FlatOut!
Image default
Automobilismo

A breve história da lendária Brasilia de Ingo Hoffman

Quando a Brasilia foi lançada, há exatos 50 anos, o grande sucesso de público do automobilismo brasileiro era a Divisão 3 dos carros de turismo. Havia a Divisão 1, que permitia somente carros originais, retrabalho no corpo do carburador e balanceamento do virabrequim, além de exigir gaiolas de proteção e remoção dos para-choques — o que era interessante por si, afinal, eram exatamente os carros que o brasileiro dirigia nas ruas, acelerando ao máximo nas pistas. Mas em termos de atratividade era difícil competir com a Divisão 3. Ali o regulamento permitia modificações extensas de carroceria, motor e suspensão, o que atraiu tantos pilotos que as corridas chegavam a ter mais de 40 carros no grid de largada. Foi nesse contexto que Ingo Hoffman entrou em cena no automobilismo nacional. Na época, Ingo era um rato de oficina, como ele mesmo se descreveu em algumas ocasiões. Costumava ficar na oficina de Gilberto Magalhães vendo os carros e as preparações, até que conseguiu seu prime