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Renault Alaskan flagrada no Brasil, Mercedes Classe X pode ser cancelada
Há exatamente uma semana, no Zero a 300 de segunda-feira (22), vimos que a parceria entre Daimler e Renault está prestes a ser encerrada e que isso poderia ser uma explicação para a ausência da picape Classe X no Salão do Automóvel e para a atual indefinição sobre o lançamento da Renault Alaskan e da própria Classe X na América do Sul.
Na ocasião, dissemos que a picape da Mercedes dificilmente seria lançada caso a parceria fosse encerrada, uma vez que ela seria produzida na fábrica da Renault Nissan na Argentina. Agora, durante o final de semana, a Mercedes anunciou que a Classe X não será mais produzida na Argentina, o que afasta ainda mais a picape do mercado brasileiro. A picape atualmente é produzida somente na Espanha, e sua importação não seria beneficiada pelas isenções tributárias como a importação da Argentina, o que certamente a tornaria pouco competitiva.
Curiosamente, nesta última semana o leitor Luiz Felipe de Carvalho flagrou a picape circulando despreocupadamente em Curitiba, sem nenhum tipo de disfarce. A picape parece ser a mesma que desembarcou no Brasil em fevereiro de 2017, uma vez que está com placas cinza (o Paraná adotou as placas do Mercosul em dezembro de 2018) e é um modelo 2016/2017 2.5 4×4 trazido do México.
O flagra não é uma comprovação de que a Alaskan será finalmente lançada no Brasil — muitos carros inéditos no país circulam como carros de serviço do fabricante, como o Toyota CH-R que é “flagrado” de vez em quando nas estradas paulistas. Mas, até o início deste ano, o lançamento da picape franco-argentina também era incerto por conta da semelhança com a Nissan Frontier e pela concorrência da Mercedes Classe X, que é uma marca de mais prestígio tanto no segmento de carros de passeio quanto no segmento de utilitários. Mas, considerando um cenário em que a Mercedes Classe X não seja vendida no Brasil, o cenário se torna mais favorável para a Alaskan.
Tudo indica, portanto, que o jogo virou: a Classe X, que estava confirmada, não será mais lançada no Brasil; a Alaskan, que tinha futuro incerto, acabará chegando em 2020, depois que a produção argentina for iniciada. (LC)
Renault Kwid Outsider começa a ser vendido em maio
A versão aventureira do Renault Kwid (ele não era um SUV?), a Outsider, foi apresentada ao público durante o Salão do Automóvel, em novembro de 2018. Agora, seis meses depois, o hatch com suspensão elevada está prestes a ser lançado: ele será mostrado à imprensa nos dias 14 e 15 de maio e, em seguida, chegará às concessionárias.
Sendo o Renault Kwid um hatchback elevado por natureza, a versão Outsider aposta apenas em adereços e acessórios para ganhar visual mais próximo de um utilitário – ele tem barras no teto para, adesivos nas laterais, molduras mais robustas para os faróis de neblina, apliques nos para-choques para simular skid plates e emblemas “Outsider”. As calotas têm o mesmo desenho das usadas na versão intense, porém pintadas de preto.
O interior, por sua vez, ganhou apliques laranja no volante, na manopla do câmbio, na moldura da central multimídia e nos revestimentos das portas. A cor também aparece em detalhes nos bancos, que receberam uma nova textura.
Mecanicamente, não há alterações – o Kwid Outsider terá o mesmo motor 1.0 SCe, de três cilindros, com 70 cv a 5.500 rpm e 9,8 kgfm de torque a 4.250 rpm quando abastecido com etanol. Com gasolina a potência é de 66 cv e o torque, de 9,4 kgfm, às mesmas rotações. O motor é acoplado a uma caixa manual de cinco marchas. (DH)
Aston Martin irá lançar Vantage AMR manual
A Aston Martin divulgou em suas redes sociais um teaser do Vantage AMR, que se seguir os outros modelos com essa sigla será uma versão especial de produção limitada do esportivo. O teaser contem uma imagem minimalista de três pedais, indicando que o modelo terá cambio manual.
Os V8 Vantage e V12 Vantage AMR eram equipados com câmbio manual, o modelo V12 foi o carro mais potente da marca na época. Ainda não se sabe qual será a transmissão manual usada, em 2016 a Aston Martin usou uma de sete marchas com a primeira dogleg no V12 Vantage S. A caixa manual de sete marchas era uma versão da automatizada monoembreagem feita pela Graziano. (ER)
Dafra Apache RTR 200 começa a ser vendida por R$ 12.500
Dois anos após ser mostrada no Salão Duas Rodas, em 2017, a Dafra Apache RTR 200 finalmente começa a ser vendida no Brasil. Projeto da indiana TVS, a Apache RTR 200 é montada na Zona Franca de Manaus, no Amazonas, em regime CKD. Nas lojas, ela custa R$ 12.490.
A Apache RTR 200 é uma evolução da Apache 150, com visual renovado e um novo motor monocilíndrico de 197,75 cm³, com 21 cv e 1,85 kgfm de torque. O motor é acoplado a uma caixa de cinco marchas com embreagem deslizante, que evita o travamento da roda traseira em reduções de marcha.
A Apache RTR 200 também tem suspensão traseira mono-amortecida com sete posições de regulagem. Os equipamentos incluem painel digital completo, carregador USB para celular, setas e lanternas de LED e rodas de liga leve de 17 polegadas. Os freios usam discos nas duas rodas, com 270 mm na frente e 240 mm atrás, e possuem atuação combinada (CBS) – alternativa mais acessível ao sistema ABS, sendo que todas as motos novas vendidas no Brasil precisam ter ao menos um dos sistemas de série. (DH)
Mercedes-AMG terá apenas modelos com tração nas quatro rodas
Depois do anúncio de que todos os modelos AMG serão eletrificados a partir de 2021, o chefe da divisão esportiva da Mercedes, Tobias Moers, confirmou que a próxima geração de modelos AMG terão tração nas quatro rodas para atender à demanda dos clientes.
Durante uma entrevista aos britânicos da Autocar, Moers confirmou que os carros de tração traseira já não são mais a opção preferida dos clientes e, por isso, não faz sentido investir nesses veículos. “Os clientes responderam e a maioria quer tração nas quatro rodas. Quando fizemos o Classe E de tração traseira e oferecemos o modelo com tração nas quatro rodas, 90% optou pelo 4WD.”
Felizmente, o sistema não será permanente como na Audi. Ao menos nos sedãs e cupês tradicionalmente equipados com tração traseira. Moers lembrou que o atual E63 tem o “modo drift” que permite ao modelo rodar com tração traseira se desejado. (LC)
Chevrolet divulga novo emblema para o Corvette de motor central
A Chevrolet revelou na página oficial do Corvette no Facebook a logo que será usada na oitava geração do esportivo. A nova logo tem formato mais inclinado, as bordas que eram prateadas agora são pretas, mantendo a bandeira quadriculada e o simbolo da Chevrolet. Agora as duas “bandeiras” ficam unidas, eliminando um detalhe em fora de V do centro.
A apresentação da logo é mais um teaser que precede o lançamento do novo Corvette de motor central, que já vem sendo divulgado pela Chevrolet. A GM está contratando 400 funcionários e criou um segundo turno na fábrica de Bowling Green para a produção da nova geração. O novo Corvette tem estreia marcada para o dia 18 de Julho. (ER)
Erik Buell volta à ativa com motocicletas elétricas Fuell
Fundada por Erik Buell em 1983, a americana Buell era conhecida por suas motos de visual inconfundível, com características inovadoras – como o tanque de combustível embutido no quadro. A Buell foi uma divisão da Harley-Davidson entre 1993 e 2009, e depois foi descontinuada como parte de uma reestruturação geral da Harley (e consequência da crise econômica que acometeu o mundo todo naquele ano).
Agora, Erik Buell está de volta à indústria motociclística com uma nova marca, a Fuell. A startup pretende focar-se na mobilidade urbana, oferecendo motocicletas elétricas com o visual caracterítico das antigas Buell. Ironicamente, o nome da nova empreitada é um trocadilho de Buell e fuel, que significa “combustível” em inglês.
O primeiro modelo será a Fuell Flow, que usará um motor elétrico de 11 kW, de força equivalente a uma moto 125, na versão de entrada; ou de 35 kW na variante de topo, que tem desempenho semelhante à de uma moto de 500 cm³. Curiosamente, o motor elétrico fica montado na roda traseira, enquanto as baterias são posicionadas no local onde ficaria o motor em uma moto convencional. Segundo a Fuell, a Flow será capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,7 segundos e terá autonomia de até 240 km com uma carga, em uso urbano.
O preço da moto ainda não foi definido, e as entregas estão previstas para o ano de 2021. Mas a Flow já está em pré-venda, mediante um depósito de US$ 500. (DH)