curitiba/PR para descansar. A noite, um pub irlandês muito legal fez a alegria do pessoal com o bom e velho rock’n roll ao vivo. Desculpem, mais uma vez não sei se posso citar o nome aqui, mas esse lugar é o meu preferido em Curitiba.

Curtindo o bom e velho Rockn Roll no pub irlandês de Curitiba/PR

 

Quarto dia – hora de ir para casa

No quarto e último dia de viagem, retorno a São Paulo/SP pela BR-116, numa viagem de 450km. Estamos em casa! Felizes e já pensando na próxima.

Na edição 2017 eu fiz todo o percurso de volta sozinho. Andar em grupo é bom, mas andar sozinho também é ótimo. Estava com minha esposa na garupa (foi a primeira viagem de moto dela à Santa Catarina) e pudemos curtir juntos todas as paisagens e a delícia de um percurso desses. Fe, meu amor, obrigado pela companhia! Desculpe se te fiz passar um pouco de frio mas adorei dividir esses momentos com você!

Obrigado pela companhia minha petite! (a foto no portal da Graciosa é de 2015)

 

Dicas para viagens em grupo de motos

 

Com o intuito de ajudar grupos de motociclistas em futuras trips semelhantes, vou tentar passar alguns procedimentos e dicas para que uma viagem dessas seja realmente prazerosa e tranquila. Claro que sempre é possível melhorar mais, mas isso já dá uma boa noção do que fazer. E digo mais: mesmo em viagens com carro é possível seguir algumas dessas informações.

1-Identifique quais são as motos que irão no passeio, principalmente com relação à autonomia. Programe as paradas de acordo com a necessidade do grupo pra ninguém ficar na mão. Também nesse momento tente levantar qual é o nível de experiência de cada participante, e em quem você deverá dedicar mais atenção. Um motociclista que nunca fez viagem longa vai merecer mais cuidado do que um viajante habitual, sem dúvida; desde os equipamentos a serem utilizados e levados, até sobre a tocada da estrada, tudo precisa ser orientado.

2- Defina o percurso. Procure informações sobre como é o percurso com alguém que já o tenha feito ou ainda com o uso da internet. É importante conhecer e saber se todos estarão aptos a seguir. Exemplo: um percurso com um trecho de terra vai dificultar ou mesmo impedir que motos custom possam seguir junto por exemplo. Veja neste percurso onde tem postos, se o asfalto é bom, se é comum haver perigos (tem mais esse problema…) como animais ou assaltos. Enfim, saiba onde você está levando o seu grupo.

3- Defina o ponto (ou pontos) de encontro e parada do grupo. O ponto inicial deve ser pensado num fácil acesso a todos e onde possam, por exemplo, tomar café da manhã ou algo assim. Lembre-se: cada ponto de parada significa tempo perdido, ainda mais com grupos grandes. Até todos chegarem, todos abastecerem, aí um quer comer algo, outro que fumar, outro que conversar, aí todos estão prontos e um que ir no banheiro.

Cada parada incrementa o tempo de viagem de modo significativo. Quanto menos paradas, melhor! Uma boa regra para não perder muito tempo é solicitar educadamente que todos abasteçam a moto assim que chegar no posto e depois faça o resto. E todos devem abastecer! É muito comum alguém não abastecer porque acha que vai dar e tem que parar o comboio todo porque o bonito errou na previsão. Um abastece, todos abastecem!

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Um dos slides criados para repassar ao grupo com a orientação das paradas

4- Providencie a reserva do(s) hotel(éis) na viagem. Não que eu nunca tenha feito isso, mas é bem desgastante você chegar num ponto de pernoite e ter que ficar cassando hotel, cansado e pensando numa cama bem confortável.. Agora, imagina ter que ficar se deslocando de hotel em hotel atrás de vagas com um grupo enorme de motos! Esqueça: reserve o hotel para todos e seja feliz. Neste momento é importante já fazer a divisão de quartos (de acordo com afinidades e amizades), pra não ficar fazendo essa divisão na hora, no balcão. Dá trabalho antes (muuuuuuito trabalho eu diria) mas na hora tudo funciona mais fácil e rápido.

5- Defina atrações que serão visitadas, custo delas, se há estacionamento, se precisa reservar, quais restaurantes irão comer, se é seguro ir aos locais a noite ou de dia, enfim, diversos pormenores que podem fazer todo o passeio se tornar um fiasco.

6- Próximo à viagem, analise a região a ser visitada e as condições climáticas. Todo o equipamento que você irá levar deverá atender a isso. É comum alguém não levar capa de chuva, ou ainda não se equipar adequadamente para o frio intenso, ou não possui roupa suficiente… Vale a cuidado também na hora de arrumar a bagagem, pois muitos motociclistas levam o guarda-roupa todo na viagem (já fiz isso também!) e ocupa espaço desnecessariamente.

Também legal saber sobre extremos. Por exemplo, é comum nevar na região do Rio do Rastro. Logo, uma viagem pra lá num dia muito frio pode ser impraticável pelo risco de ter formação de gelo na pista.

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Serra do Rio do Rastro um pouco mais fria e com formação de gelo (Fonte: internet)

7- E por fim, valem alguns cuidados: a) sempre carregue água na moto, sempre! b) leve alguns remédios básicos como analgésicos, anti-ácido, alguma pomada para queimadura e para pancadas.. Enfim, um mínimo para se cuidar em imprevistos. O mesmo vale para pequenos canivetes, alicate, fita isolante, cintas abraçadeiras de nylon ( enforca gato ), e uma lanterna que também podem ser úteis.

Motorcycle eveeeer!

PS: Infelizmente, eu perdi a luta para a violência. Minha moto, uma BMW R 1200 GS, a Frida , foi vendida em maio. Pura e simplesmente por medo de andar em São Paulo com ela. Estamos a mercê dos ladrões e eles decidem quem morre e quem fica pra contar história. Desisti do risco.

Entrei em um novo brinquedo, mas desta vez com quatro rodas, e devo ficar um tempo sem moto. Sinto sua falta, Frida.

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Obrigado a todos pela leitura, espero que tenham gostado da viagem e bora pra estrada! Grande abraço!