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Vazaram a nova geração do Range Rover
1 minuto, esperem eu copiar meu roteiro pronto sobre vazamentos de lançamentos…
agora sim
A Land Rover pretendia mostrar o/a novo(a) Range Rover somente em/no dia 26 de outubro, mas você sabe como são os lançamentos hoje em dia. Primeiro eles aparecem com menos camuflagem, depois vem um teaser que não mostra nada, depois alguém vaza as fotos e a fabricante então revela o que todo mundo já tinha visto. É sempre assim e com o/a novo(a) Range Rover não foi diferente.
Desta vez o vazamento foi feito por vários perfis do instagram ao longo da tarde desta última quarta-feira e, embora sejam poucas fotos, elas mostram todos os ângulos da carroceria e a parte mais importante do interior, o painel.
Não sei se vocês esperavam algum passo ousado do Range Rover, mas como o Mustang, o Corvette, o 911 e outros medalhões tradicionais da indústria automobilística, ele mudou quase nada — parece até que a atualização veio apenas para desatualizar o modelo atual. A silhueta permanece a mesma, com o aplique vertical na lateral dianteira, e com o teto em queda convergindo com a base elevada da traseira, que dão ao Range Rover aquela postura “assentada” que ele tem desde sempre.
Por dentro, ele parece ter abandonado aquele console com duas telas em favor de um pequeno painel com controles físicos e uma tela maior e “flutuante” (entre aspas, porque elas não flutuam de verdade, afinal) sobre um painel mais sóbrio e com as saídas de ar discretamente inseridas em uma faixa escura que delimita o painel horizontalmente.
A traseira foi o ponto de maior mudança. O Range Rover sempre teve lanternas ousadas, com lentes transparentes, elementos cromados, depois com LED estilizados, mas agora ela tem apenas um enorme bigode Fu Manchu, atrás do qual estão os elementos luminosos. E repare bem: ele não tem apenas uma antena “shark fin”, mas duas.
Sob o capô ele deverá trazer os motores Ingenium de dois e três litros, tanto diesel quanto a gasolina, e também deverá usar o motor 4.4 V8 compartilhado com a BMW (se você acompanha o Zero a 300 sabe do que estou falando). Ele também terá um modelo híbrido, provavelmente com 400 cv, porém ainda não neste primeiro momento. Por enquanto, isso é tudo o que sabemos. Vamos esperar agora a próxima terça-feira (26) para fingir alguma surpresa com o visual e, finalmente, descobrir os detalhes técnicos deste novo Range Rover. (Leo Contesini)
Kia muda logotipo no Brasil e agora não será mais “Motors”
A empresa antes conhecida como Kia Motors do Brasil é agora apenas Kia do Brasil. A mudança, que inclui, como não poderia deixar de ser, um novo logotipo, é alinhada com os objetivos mundiais da marca, segundo o grupo Gandini, que representa a Kia no Brasil.
Quais são esses objetivos? Você já sabe: “…a transformação completa de nosso portfólio de produtos rumo a mobilidade elétrica, e com a introdução de novos serviços e experiências que sejam significativos e gratificantes aos nossos clientes.”. Palavra de José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil, de acordo com o site Motor 1.
Lá fora, a Kia anunciou já que busca a liderança global de mercado de carros elétricos, prometendo vários lançamentos até 2027. Também existe, como você pode imaginar, a ideia de “passar de uma fabricante de veículos para uma empresa de soluções de mobilidade”, segundo o Motor 1. Como exatamente uma empresa como a Kia pode prover soluções de mobilidade sem fabricar carros nos escapa; vai comprar carros de outros e concorrer como Uber, talvez?
Mas divago; no Brasil, essa mudança começará obviamente não com elétricos, mas sim híbridos, carros a gasolina auxiliados por motores elétricos. O primeiro deles deve ser o Kia Niro, um SUVzinho equipado com um motor 1.6 aspirado de 105 cv associado a um motor elétrico de 44 cv que, combinados, rendem uma potência de 141 cv e 27 kgfm de torque. Estava previsto para 2021, mas atrasou e ainda não tem data de lançamento. Além dele, “vários modelos híbridos e elétricos” são prometidos para o futuro.
Algumas perdas são tristes, outras nem tanto; tirando um Stinger aqui ou ali, pouca gente sentirá realmente falta dos Kia a gasolina. Módulos de transporte pessoal de qualidade sempre foram seu negócio; apenas adicionaremos a palavra “elétrico” a eles agora. (MAO)
O novo Corvette Z06 vai girar até 8600rpm
“Algumas pessoas nascem grandes, outros alcançam grandeza, e muitos têm a grandeza imposta a eles.”, diz William Shakespeare. Mas outros preferem “Alguns nascem loucos, outros alcançam loucura, e muitos tem a loucura imposta a eles.” Certamente o mundo moderno nos impõe uma constante dieta diária de esquizofrenia.
Ao mesmo tempo que se diz que o futuro é elétrico e autônomo, empresas como a GM, ela mesma um grande proponente deste futuro, lança num dia um V8 de 10,4 litros aspirado com quase 100cv/litro, e que gira a 7000rpm, e no outro, hoje, nos mostra que o novo V8 aspirado com virabrequim plano do Corvette C8 Z06 vai girar com segurança até 8600rpm. Ó admirável mundo novo.
O Corvette Z06 está sendo revelado a conta-gotas; todo mundo já sabe que o lançamento é dia 26 próximo, e a estratégia é manter a gente falando dela. Não existem informações oficiais, mas o vídeo teaser revelado no tweeter mostra o carro chegando a algo em torno de 8.500 rpm claramente; o tweet diz que o lançamento será 8.600 minutos depois do referido tweet. A gente sabe somar 1+1: o limite de giro será de 8.600 rpm, pode ter certeza.
Mesmo sem nenhuma informação a mais, o som liso do carro no filme, e este limite de giro, nos dão certeza que será algo absolutamente divino. A nova fixação do mundo entusiasta parece ser mesmo os aspirados de alto giro, cada dia com mais novidades felizes nesse front. As notícias do fim do automóvel e seus deliciosos motores à combustão interna felizmente parecem que são mesmo exageradas. (MAO)
Hyundai patenteia motoneta dobrável no porta-malas.
Flashback: em 1981, a Honda, roubando uma página do livro do pequeno fabricante de bicicletas italiano Carnieri, e sua Moto-Graziella dobrável do fim dos anos 1960, cria uma pequena motoneta futurista dobrável, que podia ser montada no porta-malas do automóvel Kei da marca então, o City. Chamou esta motoneta de “Motocompo”, e o combo City-Motocompo hoje é objeto de culto entre os admiradores dos carros JDM.
E JDM, não canso de lembrar, não é todo carro de ascendência vagamente nipônica como Civics feitos em Sumaré; são carros exclusivos para o mercado japonês. Japanese Domestic Market. “Domestic” aqui a parte importante. Versões do Rover Mini criados para venda exclusiva no Japão nos anos 1990 são JDM, o seu Fit não é.
Mas o assunto aqui não é esse, e sim o Motocompo. Décadas depois da ideia ficar abandonada (apesar de legal pacas, não é lá tão prática ou útil quanto parece), outro fabricante colocou uma patente numa versão moderna disso. A Hyundai é esse fabricante, informa o site The Drive.
A grande mudança agora é que a motoneta é bem menor, mais leve e simples: é um scooter elétrico, claro. Sendo muito mais leve e ocupando bem menos espaço, se torna uma ideia bem mais interessante. O Motocompo, afinal de contas, ocupava todo o compartimento de carga do Honda City 1981. E nem por isso impedia o seu piloto de parecer o urso ciclista do Circo Orlando Orfei.
A patente não quer dizer que aparecerá nas ruas, mas que há estudos apenas. Mas esta parece ser uma solução boa demais para passar. Ainda que carro moderno não quebre mais tanto, leva-lo à oficina e voltar para casa sem precisar de Uber é uma coisa muito legal! (MAO)