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Volkswagen continua mostrando a nova Amarok
Bem… não exatamente “a Volkswagen Amarok”, e sim mais teasers estilizados, que parecem mais aqueles filtros de transformar fotos em ilustrações realistas. Depois de ver as ilustrações da dianteira e do interior da Amarok, agora podemos ver um pouco mais da lateral e da traseira da picape.
As proporções de cabine/capô/caçamba não serão muito diferentes da atual geração — e como poderiam ser? —, mas, debaixo da identidade Volkswagen ela terá a plataforma Ford T6, usada na próxima geração da Ranger, e o motor V6 TDI da Volkswagen, bem como um 2.0 TDI para determinados mercados.
A semelhança proporcional com a atual geração se deve ao fato de esta nova geração não ser maior que a atual, embora vá ganhar uma altura de rodagem/vão livre mais altos. Além disso, a Volkswagen promete uma série de assistências de condução “inéditas” no segmento das picapes médias. Os detalhes? Bem… isso é apenas um detalhe.
O lançamento da nova Amarok está previsto para 2022, e a picape será produzida em Silverton, na África do Sul, e na Argentina, na fábrica de General Pacheco, que deverá abastecer o mercado brasileiro. (Leo Contesini)
Nova geração da S10 será apresentada ainda em 2022
Passou rápido: a atual geração da S10 está completando 10 anos de mercado e, por isso, está prestes a ser substituída. Segundo o pessoal do site GM Authority a nova geração será revelada em outubro, logo após o encerramento da produção da Colorado nos EUA. Com isso, a S10 irá substituir a Colorado americana e a atual S10.
Os dois modelos já compartilham plataforma, mas agora o visual também será unificado e a S10 será o produto global da GM no segmento das picapes médias. Ela será baseada na arquitetura GMT 31XX_2, uma evolução da atual S10 que é capaz de receber powertrains híbridos.
O pessoal do GM Authority também diz que a S10 será influenciada pelo porte da Colorado, o que significa que ela deverá ficar pouca coisa maior, porém sem mudar de categoria. A motorização deverá continuar a mesma, ao menos no Brasil, com revisões para controle de emissões e produção de mais potência e torque. (Leo Contesini)
Andretti quer entrar na F1 em dois anos
Depois de tentar comprar a Alfa Romeo e não conseguir, a Andretti Autosport, chefiada por Michael Andretti, o filho do Mário, planeja criar uma nova equipe de Fórmula 1 para disputar a categoria a partir de 2024. Segundo o próprio Mario Andretti, Michael entregou à FIA uma proposta para disputar a Fórmula 1 sobre o nome de Andretti Global, e já tem os US$ 200.000.000 da “taxa de inscrição”. Resta saber se a FIA irá aprovar a equipe.
A Fórmula 1 é disputada por 10 equipes desde 2016, o que reduz o grid a 20 carros. Antes disso, a contagem de equipes variava entre 11 e 12, o que significava 22 e 24 carros na disputa. O regulamento permite até 13 equipes/23 carros, o que significa que há ao menos duas vagas “sobrando” na categoria. E Michael quer uma delas.
A intenção de Michael é ser “a equipe americana” na F1 — algo que a Haas já diz ser. A Haas, contudo, tem um staff europeu — o que inclui seus pilotos. Já Andretti pretende colocar ao menos um americano no cockpit, algo que não acontece desde 2015, quando Alexander Rossi disputou o GP do Brasil daquele ano pela Marussia. (Leo Contesini)
RML Short Wheelbase: Uma Ferrari 250 GT SWB revivida
Um Ferrari nunca é um carro usado; praticamente deixa de ser zero-km para virar um clássico, sem depreciação quase nenhuma no meio. Só este fato já explica um pouco seu preço alto: se não deprecia, não custa, na verdade, nada. Mas o fato é que, mesmo entre elas, existem as que são mais valorizadas. E não há dúvida de quais são: as que foram boladas pelo engenheiro Giotto Bizzarrini. Mais especificamente, a 250 GT SWB, e a 250 GTO.
Já a algum tempo, por isso, ficaram tão valiosas (as GTO passando dos 50 milhões de dólares) que não podem ser usadas sem medo; seus donos acabam encomendando cópias à conceituadas casas de restauração que, a um custo de um ou dois milhões de dólares, são apenas uma fração do preço das reais, mas que podem ser usadas em pista sem dó, sem o medo de destruir um objeto absolutamente inestimável.
Não demoraria, claro, para alguém dar um passo adiante, e criar um “restomod” baseado nelas. Um destes casos é este: a RML Short Wheelbase. A RML é “uma das principais empresas de engenharia automotiva de alto desempenho do mundo” e está localizada perto de Northampton, no Reino Unido. O Short Wheelbase, que é basicamente uma versão fortemente modernizada do 250 GT SWB. Na verdade, é mais do que isso, pois o veículo não compartilha quase nada com a Ferrari original.
O design é obviamente de um 250 GT SWB, mas tem alguns detalhes que o mudam levemente, meio como a Singer faz com Porsches. Um exemplo são os faróis redondos com lentes de projetor integradas e os pneus significativamente mais largos na frente e atrás. Outras modificações incluem as ponteiras de escape cromadas, espelhos laterais cromados e rodas de estilo retrô.
Como não poderia deixar de ser, a RML construiu a Short Wheelbase com uma atenção incrível aos detalhes. A carroceria tem 99% das dimensões dentro de uma tolerância de 2,5 mm. A pintura exigiu camadas de primer de carbono especial, primer regular e uma camada de base prateada que dá ao primeiro carro esse visual impressionante.
Apesar da RML não dar mais detalhes, o carro parece ser montado em cima de uma 550/575 Maranello dos anos 1990; sob o capô está o motor V12 de 5,5 litros dela levemente preparado, que entrega 479 cv e 57mkgf de torque. O 0-96 km/h é possível em 4,1 segundos, e a velocidade máxima, 290 km/h por hora. O câmbio é manual de seis marchas.
A RML montará apenas 30 exemplos do Short Wheelbase, cada um exigindo aproximadamente seis meses de trabalho e espera. O preço base é de £ 1,35 milhão, ou cerca de US $ 1,84 milhão, entregue na Inglaterra. (MAO)
VW e-Up! Volta a ser vendido na Alemanha
A Volkswagen anunciou oficialmente que agora está aceitando pedidos para o e-Up! na Alemanha, depois de ter descontinuado o modelo 14 meses atrás. A VW parou a produção do e-Up! desde o final de 2020, para que pudessem lidar com a falta de automóveis para a venda durante a pandemia. A produção do EV retomou ao poucos ao longo de 2021 e agora a montadora está em condições de reabrir as carteiras de pedidos na Alemanha, com um lançamento gradual para outros mercados europeus em breve.
O e-Up! está disponível exclusivamente no acabamento Style Plus, incluindo as rodas de liga leve “Blade” de 15 polegadas, ar condicionado Climatronic, volante multifuncional de couro e Lane Assist. O motor elétrico dá 83 cv, praticamente o mesmo do 1.0 aspirado a gasolina, mas com muito mais torque, claro: 22 mkgf, constante desde zero rpm. A bateria de 32,2 kWh suporta carregamento rápido de 40 kW DC, e permite uma autonomia de 260 km.
Desde sua estreia em 2013, a VW vendeu mais de 80.000 unidades do e-Up. O carro recebeu uma atualização técnica importante em 2019 com a adição de uma bateria maior aumentando sua autonomia, antes de 160 km. A grande maioria das vendas totais ocorreu na Alemanha no ano passado, com 30.800 entregas, tornando-o o segundo EV mais popular em seu mercado doméstico em 2021.
A VW provavelmente continuará oferecendo o e-Up! por mais alguns anos; ainda não se sabe exatamente qual será seu sucessor, mas provavelmente será baseado em sua linha ID. (MAO)
O V12 Aston Martin poderá sobreviver em baixa produção
Herr Tobias Mors, o CEO da Aston Martin, parece ter criado problemas ao recentemente indicar que os V12 da companhia morreriam logo. Os cupês V12 da empresa, embora sem futuro como fazedores de lucro, precisam existir para dar base de prestígio para o resto da linha, como cada vez mais parece ser o 911 na Porsche.
Questionado pela Autocar se o V8 do DBX 707 – uma versão modificada do motor mais potente da Mercedes-AMG – poderia substituir o V12 no Aston Martin DBS e o DB11, Moers disse: “Não, não faremos isso. O V12 ainda tem potencial, e ter o V12 Vantage mostra que ainda há espaço para um V12 em nossos carros esportivos.”
Disse também que “O V12 Vantage dá uma impressão de onde nos movemos com a marca. É o carro esportivo de mais alto desempenho que a Aston já fez. Dá uma ideia do que vamos fazer com a fabricação de carros esportivos.” Moers revelou porém que o fim do ciclo de vida dos V12s será 2026-2027. “Ainda existem clientes pedindo ele; são poucos mas não estamos falando de produção em massa.”
Esta nova declaração do CEO pode sugerir que o V12 pode se tornar uma oferta altamente personalizada ou ser usado apenas em edições especiais ultraexclusivas. E que, talvez, as notícias de sua morte tenham sido exageradas. (MAO)
Navio de carga com 1100 Porsches e 189 Bentleys pega fogo e é abandonado.
Felicity Ace, o navio que pegou fogo na quarta-feira com cerca de 4.000 veículos a bordo, ainda está em chamas e à deriva no Oceano Atlântico hoje. Os bombeiros estão a caminho do navio, o que pode ser difícil de apagar por causa de alguns veículos elétricos a bordo. Ainda não se tem ideia do que causou o incêndio.
O navio estava a caminho da Europa para os EUA com uma carga de veículos novos a bordo quando pegou fogo na quarta-feira perto dos Açores. Todos os 22 tripulantes foram resgatados e o navio ficou à deriva e em chamas. Houve relatos de que seria rebocado para os Açores, mas o navio de 650 pés de comprimento é muito grande para o porto. O navio provavelmente será rebocado de volta para a Europa ou para as Bahamas, disse à Reuters o capitão João Mendes Cabeças, do Porto da Horta nos Açores. Cerca de 1.100 veículos Porsche, 189 veículos Bentley e aproximadamente 100 veículos Volkswagen Golf R, GTI, Arteon e ID.4 estavam no navio, de acordo com relatórios da Automotive News e Bloomberg.
Equipes de combate a incêndios e equipes de resgate estão a caminho de lidar com o grande incêndio, que pode ser mais difícil de controlar com baterias de veículos elétricos a bordo. Já existem especulações de que os próprios elétricos tenham sido a causa do incêndio, mas um porta-voz da Porsche disse à Car and Driver: “É muito cedo para especular sobre a causa do incidente”.
A empresa de software Skytek divulgou um relatório hoje que afirma que o valor de mercado estimado do Felicity Ace é de US$ 24,5 milhões, enquanto o valor total dos 3.965 veículos pode ser superior a US$ 500 milhões.
Os incêndios em navios de carga foram a terceira causa de perdas de transporte na última década, e houve 10 incêndios em navios de carga de “perda total” em 2020, de acordo com a Reinsurance News. Embora, em geral, o setor de transporte marítimo tenha melhorado seu histórico de segurança nos últimos 10 anos, as balsas roll-on-roll-off (RORO) correm alto risco de incêndio.
“Para facilitar o transporte de automóveis, os espaços internos não são divididos em seções separadas, como outros navios de carga”, disse Rahul Khanna, chefe global de consultoria de risco marítimo da Allianz Global Corporate & Specialty, ao Reinsurance News. “A falta de anteparas internas pode ter um impacto adverso na segurança contra incêndio e um pequeno incêndio em um veículo ou bateria pode ficar fora de controle muito rapidamente. Os veículos não são facilmente acessíveis depois que o carregamento é concluído.” (MAO)
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