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História

A história de Alejandro De Tomaso, o pai do Pantera

Quando a gente vai andar em um carro com mais de 40 anos de idade, nos preparamos para calibrar os sentidos e as expectativas. Normalmente temos que dar um desconto para seu comportamento, velocidade e capacidade; afinal o mundo mudou muito, e a tecnologia, como ela é conhecida por fazer, se moveu adiante. Principalmente quando se fala de supercarros de motor central. Olhando os números, um supercarro dos anos 1960 não tem melhor desempenho do que um hot-hatch moderno. Mesmo o Mazda Miata, carro que em alguns círculos é chamado de fraco e chocho, acelera mais que a maioria dos supercarros da era de ouro. E mais: a estabilidade e dirigibilidade evoluíram demais. A aderência e conforto de rodar, nem se fala. Tudo, de pneus a batentes de suspensão, de detalhes de geometria a amortecedores, evoluiu sobremaneira, fazendo os supercarros modernos algo simplesmente inacreditável. E nem falamos aqui dos controles eletrônicos diversos, e o conforto interno. Comparar um supercarro moderno com um anti