a bristol cars ltd sempre foi uma empresa de produçao extremamente pequena nao mais que 50 carros por ano sairam da fabrica de filton nos ultimos 30 anos na verdade nos ultimos 10 anos nao fizeram absolutamente nada a empresa fechou em 2011 e foi revivida em seguida reformando carros antigos e tentando terminar o projeto de um novo carro chamado bullet mostrado em 2016 mas semana passada chegou a noticia de que fechou definitivamente [caption id= attachment_252918 align= aligncenter width= 999 ] bristol bullet 2016[/caption] nao e nenhuma surpresa nem uma grande perda; estava efetivamente morta praticamente apenas deitou e fechou os olhos agora o carro bristol na verdade ja tinha morrido em 2011 quando o ultimo blenheim foi produzido o bristol fighter produzido a partir de 2004 e o proposto bullet apesar de fantasticos eram outra coisa tentativas frustradas de trazer o bristol ao mundo moderno tal coisa era impossivel claro um bristol e muitas coisas mas moderno nunca foi um adjetivo adequado para os produtos de filton o primeiro bristol como veremos ja nasceu como uma revisao de um projeto de 10 anos de idade o apelo da marca na realidade e o oposto do tecnicamente avançado as qualidades do carro sempre foram ligadas a exigencias de um mundo mais pragmatico menos frivolo e mais serio durabilidade permanencia elegancia antes de moda funcionalidade na frente de aparencia suavidade e conforto antes de desempenho em pista parafusos expostos ao inves de clips plasticos para serem montados e desmontados inumeras vezes um bristol todos sabem deve durar mais que seus donos [caption id= attachment_252920 align= aligncenter width= 999 ] blenheim s3 um carro de 2011 mas feito com antigamente[/caption] nao era um carro bonito mas tudo ali tinha o seu motivo de ser muita gente nao entende como algo tao feio podia ser vendido tao caro mesmo feito a mao mas o cliente da bristol e sua legiao de fas sabia o porque de tudo ali o eixo dianteiro la na frente depois do motor como um carro pre guerra inclusive com lugar para o estepe na lateral onde nao atrapalha o compartimento de carga do outro lado oposto ao estepe fica a bateria rodas e pneus de tamanho tecnicamente certo hoje pequenos e com aparencia estranha mas nao importa baixa massa nao suspensa bastante lateral de pneu para absorver impactos e aderencia suficiente para sua funçao [caption id= attachment_252922 align= aligncenter width= 636 ] estepe como antes da segunda guerra entre o eixo dianteiro e a cabine[/caption] a cabine recuada tinha espaço para 4 pessoas adultas; e portanto alta e estranha vista de hoje as laterais acabam retas sem reduçao na seçao conforme a altura do carro sobe uma regra de ouro do design mas que consome espaço de cabeça para ocupar o maximo do espaço de sua sombra ao meio dia assim a largura e reduzida crucial num pais como a inglaterra cheio de ruas e estradas estreitissimas mas de novo algo que nao ajuda uma aparencia moderna a tampa do porta malas vai ate o assoalho que e totalmente plano e enorme muita coisa num bristol agrada apesar de ser antitese do moderno o interior tem espaço generoso para 4 mas tambem colunas finissimas e o teto e alto dando uma sensaçao arejada e uma visibilidade incrivel para brisa proximo do motorista e nao la longe na frente como hoje e na verdade algo que perdemos mas que era comum ate 1990 o carro acaba perto de voce logo ali depois da fina porta da coluna estreita do vidro pertinho voce esta menos dentro dele e mais parte do mundo la fora eu morro de saudade disso porque muda completamente o ato de dirigir e te coloca mais perto da açao com sensaçoes impossiveis no isolamento sorumbatico de um carro de hoje [caption id= attachment_252924 align= aligncenter width= 999 ] interior de um blenheim s3 console central estreito largura contida mas otimo espaço [/caption] a ventilaçao do interior e um caso a parte 3 sistemas separados aquecimento direcionado aos pes e para brisa admissao de ar fresco pelo meio ar condicionado totalmente separado e dizem os donos de bristol pode se abrir as janelas em velocidade que nao acontece um furacao de som e vento mais uma prova que era um carro de um tempo que passou cinzeiros grandes para charutos em todos os bancos o complexo sistema de ventilaçao e inclusive capaz de manter o ar fresco com quatro fumantes a bordo dizia a empresa o bristol blenheim de 2011 ainda tinha um chassi separado motor v8 americano vareteiro cambio automatico a empresa mantinha que o chassi parrudo era baixo e assim baixava cg e tambem dava pontos de ancoragem baixos para uma suspensao de geometria bem cuidada independente duplo a na frente eixo rigido com cinco links atras o motor dava torque em baixa e alta era suave como seda e assim era tambem a transmissao anacronico com certeza antiquado sem sombra de duvida mas para viagens a alta velocidade pela inglaterra com grande conforto era ainda sensacional ou se ama ou se odeia um bristol praticamente nao ha meio termo possivel mas de ambas as formas um carro que da reaçoes extremas apaixonadas definitivamente nao e um toyota corolla que nao ofende ninguem mas sobre o qual ainda nao se escreveram poemas apaixonados e tudo fica mais interessante quando se olha a historia da marca um clone ingles da bmw que evoluiu para um lugar totalmente diferente da marca bavara a ponto de ter nada em comum com ela hoje mas que veio do mesmo lugar uma incrivel historia de mutaçao genetica e adaptaçao ao ambiente frazer nash e bmw entre debaixo de um blenheim de 2011 e veja que o chassi acaba antes do eixo traseiro este suspenso por barras de torçao e um braço watts ambos fixos no chassi um desenho muito parecido com o do seda bmw 326 de 1936 que por sua vez tem esse desenho de chassis acabando antes do eixo inspirado nos austin seven de 1922 no seven o eixo e suspenso de forma diferente por molas quarto de elipse mas a derivaçao genetica e clara e irrefutavel; esta ali para quem quiser ver [caption id= attachment_252929 align= aligncenter width= 382 ] traseira do austin 7 1922 repare como o chassi acaba na mola quarto de elipse o suporte do tanque vai aparafusado ao seu fim [/caption] tudo isso porque o carro bmw deriva do austin seven e o bristol deriva dos bmw confuso calma que explico [caption id= attachment_252930 align= aligncenter width= 999 ] suspensao traseira do bristol 400 a ligaçao inferior e presa em uma barra de torçao[/caption] a bmw la no seu inicio era uma fabrica de motores aeronauticos depois da primeira guerra acaba por fabricar motores de motocicleta e estacionarios para sobreviver a proibiçao de produzir material belico motor de aviao incluso acaba por se tornar um popular fabricante de motocicletas ao mesmo tempo que compra uma fabrica de automoveis da turingia chamada dixi dixi por sua vez tinha so um produto o austin seven ingles produzido sob licença a partir de 1928 portanto o austin seven alemao se chamava bmw 3/15 da 1 a bmw era ja uma empresa orgulhosa de sua engenharia e em pouco tempo para de pagar licença o 3/20 de 1932 apesar de claramente derivado do seven era ja um bmw enquanto isso em isleworth londres h j aldy aldington e seus irmaos tomavam posse de um pequeno fabricante artesanal de carros esporte fundado por archie frazer nash os frazer nash dos irmaos aldington se tornariam famosos mundo afora desproporcionalmente a seu pequeno tamanho e a produçao em quantidades pifias eram carros esporte e de competiçao de sucesso mundo afora fazendo curvas de lado seus pequenos motores gritando freneticamente e seus pilotos em contra esterço extremo tinha que ser assim os frazer nash nao tinham diferencial a transmissao de 4 marchas tinha na verdade 4 correntes cada uma com uma relaçao diferente e acoplamentos simples selecionavam qual delas estaria em uso durante grande parte dos anos 30 os pequenos carros formaram uma verdadeira comunidade de entusiastas e venceram inumeras provas eram e ainda sao divertidissimos de dirigir uma experiencia unica [caption id= attachment_252931 align= aligncenter width= 999 ] bmw 315/1 roadster[/caption] em 1935 aldy vai competir no continente com uma equipe de sua fabrica e la e vencido por um novo carro esporte bavaro o bmw 315/1 uma volta no carro faz aldy ainda mais espantado alem de mais veloz o bmw era um carro muito mais sofisticado que seus frazer nash tinha uma suspensao de verdade que absorvia impactos com curso generoso ao contrario das molas de granito dos seus carros e a carroceria em chapa de aço estampada era mais bonita e mais bem feita h j nao era um cara de perder oportunidades de negocio monta em seu frazer nash de competiçao e vai ate munique e faz um primeiro contato com a direçao da empresa logo se tornaria o exclusivo importador dos bmw para a inglaterra que la se chamariam frazer nash bmw aldy importou motocicletas e toda linha de automoveis da marca bavara para seu pais mas fez mais se tornou importador do famoso fabricante de avioes messerschmitt que vendia o taifun um monomotor particular seu relacionamento com essas empresas alemas e otimo e aldy se torna amigo pessoal de varios engenheiros e executivos da bmw algo que faz os seis anos de guerra que se seguem especialmente tristes bristol aeroplane company ao fim da guerra a primeira coisa que o entao tenente coronel da inteligencia naval h j aldington faz e dar um jeito de visitar munique ainda tinha alguns bmw pre guerra no estoque para vender e sua oficina e estoque de peças de reposiçao ainda fariam movimentar o caixa por um tempo mas estava claro que precisava voltar a importar ou em breve fecharia as portas chegando la um impacto a cidade e a fabrica da bmw em ruinas completas a fabrica de automoveis ficara do lado russo em eisenach perdida para sempre franz popp o presidente preso pelos aliados e amargurado nunca mais voltaria a bmw aldy tem um fortuito encontro muito emocional tres engenheiros da bmw magros e maltratados topam com ele nas ruinas da fabrica o reconhecem e lhe dao um forte abraço aos prantos encontra tambem fritz fiedler chefe da engenharia e o ajuda a conseguir autorizaçao para voltar a produzir peças de reposiçao para carros e motos e uma viagem importante mas que mostrou a aldy que seria dificil ter algo para vender tao cedo ao voltar a londres seu irmao don tem uma soluçao como trabalhou durante a guerra na bristol aeroplane company de filton sabia dos planos de sir george white para a produçao de motores de automoveis no pos guerra rapidamente os irmaos aldington conseguem combinar um plano com a bristol produzir carros inteiros e nao so motores baseados nos bmw o carro se chamaria frazer nash bristol produzido em filton e entao vendido pela organizaçao dos aldington [caption id= attachment_252933 align= aligncenter width= 999 ] bmw 327/80 base para o primeiro bristol[/caption] aldy deixa dois cupes 327/80 com a bristol para estudo ao mesmo tempo uma outra viagem para a devastada munique se inicia o piloto de testes tom brooke smith levaria aldy e don aldington e mais 3 engenheiros da bristol para munique em um bombardeiro short sterling partindo da fabrica da bristol em filton a viagem podia render um filme o piloto tem reaçao alergica as vacinas obrigatorias que tomou para adentrar territorio devastado pela guerra obrigando pouso forçado em bruxelas onde ficaram 3 dias esperando a sua melhora ao retomar a viagem nao conseguem chegar em munique devido a nevasca a torre de stuttgart operada por americanos nao quer permitir seu pouso mas o piloto manda a torre as favas e pousa mesmo assim em meio a tempestade todos tem que dormir no aviao num frio lascado como puniçao so no dia seguinte quase uma semana depois de partir conseguem chegar a munique mas a aventura foi um sucesso de qualquer forma tres motores e uma multidao de desenhos referentes aos modelos bmw 326 327 e 328 voltam com os ocupantes para filton o voo de volta para compensar foi tranquilo muito se fala em reparaçao de guerra e em roubo de propriedade intelectual sobre este famoso evento mas h j aldington na verdade ganhou de presente esse material que carregou e um boa sorte de seus amigos alemaes apenas a fabrica estava em ruinas e ninguem sonhava ou queria saber dos carros do pre guerra ali aldington com sua alta patente militar ajudou a empresa de varias maneiras em suas duas visitas e era amigo de todos os sobreviventes nao houve intervençao estatal nem roubo nem muito menos contrato algum com um aperto de mao a bmw deu o projeto de seus melhores carros do pre guerra para a bristol inglesa na verdade para h j aldington de graça simples assim o bristol 400 mas a junçao da frazer nash e a bristol nao durou muito uma empresa enorme como a bristol aeroplane co levava seu tempo para fazer as coisas e aldy tinha que vender algo ontem a joint venture acaba sem produzir nenhum carro mas com um contrato de fornecimento de motores para o novo carro frazer nash h j aldington assim sai de nossa historia e da bristol sumariamente [caption id= attachment_252934 align= aligncenter width= 800 ] bristol 400 baseado no bmw mas diferente[/caption] a bristol tinha duas opçoes ali ferramentar uma carroceria estampada e uma produçao seriada para alto volume como a bmw ou criar a carroceria em sua fabrica como os avioes manualmente e com isso vender um veiculo mais exclusivo a volumes bem menores e preço mais alto sua decisao pelo menos inicialmente foi produzir veiculos exclusivos e caros em menor volume e uma decisao aeronautica acreditavam que sua reputaçao de qualidade e confiabilidade estava em jogo e nao a arriscariam e seus galpoes cheios de funcionarios especializados precisavam de trabalho afinal de contas muita gente acha que se a decisao fosse outra a bristol seria como uma mercedes benz hoje ou uma bmw mas isso tudo e especulaçao a historia e o que ela e e e imutavel o primeiro bristol 400 acabou claro muito parecido com o 327/80 de que derivou mas tambem totalmente diferente o nome e emblematico a serie 400 era evoluçao dos bmw 300 e quando a marca bavara voltou a fazer carros em 1952 seu primeiro carro se chamou 501 o 400 e a base de todo bristol tradicional ate seu fim usando normas aeronauticas tudo era checado e testado antes de ir ao carro a carroceria era de aluminio em uma estrutura inicialmente de madeira mas depois de aço o parrudo chassi como sabemos acabava antes do eixo rigido traseiro mas suportava sua suspensao e molas por barra de torçao o cuidado com a ventilaçao interna e o acabamento interior e exterior eram de primeira qualidade tambem era projetado para ser facilmente reparado outra exigencia aeronautica o motor era uma evoluçao do melhor motor bmw ate ali que equipava seus carros mais caros do pre guerra o roadster 328 e o cupe 327/80 de quem deriva o 400 era um seis em linha de dois litros com cabeçote hemi hemisferico mas com um so comando lateral e valvulas acionadas por varetas e balancins tres carburadores duplos solex eram montados no vale das valvulas diretamente acima do cabeçote [caption id= attachment_252939 align= aligncenter width= 999 ] o seis em linha dois litros bristol[/caption] se tornaria um motor lendario inclusive em competiçoes onde foi montado em uma serie de carros de corrida ingleses o mais famoso talvez o ac ace bristol que depois se tornaria shelby cobra girava alto solto com desenvoltura e com ate 110 cv era potente para a epoca e cilindrada alem disso era construido com uma precisao e cuidado exemplares o carro era excelente sofisticado veloz e confortavel freios eram fracos inicialmente mas esta e praticamente a unica reclamaçao recorrente era tambem carissimo claro muito mais caro que os novos e mais velozes jaguar com o novo motor xk produzidos em massa com um padrao de qualidade menor a marca acaba por produzir bem pouco menos e 500 carros de 1948 a 1951 para uma clientela restrita mas que se mostraria extremamente fiel evoluçao [caption id= attachment_252950 align= aligncenter width= 717 ] bristol 401[/caption] ja em 1951 aparecem o 401 cupe e o 402 conversivel carros de desenho mais moderno e aerodinamico baseado em desenho encomendado para a touring italiana mas desenvolvido depois nos tuneis de vento da bristol em 1953 e lançada a dupla 404/405 o primeiro o unico bristol de dois lugares ate o fighter aparecer quase um carro esporte e o segundo um seda de quatro portas baseado nele tambem unico na historia o desenho da carroceria e talvez a unica vez em que os bristol pareciam inovadores de novo desenvolvidos em tunel a admissao de ar do radiador era inspirada no bristol brabazon imenso aviao de passageiros entao em voga mas que se mostraria natimorto vitima da propulsao a jato [caption id= attachment_252941 align= aligncenter width= 999 ] um 405 ao lado de um aviao da marca unico 4 portas[/caption] derivado do 404 apareceria o arnolt bristol uma tentativa de fazer um carro esporte mais acessivel usando carroceria leve e espartana da bertone arnolt era o nome de seu idealizador um distribuidor de carros importados americano vendeu pouco mais de 100 unidades praticamente o dobro de seu pai 404 [caption id= attachment_252942 align= aligncenter width= 999 ] 404 o unico dois lugares ate o aparecimento do fighter em 2004 [/caption] o seu substituto o 406 de 1958 a 1961 revertia a um desenho e modelo unico cupe de quatro lugares tem um desenho que hoje facilmente reconhecemos como bristol; praticamente o ano em que se consolidava a proposta unica da marca o motor seis em linha estava ficando velho porem mesmo recebendo mais desenvolvimento no 406 eram 2 2 litros agora via pequeno aumento de diametro e curso para 130cv em 1960 o conglomerado de empresas de aviaçao inglesa bac e formado e a bristol parte dele separa a sua divisao de automoveis fazendo a independente bristol cars limited agora pequena nao tem condiçoes de continuar com motor proprio e passa a entao compra los [caption id= attachment_252943 align= aligncenter width= 999 ] o chassi bristol num 404 tradiçao[/caption] o 407 de 1961 era na verdade um 406 mas adaptado para usar um v8 chrysler de 5 1 litros acoplado a caixa automatica de tres marchas da mesma empresa com mais que o dobro do deslocamento o carro passava a ser ainda mais interessante e com personalidade mais marcante em 1969 tony crook o distribuidor na verdade dono da unica loja da marca em londres passa a ser o unico dono da bristol sim voce ouviu corretamente so existia uma loja da marca e se voce queria um bristol tinha que ir a londres compra lo o que ajuda a entender os volumes de venda envolvidos e o tamanho minusculo da empresa [caption id= attachment_252944 align= aligncenter width= 640 ] 412 de 1975 desenho zagato e targa [/caption] a evoluçao e lenta agora pois chegamos a configuraçao que se tornou a proposta imutavel da marca e apenas detalhes eram mudados ano a ano em 1969 recebe um motor maior o 383 big block de 6 3 litros e um diferencial autoblocante chegava a mais de 230 km/h em 1975 o 412 era uma tentativa de um estilo mais palatavel por tony crook desenho de zagato e teto tipo targa no mesmo ano e lançado o cupe 603 mais no estilo tradicional bristol ambos trocariam de motor em 1977 agora o v8 era o 360 la o small block chrysler de 5 9 litros em 1982 o targa 412 vira beaufighter agora com turbocompressor a bristol nao declara potencia mas estima se algo na casa dos 300cv e produzido ate 1992 [caption id= attachment_252945 align= aligncenter width= 999 ] beufighter 1982 turbo[/caption] o 603 teria vida mais longa ate o fim da empresa em 2011 em 1982 vira brittania e brigand o segundo com o motor turbo em 1994 aparece a sua versao final o blenheim agora com injeçao multi ponto no v8 de 5 9 litros como a performance se mostrou similar a versao turbo anterior estima se que dava aproximadamente 260cv o fim em 1997 tony crook ja velhinho vende a empresa para toby silverton toby era filho de arthur silverton da overfinch empresa que ganhou fama nos anos 1980 instalando v8 chevrolet de bloco pequeno em range rover criando o suv de alto desempenho hoje tao comum imediatamente começa uma modernizaçao no bleinheim culminando com o s3 de 1999 o motor era preparado cuidadosamente dava desempenho significativamente melhor e o cambio automatico agora tinha 4 marchas [caption id= attachment_252946 align= aligncenter width= 999 ] um blenheim ao lado do bombardeiro que lhe emprestou o nome [/caption] uma curiosidade apesar nascerem do mesmo lugar os bmw e bristol se tornaram totalmente diferentes em tudo quando o novo seculo começa a unica coisa igual a norma interna que dizia que o tanque devia ser suficientemente grande para permitir pelo menos 450km de autonomia nascida na bmw a ideia era que o carro fosse capaz de atravessar a alemanha com um tanque cheio em 2011 isto era algo como 40 litros nos bmw nos bristol pelo menos 100 litros de novo um carro de outro tempo era claro entao que o numero de pessoas dispostas a comprar este maravilhoso anacronismo diminuia sensivelmente os silverton resolvem entao criar um novo carro diferente mas que ainda carregasse o legado da empresa com grandes esperanças começa o projeto do bristol fighter [caption id= attachment_252947 align= aligncenter width= 999 ] bristol fighter[/caption] o carro lançado em 2004 era realmente interessante um cupe de dois lugares portas asa de gaivota e alto desempenho era de qualquer forma um carro que ao dirigir tinha algo de bristol suavidade torque a toda rotaçao conforto de suspensao autonomia grande alto desempenho usava um motor v10 de dodge viper acoplado a cambio manual e seis marchas primeira vez desde 1961 ou automatico de quatro retrabalhado cuidadosamente como eram todos os bristol naquele ponto o v10 de 8 litros dava 525cv era um bristol moderno ainda tinha aquele cuidado com cada peça que ia ao carro testando as individualmente ainda tinha aquele espirito de carro de luxo para alta velocidade agora levado ao novo seculo mas como sempre acontece nesses casos nao conseguiu clientes novos e os antigos nao se interessaram; um blenheim s3 era suficiente para eles e asas de gaivota eram coisa de alemao nao conseguiu reverter a tendencia de baixa e o investimento acaba por drenar a empresa era o fim nao ajudava naquele ponto que o blenheim praticamente so podia ser vendido na inglaterra um carro do passado produzido hoje zero km devia ser algo comum para clientes especiais mas e na verdade proibido na maioria dos lugares pode se comprar uma moto royal enfield dos anos 1950 sem problema algum se o motor estiver limpo de emissao mas automoveis nao pode se andar de onibus de pe em onibus construidos como em 1950 tambem mas carro nao nao nao podemos mais ter colunas finas e portas finas e muito vidro a nossa volta fruto de legislaçoes que colocam a gente cada vez mais para dentro de carros que engordaram colunas e portas para nos proteger de acidentes proteçao de acidente nao e ruim em si claro mas olha como e na inglaterra; produçao baixa e especial tem varias e isençoes e ajuda do governo bristol pode ter morrido mas ainda existem morgan caterham e um sem fim de outros pequenos e uma maneira de manter uma interessante industria nativa ainda que pequena se a bristol uma empresa que permaneceria viva vendendo apenas 50 carros por ano pudesse vender no enorme mercado americano ainda estaria viva nunca saberemos mas infelizmente o fato de que o carro era entendido por poucos fazia sua aparencia estranha e seu alto preço conspirarem para uma reduçao cada vez maior de gente interessada um fim simplesmente inevitavel num mundo como o de hoje paradoxalmente onde as diferenças teoricamente seriam mais aceitas parece que ninguem quer ser realmente diferente
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