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Mortes nas marginais de São Paulo chegam ao menor número dos últimos 20 anos
Apesar de a questão da velocidade nas Marginais de São Paulo não parecer tão importante fora do período eleitoral, o FlatOut segue acompanhando o número de acidentes e mortes nas vias. Contrariando o senso-comum — que atua como uma espécie de voz da razão popular, embora seja apenas uma crença infundada — o número de mortes nas Marginais voltou a cair e atingiu o menor patamar em dez anos.
No total foram 15 mortes nas duas vias, apesar de não haver modificação nos limites de velocidade. O número é menor até mesmo que em 2015 e em 2016, quando os limites foram reduzidos para 70 km/h na pista expressa, 60 nas pistas centrais e 50 km/h nas pistas locais. Em 2019 foram nove mortes na Marginal Pinheiros e seis na Marginal Tietê.
A principal mudança em relação ao ano anterior foi a proibição de circulação de motocicletas nas pistas expressas, decisão tomada pela Companhia de Engenharia de Tráfego devido ao alto número de acidentes fatais para motociclistas. (Leo Contesini)
Aston Martin estará na F1 na próxima temporada
Parece que os rumores sobre a Mercedes se tornar Aston Martin na F1, sobre os quais falamos ontem, estavam apenas meio corretos. Ao menos por enquanto. A Aston Martin anunciou nesta sexta-feira (31) que Lawrence Stroll arrematou uma participação de 16,7% da empresa depois de uma reunião emergencial convocada nesta última quinta-feira (30).
Esta é a parte que estava correta nos rumores. A parte que não se concretizou (ao menos por ora) foi o acordo com Toto Wolff para comprar a Mercedes-AMG Petronas e transformá-la na Aston Martin. Em vez disso, Stroll irá vincular a Racing Point à fabricante britânica. Com isso, a equipe se tornará a representação oficial da Aston Martin na Fórmula 1 a partir de 2021. (Leo Contesini)
GM anuncia volta da Hummer como picape elétrica
A Hummer, antiga marca de SUVs gigantescos e beberrões da General Motors, vai mesmo voltar a existir. Mas agora se trata mais de uma marca – muito menos de SUVs beberrões. A nova Hummer agora é uma picape da GMC – e elétrica.O anúncio feito ontem (30) é, na verdade, a confirmação dos boatos que já estavam circulando.
E veio acompanhada de um teaser que mostra a dianteira da Hummer, com direito a uma grade iluminada e inspiração evidente nos SUVs anteriores.Além do teaser, a GM confirmou em nota a opção por fazer da Hummer uma picape (e não um SUV), e também os números de potência e torque: 1.000 hp (o equivalente a 1.014 cv) e 159 kgfm de torque.
Mais nenhum dado técnico – o tipo de motor, o peso, ou mesmo a autonomia. De qualquer forma, aparentemente o desenvolvimento da nova Hummer já parece bem avançado, pois a GM afirmou que a picape estará nas lojas já no segundo semestre de 2021. (Dalmo Hernandes)
Organizadores do Salão do Automóvel buscam solução para salvar o evento
O Salão Internacional do Automóvel de São Paulo vem recebendo baixa de fabricantes que desistiram de expor seus carros no evento. Segundo apuração da revista Autoesporte, a organizadora do evento, Reed Exhibitions Alcantara Machado, está promovendo uma ação emergencial para recuperar os fabricantes. Uma das ações que a empresa está tomando é renegociar os custos oferecer experiências diferenciadas. As criticas dos fabricantes são sobre o alto custo do evento e da falta de retorno financeiro.
Os gastos com o Salão pode chegar a R$ 20 milhões e os fabricantes são os únicos a não ter retorno financeiro no evento por ser legalmente proibido que eles vendam carros diretamente para os consumidores. Os mais afetados pelos custos altos são os representantes de fabricantes de carros premium, para eles o Salão representa por volta de 50% do orçamento anual, enquanto para um fabricante generalista é apenas 10%.
Fora do Brasil os fabricantes também estão saindo de salões do tipo, mas por outros motivos: os fabricantes buscam se distanciar da imagem “negativa” do carro “poluidor e assassino” e estão migrando para eventos de tecnologia como a Consumer Electronic Show (CES).
No Brasil os fabricantes ainda não foram para esse caminho, eles estão investindo em eventos próprios para promover essa interação do público com o seu produto, como o M Festival da BMW no autódromo de Interlagos. Atualmente apenas a FCA, a Ford, a Nissan, a Renault e a Volkswagen estão confirmadas para o evento. BMW, Toyota, PSA, Jac e Volvo confirmaram a saída do evento.
Os outros fabricantes e importadores ainda não divulgaram seu posicionamento sobre o Salão. O que tudo indica é que o Salão de 2020 será um dos menores da história do evento e o seu sucesso vai decidir o futuro da exibição para. (Eduardo Rodrigues)
Gazoo Racing está trabalhando em versão mais potente do Supra
O Toyota Supra chegou causando controvérsia por usar mecânica BMW e ter “apenas” 340 cv, apenas 10 cv a mais que a geração anterior dos anos 90. A critica de usar mecânica BMW não deverá ser resolvida tão cedo, mas a da potência vem sendo abordada pela Gazoo Racing que prepara uma versão mais forte do Supra com potência próxima de 400 cv.
A BMW já possui no M340i uma versão de 387 cv do motor B58 do Supra, mas apesar da potência maior o torque é exatamente o mesmo 51 kgfm. A outra opção mais potente na prateleira de peças da BMW é o S58 de 480 cv da divisão Motorsport, usado no novo X3 M e que virá no futuro M3.
Mas o Supra GRMN não será feito apenas de motor, junto da potência maior virá redução de peso com o uso de peças de fibra de carbono. A outra critica dos fãs sobre o novo Supra é a falta de cambio manual, infelizmente isso não parece estar nos planos da Gazoo Racing. O site japonês Best Car Web prevê que esse Supra mais forte seja apresentado em 2020 e lançado no ano seguinte. (Eduardo Rodrigues)
Mini pode estar desenvolvendo esportivo de motor central traseiro
A Mini acaba de estrear no segmento dos elétricos com o Mini E, seu primeiro modelo de emissão zero; e também faz pouco tempo que eles apresentaram a versão mais radical o hot hatch John Cooper Works, o GP. Mas a fabricante britânica controlada por alemães pode ter uma carta ainda mais absurda escondida na manga: um esportivo de motor central-traseiro.
É o tipo de coisa que te faz pensar “olha… será?”, mas a dica veio de dentro da própria Mini, durante o lançamento do Mini Electric em Miami. As palavras foram do diretor de comunicação da marca, Andreas Lampka:
“Se dermos a nossos engenheiros mais tempo e recursos, eles vão acabar criando um carro de motor central-traseiro”, disse ele. Quando um dos jornalistas pediu mais detalhes, citando o conceito Superleggera Vision como possível ponto de partida, ele foi meio enigmático. “Vamos ver como a marca se desenvolve. Por que sim, estamos vivendo um momento excitante aqui na Mini. E estamos confiantes de que estamos tomando as decisões certas. Por outro lado, não tem como saber qual será o próximo desafio para a marca.” Ele também afirmou que, caso de fato um esportivo mais radical seja feito, seu powertrain pode não ser necessariamente de combustão interna.
O Superleggera, vale lembrar, foi um exercício de design apresentado em 2014 no Concorso d’Eleganza Villa d’Este, feito em parceria com a Carrozzeria Touring Superleggera e inspirado nos antigos roadsters esportivos do Reino Unido. Mesmo que o motor não seja central-traseiro, gostaríamos de vê-lo se tornando realidade, porque era um carro belíssimo.
De qualquer forma, talvez isto tudo seja apenas papo de engenheiros empolgados. Quem dá as ordens, afinal, é quem paga as contas. Mas não custa sonhar. (Dalmo Hernandes)
BMW renova F750 GS e F850 GS para a linha 2020
A BMW Motorrad apresentou a linha 2020 de suas fora-de-estrada F750 GS e F850 GS, que ganham novos itens de série em todas as versões. A F750 GS Sport, versão de entrada que custa R$ 43.950, vem agora com DRL e piscasde LED e banco mais largo.
A versão Premium (R$ 47.950), por sua vez, agora tem painel digital em TFT com integração de smartphone – algo que antes só existia na F850 –, bem como chave presencial e monitor de pressão dos pneus pelo computador de bordo.
No caso da F850 GS, o painel digital passa a ser de série em todas as versões – Premium (R$ 51.950), Premium + (R$ 54.950) e Adventure (R$ 60.950). Além disso, chave presencial, monitor de pressão dos pneus, cruise control e banco mais largo também se tornam itens de série. E agora, a F850 GS Premium + conta com predisposição para navegador por GPS BMW Navigator.
Por fim, agora o chamado Kit Baixo, que reduz a altura da suspensão e dos bancos, passa a ser opcional gratuito – antes, condutores de estatura mais baixa que desejassem mais conforto e segurança precisavam desembolsar R$ 1.000 a mais. (Dalmo Hernandes)