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Volkswagen Jetta GLI é lançado por R$ 145.000
A Volkswagen está apresentando na manhã desta quarta-feira (5) o aguardado Jetta GLI. O modelo é equipado com o motor 2.0 TSI de 230 cv, compartilhado com o Golf GTI, assim como o câmbio DSG de seis marchas com embreagem úmida (DQ250). Além disso, ele também troca o eixo de torção traseiro por um arranjo multilink, com o melhor controle de geometria que se espera em um esportivo.
Como esperado, o Jetta GLi será a versão de topo, adotando a lista completa de equipamentos do R Line acrescida de faróis de LED adaptativos, sistema de áudio Beats, bancos com revestimento de couro e aquecimento, banco do motorista com ajustes elétricos e memória, rodas de 18 polegadas com pneus 225/45, freio de estacionamento eletromecânico com função auto-hold, retrovisores com sistema de desembaçamento, borboletas para trocas de marcha no volante, cruise control adaptativo, quadro de instrumentos digital e teto panorâmico.
O preço é um pouco mais alto que nossa estimativa: R$ 144.990 (sugerimos que ele custaria “em torno de R$ 140.000”) e terá como único opcional o teto panorâmico, de R$ 4.990. As cores especiais “Prata Piryt”, “Cinza Platinum” (metálicas) e “Preto Mystic” (perolizada) não terão custo adicional. A paleta de cores ainda inclui o “Cinza Puro” (cor do modelo apresentado), o “Branco Puro” e o “Vermelho Tornado”.
Como soubemos em fevereiro deste ano, o modelo acabou praticamente idêntico ao americano. A única diferença é o câmbio DSG, que nos EUA tem sete marchas (possivelmente o DQ381) enquanto o brasileiro tem seis marchas. Essa opção certamente se deu por uma questão de custo, uma vez que o Golf GTI e o Tiguan usam esta transmissão, o que ajuda a reduzir seu custo e manter seu preço competitivo.
Com o mesmo conjunto do Golf GTI, o Jetta sai R$ 6.540 mais barato que o hatchback e insanos R$ 20.000 a menos que um Civic Si. Embora um sedã automático tenha apelo menos esportivo que um hatchback automático e um cupê manual, a versatilidade do porta-malas maior, do entre-eixos mais longo e das quatro portas, podem ser fortes argumentos de venda.
O FlatOut está no evento de lançamento do Jetta GLI. Nos próximos dias teremos a avaliação do modelo. Fique ligado! (LC)
BMW M8 é apresentado com até 625 cv
Já conhecíamos o BMW M8 em sua versão de competição desde o ano passado, e a fabricante também já havia mostrado o carro camuflado sem nenhum pudor. Agora, finalmente, o cupê esportivo foi apresentado em sua versão definitiva – como cupê e conversível.
O motor do M8 não é novidade alguma: trata-se do mesmo V8 biturbo de 4,4 litros empregado no BMW M5, com os mesmos 600 cv a 6.000 rpm e 76,4 kgfm de torque entre 1.800 e 5.600 rpm vistos no sedã. Na versão Competition, disponível para as duas carrocerias, são 625 cv a 6.000 rpm, enquanto o torque permanece o mesmo. Em qualquer um dos casos, o câmbio é sempre o automático ZF 8HP.
De acordo com a BMW, o M8 “normal” tem força o bastante para ir de zero a 100 km/h em 3,3 segundos no caso do cupê, e em 3,4 segundos no caso do conversível. Na variante Competition, são 3,2 segundos e 3,3 segundos, respectivamente. A velocidade máxima é sempre limitada em 250 km/h – a não ser que opte-se pelo M Drivers Package, que aumenta a velocidade máxima para 305 km/h.
A versão Competition também conta com suportes mais rígidos para o motor, cambagem levemente mais negativa na dianteira, amortecedores mais firmes e acabamento diferenciado no interior – incluindo um modo de condução extra, Track, além dos modos Road e Sport encontrados no M8 comum. As fotos de divulgação mostram o M8 Competition.
Assim como acontece no M5, o BMW M8 oferece a possibilidade de escolher manualmente entre tração nas quatro rodas ou apenas nas de trás – o que também implica no desligamento do controle de estabilidade. A BMW garante que, no modo 2WD, a experiência de condução tão purista e orgânica quanto em qualquer outro modelo M do passado. Além disso, a BMW incorporou ao M8 um botão que permite personalizar todos os aspectos de desempenho do carro e criar um modo 100% personalizado.
De série, o BMW M8 vem com discos de 394 mm na dianteira, com pinças de seis pistões – opcionalmente, pode-se encomendar discos de 400 mm em carbono-cerâmica. Os freios são abrigados sob rodas forjadas de 20”, com pneus 275/35 na dianteira e 285/35 na traseira.
Visualmente, o novo M8 também não surpreende – a BMW deu a ele para-choques com design mais agressivo, grade duplo-rim com acabamento em preto e um difusor maior na traseira para abrigar as quatro saídas de escape. Fora isto, há o pacote M Carbon que, como o nome diz, acrescenta fibra de carbono nas entradas de ar dianteiras, capas dos retrovisores, “bumerangues” nos para-lamas dianteiros e difusor traseiro.
A estreia em público do BMW M8 será no fim do mês, em um evento chamado #NextGen, realizado em Munique. O carro começará a chegar às concessionárias em setembro, custando a partir de US$ 133.000 (por volta de R$ 512.000 em conversão direta – este é o preço do cupê normal. O conversível custa US$ 142.500 (R$ 548.000). Já o M8 Competition sai por US$ 146.000 (R$ 562.000) e US$ 155.500 (R$ 598.000), respectivamente. (DH)
Lamborghini apresenta Huracán Sterrato, seu supercarro off-road conceitual
Superesportivos e trilhas geralmente não combinam, mas a Lamborghini decidiu imaginar como seria um Huracán off-road. O resultado foi o Huracán Sterrato, conceito apresentado pela fabricante nesta semana – com suspensão elevada, pneus lameiros, para-lamas alargados e outros acessórios típicos dos fora-de-estrada.
Feito com base no Huracán Evo, o Sterrato traz o mesmo V10 de 5,2 litros com 640 cv, acoplado ao mesmo câmbio de dupla embreagem e sete marchas. O sistema LDVI da Lamborghini, que integra todos os sistemas eletrônicos do supercarro, foi recalibrado para o uso off-road, com ajustes nos modos de tração e no acelerador eletrônico.
A customização externa fica por conta dos alargadores pretos nos para-lamas, da suspensão 4,7 cm mais alta, dos pneus mais bifudos e das skid plates na dianteira e na traseira. O carro também ganhou para-barros atrás dos pneus e saias laterais reforçadas em alumínio.
Ao que tudo indica, porém, trata-se apenas de um exercício de design – a Lamborghini não deverá tentar explorar novamente o território do lendário SUV LM002. (DH)
Novo supercarro de Gordon Murray vai pesar menos de uma tonelada e terá V12 aspirado
Gordon Murray revelou nessa terça (4) a ficha técnica de seu novo supercarro, o T.50. O novo projeto de Murray dá continuidade a proposta do McLaren F1 de um esportivo leve, com motor aspirado e focado no prazer ao dirigir, tudo isso usando o que tem de mais atual tecnologicamente.
Na ficha técnica há números surpreendentes sobre o carro, o primeiro deles é o peso de apenas 980 kg – um Up! TSI pesa 987 kg. O motor é um V12 novo projetado pela Cosworth e é o motor que gira mais alto usado em um carro de produção. Ele tem quatro litros de deslocamento, 659 cv, 45,8 kgfm e corte de giro em 12.100 rpm. O V12 é aspirado e tem admissão tipo ram air, ele é parte estrutural do chassi e usa ligas leves como magnésio e titânio. Esse motor manda a força para as rodas traseiras através de uma transmissão manual de seis marchas tradicional, com padrão em H, projetada pela Xtrac.
A carroceria do T.50 é feita de fibra de carbono, com o chassi também feito de fibra de carbono. O carro terá espaço para três ocupantes, com o motorista ocupando a posição central. A suspensão utiliza braços triangulares sobrepostos com molas e amortecedores inboard. Para ajudar a manter o esportivo grudado no chão Murray trouxe de volta o extrator de ar no assoalho do Brabham BT46B.
Gordon Murray disse em entrevista a revista Autocar que o T.50 é o equivalente moderno do McLaren F1. O projetista diz que seu carro não foi feito para quebrar recordes em pistas ou de velocidade máxima, o foco foi o envolvimento com o motorista e superar o F1. Murray não tem planos de fazer supercarros elétricos, com a tecnologia atual de baterias o carro seria pesado e teria autonomia muito baixa, isso é o oposto do que ele quer para seu novo carro.
O T.50 tem estreia prevista para 2022 e o preço é estimado de £2 milhões. (ER)
Mudanças no Código de Trânsito preveem substituição de multa por advertência para transporte de crianças sem cadeirinhas e fim dos faróis em rodovias duplicadas
O projeto de lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro apresentado ontem (4) ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro, propõe eliminar a multa para motoristas que transportarem crianças de forma irregular, substituindo-a por advertência.
Segundo a proposta, crianças de até 7,5 anos de idade devem ser transportadas nos bancos traseiros e utilizar “dispositivos de retenção” adaptados ao peso e à idade – cadeirinha ou assento infantil —, enquanto as crianças com mais de 7,5 anos e menos que 10 anos devem ser levadas no banco traseiro.
Segundo o governo federal, a aplicação de multas para motoristas fora das regras das cadeirinhas foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal. Em abril, o STF considerou inconstitucional a norma do CTB que permitia ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) criar sanções para infrações de trânsito — era o caso das multas para cadeirinhas. Em resumo: o Contran regulamentou a infração sem que houvesse embasamento legal no código de trânsito.
Atualmente, segundo a resolução do Contran, o transporte de crianças sem assentos infantis é considerado infração gravíssima, punida com multa e com retenção do veículo até que a irregularidade seja resolvida — seja pela instalação do assento ou chamando um táxi para levar a criança, uma vez que veículos de aluguel estão dispensados da exigência do assento.
Outra mudança proposta pelo governo federal é o fim da obrigatoriedade do uso de faróis durante o dia nas rodovias de pista dupla, mantendo a obrigatoriedade somente nas pistas simples. (LC)
Nova Yamaha Fazer é lançada por R$ 15.790
A Yamaha também apresentou uma novidade nesta semana: a Fazer 250 2020. Dito isto, a única coisa que mudou foi o catálogo de cores: agora, além das cores azul e preto, a moto pode ser comprada em vermelho brilhante.
Os demais aspectos da moto continuam os mesmos: o motor flex monocilíndrico de 249,5 cm³, com 21,5 cv e 2,1 kgfm de torque (etanol); o câmbio de cinco marchas; o painel digital com computador de bordo; o farol e a lanterna com LEDs de série; os freios ABS de série; e a garantia de quatro anos. (DH)