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Volkswagen diz que vai mudar seu nome para “Voltswagen”
Esta é provavelmente a notícia mais estranha que você verá hoje: aparentemente, a Volkswagen vai mudar seu nome para “Voltswagen” nos Estados Unidos, como forma de mostrar que está comprometida com os carros elétricos.
A informação vem de um press release que ontem (29) ficou disponível por pouco tempo na página de mídia global da Volkswagen, mas já foi excluído. Hoje (30) a Volkswagen confirmou que, apesar da data propícia, não se trata de uma pegadinha de 1º de Abril.
Com a nova marca, os carros elétricos da Volkswagen passarão a trazer o nome “Voltswagen” na traseira, e os veículos a combustão trariam apenas o emblema “VW” na dianteira – o mesmo que mudou recentemente, adotando uma estética minimalista. E o emblema dianteiro também servirá para identificar os carros: nos elétricos ele terá o fundo em azul claro, enquanto nos carros a combustão o fundo será em azul escuro.
Apesar da mudança, a divisão americana continuará operando sob o Volkswagen Group of America – “Voltswagen” será como uma nova submarca. Ainda assim, a manobra é ousada e exigirá toda uma campanha de marketing, incluindo a troca das fachadas das concessionárias nos EUA.
Mas toda esta história ainda soa estranha, se querem saber – a ausência de um registro de marca, por exemplo, deve ser um sinal de que a Volks simplesmente teve sua pegadinha descoberta e está mantendo as aparências. De todo modo, a verdade será revelada no… Dia da Mentira.
ICMS sobe para 14,5% em abril e carros vão ficar mais caros
O ICMS aumentará em São Paulo a partir do dia 1º de abril – e não, não é pegadinha. Será a segunda vez que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços aumenta no Estado desde o início do ano. A primeira foi em 15 de janeiro, quando a alíquota subiu de 12% para 13,3%. Na próxima quinta-feira, chegará a 14,5%.
O aumento do ICMS em São Paulo já faz com que as fabricantes adotem uma tabela diferenciada nas concessionárias paulistas. A diferença nos preços chega perto dos R$ 3.000 em alguns modelos – como o Jeep Renegade STD, que é vendido por R$ 84.590 no resto do País, e chega a R$ 86.039 em São Paulo. A tendência é que o acréscimo seja ainda maior nos próximos dias.
Sucessor do Citroën C3 roda em testes no Brasil
Desde a linha C3 deixou o mercado brasileiro no fim do ano passado, o único veículo de passeio vendido pela Citroën é o crossover C4 Cactus. Mas isto deve mudar em breve, porque o sucessor do C3 já circula pelo Brasil.
As fotos publicadas pela Quatro Rodas mostram o carro camuflado. Batizado “Projeto CCC1”, o substituto do C3 será um compacto feito sobre a plataforma modular CMP da PSA – a mesma do 208, porém bastante modificada para reduzir custos e dar ao veículo proporções mais parecidas com um SUV: teto alto, dianteira elevada e caixas de roda volumosas. Ele também deve seguir a identidade visual dos Citroën europeus, com conjunto óptico frontal em dois níveis e teto “flutuante”. Apesar disto, porém, não apostamos em um SUV legítimo, e sim em um hatchback com “cara” de SUV, como é o Renault Kwid. E dificilmente a Citroën cometerá o mesmo erro da conterrânea, chamando o carro de “SUV dos compactos” ou algo assim.
Quanto à mecânica, o sucessor do C3 deve usar o motor 1.2 Puretech de 90 cv e o 1.6 16v de 118 cv. Também não descarta-se o uso de motores Fiat – afinal, agora todas as marcas pertencem ao grupo Stellantis.
Ainda não há mais detalhes sobre o veículo, que deve chegar ao Brasil só em 2022.
Nivus vendido na Europa se chamará Volkswagen Taigo
A Volkswagen confirmou que o Nivus será vendido na Europa ainda neste ano, e aproveitou para divulgar um teaser e revelar o novo nome do crossover para o continente europeu: VW Taigo.
Além do novo nome, o teaser mostra algumas diferenças básicas entre Taigo e Nivus. O para-choque dianteiro tem novo desenho, que parece ligeiramente mais agressivo; os faróis ganharam novos elementos internos; e parece que até uma barra de LED ligando os faróis será incorporada ao projeto.
O Volkswagen Taigo será fabricado em Pamplona, na Espanha, e deverá usar o mesmo motor 1.0 TSI de 128 cv encontrado no Nivus brasileiro. Espera-se, porém, que os europeus ganhem outras opções de câmbio além do automático de seis marchas disponível por aqui.
Mini Pacesetter: carro-madrinha da Fórmula E é revelado (e pode virar versão de rua)
Foi revelado ontem (29) o Mini Pacesetter – que, como o nome mostra, é um pace car. Ele será usado pela Fórmula E em 2021 e, de acordo com a própria fabricante, tem a missão de mostrar que “o Mini JCW e os motores elétricos combinam muito bem.”
Visualmente o carro é mesmo bastante parecido com o Mini JCW GP, com para-lamas alargados praticamente idênticos e a mesma asa traseira bipartida (que, aqui, serve como suporte para as luzes no teto). O desenho dos para-choques e rodas é exclusivo, e a pintura especial tem detalhes em prata, preto e laranja.
A Mini diz que o powertrain é exatamente o mesmo do Mini Cooper S E vendido nas concessionárias. Ou seja, um motor elétrico de 184 cv, porém com uma nova calibragem que o torna capaz de levar o carro de zero a 100 km/h em 6,7 segundos – 0,6s mais rápido que o carro de rua.
O carro também perdeu os bancos traseiros e o sistema multimídia, trocando-os por componentes de fibra de carbono no interior. Assim, ele é 130 kg mais leve que o carro de rua. Também tem gaiola de proteção integral, cintos de competição e suspensão de corrida com três níveis de ajuste. As bitolas são 10 mm mais largas, e os braços da suspensão foram reforçados.
O Mini Pacesetter fará sua estreia no próximo dia 10 de abril, na primeira corrida da Fómula E, realizada em Roma, na Itália.
Ken Block coloca três carros de Gymkhana à venda
Desde que decidiu “dar um tempo” das Gymkhana, Ken Block também encerrou sua parceria de anos com a Ford – a mesma que deu origem a uma série de project cars matadores para aparecer nos vídeos. Agora, três destes carros serão leiloados: dois Ford Fiesta e o RS200.
Os dois Fiesta são carros bem diferentes entre si, apesar de partir da mesma base. O primeiro é o GYM3, primeiro Ford a estrear na Gymkhana após dois vídeos feitos com carros da Subaru. Feito em 2011, ele recebeu um chassi feito sob medida, para-lamas alargados e um motor Duratec 2.0 turbo preparado pela Olsbergs, com mais de 600 cv e câmbio MakTrak sequencial de seis marchas.
O outro Fiesta é o RX43, que como o nome diz foi usado por Ken Block no Global Rallycross – e também apareceu em Gymkhana 6, Gymkhana 8 e Terrakhana. Ele também tem 600 cv, mas em um motor feito sob medida pela francesa Pipo Moteurs. O câmbio é um Sadev sequencial de seis marchas.
Por fim, há o Ford RS200 – um carro customizado por Ken Block com pintura preto fosco, rodas brancas e um motor 2.1 turbo capaz de entregar 700 cv com gasolina comum ou 800 cv com combustível de competição. O interior também foi modificado com acabamento todo em preto, além de novos instrumentos.
Os três carros serão leiloados pela LBI Limited, que não divulgou os valores estimados para arremate.
Uma fabricante de automóveis está à venda por R$ 4 milhões
Sempre quis ter sua própria fabricante de automóveis e, por acaso, tem R$ 4 milhões sobrando? Seus problemas acabaram! A Falcon Motorsport, uma fabricante americana de supercarros, está à venda por US$ 675.000 – o que dá cerca de R$ 3,89 milhões em conversão direta.
Se você não conhece a Falcon Motorsports, não se preocupe: seu único supercarro, o Falcon F7, não vendeu muito bem desde que foi revelado no Salão de Detroit em 2011. Talvez por isso o dono da empresa, Jeff Lemke, tenha decidido que é hora de seguir em frente.
Para isto, ele anunciou a Falcon Motorsports no site Loopnet.com, uma plataforma própria para vender empresas e outras propriedades comerciais. Absolutamente tudo está à venda – a fábrica, todo o ferramental, o estoque de componentes e a propriedade intelectual sobre o projeto do Falcon F7. E uma unidade do supercarro, nova e funcional, está incluída no pacote.
O Falcon F7 usa um monocoque de alumínio com painéis de fibra de carbono e Kevlar na carroceria, além de um V8 Chevrolet LS7 de sete litros e 628 cv. Quando novo, o F7 custava US$ 250.000 – ou seja, a fábrica completa e tudo o que é preciso para produzir mais unidades está à venda por pouco mais que três vezes este valor. Uma pechincha!