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Car Culture

Windsor, Cleveland, “Taubaté” e os motores-cidade da Ford

Imagine lançar um produto que foi preterido pelo público em pesquisas de mercado, que precisou ser improvisado para ser lançado, e que se tornou, digamos, obsoleto, quase que imediatamente após seu lançamento? Um desastre completo, não? Pois assim foi o lançamento do Ford Maverick. O original, não a picape. Ele foi exibido junto do Taunus alemão e do Cortina inglês ao público brasileiro, que adorou o Taunus. Mas como ele era um carro europeu avançado e o Brasil era uma roça sem dinheiro, crédito, estradas e com protecionismo, fazer um carro daquele por aqui era arriscado. Por isso, a Ford decidiu lançar o Maverick mesmo. Ele tinha cofre grande o bastante para colocar os motores que a Ford já tinha desenvolvidos no Brasil, e ainda tinha uma suspensão traseira simples e igualmente viável e desenvolvida localmente. E como se não bastasse entregar o oposto do que o público esperava, ainda veio a crise do petróleo tornar os motores impraticáveis. O Maverick só tomou jeito quando a Ford