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Volkswagen revela novos detalhes do Jetta GLI brasileiro
Como havíamos antecipado, depois do T-Cross o lançamento seguinte da Volkswagen seria o Jetta GLI. O modelo foi flagrado no Brasil logo após seu lançamento nos EUA e, na época uma fonte ligada ao fabricante revelou que o modelo seria lançado ainda neste semestre, com o nome GLI, com o motor 2.0 turbo de 230 cv do Golf GTI e com o câmbio DSG de seis marchas.
Agora, depois de apresentar o carro a parte da imprensa e agendar a apresentação para o restante dos veículos de comunicação para a próxima semana, a Volkswagen confirmou estas informações que apuramos em fevereiro (clique no link para ler), e acrescentou que ele será capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 6,8 segundos e de chegar aos 250 km/h e terá suspensão independente na traseira.
Quanto ao visual, ele terá o mesmo para-choques do modelo estrangeiro e uma grade preta, sem cromados, e com o tradicional filete vermelho dos modelos esportivos da Volkswagen, diferentemente do modelo flagrado no Brasil. Por dentro ele também será como o modelo norte-americano, com o quadro de instrumentos digital, bancos de couro com ajustes elétricos, e volante do Golf GTI.
Infelizmente ainda não há menção aos preços, o que já era esperado, uma vez que eles precisam de alguma surpresa para o lançamento. Contudo, podemos estimar o preço com base na atual linha da marca. Considerando que o Golf GTI parte de R$ 151.530, ainda que em fim de carreira, o Jetta GLI deverá ser posicionado entre ele e o Jetta R-Line de R$ 120.000. Isso sugere um preço inicial orbitando os R$ 140.000.
Há a possibilidade de o GLI substituir o Golf GTI, contudo a Volkswagen deve manter o Golf de sétima geração no Brasil por mais um ou dois anos, mesmo com o lançamento iminente da oitava geração na Europa. Isso porque a marca ainda tem planos para o GTE no Brasil (o modelo está circulando pelas rodovias de SP e CE) e o Golf GTI não tem concorrentes em sua faixa de preço e desempenho. (LC)
Mercedes-AMG GT 73 deve chegar em 2020 com 815 cv
Agora que o V8 híbrido da Mercedes já estreou em modelos mundanos como o GLS580 e o GLE580, chegou a hora de usá-lo em seus esportivos. E o primeiro deles deverá ser algo brutal: a revista britânica Autocar flagrou um protótipo do AMG GT 4 portas em testes e, ao que tudo indica, trata-se do modelo GT 73, que terá mais de 815 cv.
As informações já haviam sido divulgadas isoladamente pelo chefe da Mercedes-AMG Tobias Moers ao longo dos últimos anos. Primeiro a Mercedes registrou uma série de combinações alfanuméricas que incluíam nomes com o número 73. Depois Moers disse que o V8 biturbo de 4 litros combinado aos motores elétricos desenvolveriam mais de 600kW — ou 815 cv.
Agora, o carro aparece em testes, sendo que o AMG GT já tem a versão 53 e 63S. A Autocar até fotografou o cofre entreaberto e o que se vê sugere a presença de um sistema elétrico de mais de 12 volts. Além disso, se a revista presenciou os carros em movimento, é evidente que eles puderam ouvir o funcionamento do conjunto híbrido, fora as conversas informais “em off” com a equipe da fabricante.
Ainda segundo a Autocar, o conjunto permitirá ao AMG GT 73 acelerar de zero a 100 km/h em menos de três segundos, além de rodar até 50 km com propulsão elétrica. O que ainda está no campo especulativo é a data de lançamento do carro, que é prevista para 2020. (LC)
JAC lança caminhão elétrico no Brasil
Enquanto a Volkswagen prepara a versão elétrica de seu caminhão Delivery Express, a JAC se apressou e anunciou nesta semana a chegada do iET 1200, seu próprio caminhão movido totalmente a eletricidade. As encomendas começam hoje (31), com entregas previstas para o final do ano.
O caminhão é pequeno, com PBT de 5,8 toneladas, e movido por um motor com potência equivalente a 177 cv, além de 122,4 kgfm de torque. Com autonomia total de 200 km, o caminhão precisa ficar 17 horas conectado a uma tomada comum, de 220 volts, para uma recarga completa. Em uma tomada trifásica de 380 volts, o tempo de recarga cai para 2 horas.
Voltado ao uso urbano, o JAC iET 1200 custa a partir de R$ 259.900, contra cerca de R$ 150.000 de um caminhão a diesel com porte e capacidade de carga semelhantes. Por outro lado, a JAC afirma que o custo ao rodar é bem inferior: para percorrer 200 km, gasta-se R$ 30 em energia elétrica, contra R$ 150 em diesel. (DH)
Citroën DS8 aparece em imagens vazadas na China
Remanejada pela Citroën para o segmento de luxo, a francesa DS deve ganhar, até 2020, um modelo para encarar as ofertas alemãs no segmento de luxo, como o Mercedes-Benz Classe E e o BMW Série 5. O carro vai se chamar DS8, e será lançado primeiro na China. Depois, na Europa.
Até agora não se sabe muito mais a seu respeito, mas duas supostas imagens promocionais foram publicadas no fórum francês Worldscoop. Pelo que se pode ver, o carro será feito com base no recém-lançado Peugeot 508 – os contornos das portas e da área envidraçada corroboram esta tese. Pode-se notar um quê de Audi nos faróis e lanternas (o que é meio decepcionante, considerando que a DS costumava ser mais criativa no design de seus carros). Mas, como se tratam de projeções com baixa resolução, alguns detalhes podem ficar diluídos. Fotos reais do sedã devem dar uma ideia melhor de como ele será.
Também dá para perceber que o entre-eixos do carro é ligeiramente mais longo que no 508, o que é comum em sedãs de luxo vendidos na China.
Ainda não há informações sobre versões e motorizações mas, se a linha do 508 for um indicativo, podemos esperar os motroes Puretech do Grupo PSA, como o 1.6 turbo Puretech de 180 cv ou 225 cv, e o 2.0 turbodiesel de 180 cv. (DH)
Cadillac apresenta novos sedãs esportivos CT4-V e CT5-V
A Cadillac lançou nessa quinta (30) dois sedãs esportivos novos, contrariando a atual tendência dos fabricantes americanos de investir apenas em SUV e crossovers. Com esses lançamentos a Cadillac busca expandir a linha V com modelos mais acessíveis e consolidar a imagem do fabricante entre os fãs de sedãs esportivos europeus.
Começando do menor, o CT4 foi apresentado oficialmente na versão esportiva V, portanto não existem detalhes sobre as versões mais civilizadas para comparar. Analisando pela aparência o CT4 parece ser uma reestilização profunda do ATS, ele inclusive usa a mesma plataforma Alpha do ATS e do Camaro. O CT4-V é movido pelo novo quatro cilindros 2.7 turbo da GM, que estreou na Silverado em 2018. No sedã esse motor produz 324 cv, 10 cv a mais que a picape, o único câmbio disponível é o automático de 10 marchas.
O CT4-V poderá vir com tração traseira ou integral, a distribuição de peso é de 50% para cada eixo e o diferencial de deslizamento limitado é mecânico. Freios Brembo e amortecedores magnetorreológicos completam o pacote de performance do menor sedã da Cadillac.
O sedã esportivo intermediário que a Cadillac apresentou é o CT5-V, que já era aguardado desde o lançamento do CT5 em março. Contrariando as expectativas, o CT5-V não usa o V8 Blackwing e sim o V6 3.0 biturbo usado no CT6, mas com potência reduzida para 360 cv no sedã menor. O cambio é apenas o automático de 10 marchas.
O sedã usa o mesmo Magnetic Ride Control 4.0 dr CT4-V e também é disponível com tração integral ou traseira. O diferencial de deslizamento limitado no CT5-V é eletrônico. O peso e sua distribuição entre os eixos não foram divulgados.
Os dois sedãs novos deixaram uma dúvida no ar sobre os novos rumos da linha V da Cadillac, ambos tem potência inferior em relação aos modelos anteriores. Em comparação com o ATS-V, o CT4-V tem 146 cv a menos, o antecessor usava um V6 3.6 biturbo de 470 cv. O CT5-V tem a maior desvantagem, 289 cv a menos que o V8 LT4 de 649 cv CTS-V. O CT5-V é menos potente até que o CTS V-Sport, versão de performance intermediária que tinha V6 3.6 biturbo de 425 cv.
A Cadillac não falou sobre versões mais potentes que essas apresentadas, a nova linha V pode ter uma posição intermediária como os 43 AMG da Mercedes. No release de lançamento Mark Reuss, presidente da GM, diz que esse foi apenas o começo da família V, há mais novidades a caminho. (ER)
Hipercarro elétrico da Lotus será apresentado dia 16 de julho
Conhecida por seus esportivos leves e divertidos, a Lotus prepara uma mudança dramática de foco para os próximos anos. Além de um SUV, que já foi confirmado há algum tempo, a tradicional fabricante britânica vai lançar um hipercarro elétrico chamado Type 130.
O superesportivo será o primeiro modelo totalmente novo lançado pela Lotus desde 2008, quando foi apresentado o Evora. Serão fabricadas 130 unidades na planta da Lotus em Hethel, Norfolk em algum momento de 2020. Agora, embora a data do início da produção não tenha sido revelada, já sabemos quando o carro será apresentado: no próximo dia 16 de julho, uma terça-feira. Daqui a um mês e meio.
Vamos ter que esperar um pouco mais para conhecer os detalhes técnicos, mas a Lotus afirma que o Type 130 será o primeiro hipercarro elétrico desenvolvido, fabricado e comercializado por uma fabricante do Reino Unido.
O pessoal da revista britânica Autocar obteve acesso exclusivo à fábrica da Lotus e apurou algumas informações. O conjunto elétrico deverá render potência máxima na casa dos 1.000 cv, com autonomia de ao menos 400 km.
Quanto ao desenho, a Lotus já divulgou um teaser com a silhueta do carro, e a Autocar fez uma projeção com base no mockup de argila – que eles viram de perto. O assoalho do Type 130 terá dutos Venturi com saídas integradas às lanternas traseiras, elemento inspirado pelos protótipos de Le Mans. A Lotus diz que o carro terá comprimento semelhante ao do Evora, que tem 4,4 metros de comprimento; mas será mais largo e mais baixo. Outro detalhe interessante será uma cobertura transparente na traseira, que permitirá observar a suspensão pushrod em ação. Além disso, o Type 130 não terá espelhos retrovisores, e sim câmeras.
A Lotus deverá redobrar a atenção a possíveis vazamentos (de informações!) a partir de agora, mas nós vamos ficar atentos. (DH)
Sem mudanças, Chevrolet Montana 2020 fica R$ 1.100 mais cara
Se você trombar com uma Chevrolet Montana 2020 nos próximos tempos, não vai ter como saber: lançada nesta semana, a picape é idêntica ao modelo 2019 em todos os aspectos.
O motor é o mesmo 1.4 EconoFlex de oito válvulas, com 99 cv a 6.000 rpm e 13 kgfm de torque a 3.200 rpm, acoplado a uma caixa manual de cinco marchas. O interior é o mesmo, com computador de bordo, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, banco dianteiro ajustável em altura e preparação para rádio de série. E o exterior é exatamente o mesmo, sem qualquer diferença.
A única coisa que mudou foi o preço, que ficou R$ 1.100 mais caro. Na versão LS, de entrada, a Montana custa R$ 54.290. A Montana Sport, que acrescenta faróis de neblina, rodas de liga leve de 16 polegadas, sistema de som com Bluetooth e conexão USB e rack de teto, custa agora R$ 65.090. (DH)