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CAOA Chery confirma modelo da Exeed fabricado no Brasil
A CAOA Chery confirmou, através de uma entrevista do CEO Márcio Alonso ao jornal Estado de Minas, a produção local de um modelo da Exeed, a submarca “premium” da Chery. Na prática, a Exeed possui em seu portfólio modelos da Chery com visual diferenciado e acabamento superior, além de itens de conforto e conveniência que não estão presentes nos carros da Chery.
Embora ainda não tenha sido confirmado qual será o modelo fabricado no Brasil, a Exeed já registrou junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) o LX, que é um SUV baseado no Chery Tiggo 7. Monobloco e porção central da carroceria são exatamente iguais aos do Tiggo 7, mas dianteira e traseira possuem visual exclusivo. Na frente, faróis afilados e grade de perfil baixo dão ao SUV um quê de Range Rover, enquanto a traseira tem lanternas ligadas por uma barra de LEDs. É um visual ousado, sem dúvida, e bem ao gosto do mercado chinês.
Já o interior é bem equipado, com central multimídia e painel digital lado a lado, acabamento que imita madeira no painel e uma terceira tela no console central. É possível que alguns elementos sejam modificados para adaptar o carro às preferências do consumidor brasileiro.
O motor deverá ser o mesmo 1.6 turbo que está previsto para estrear no Brasil em agosto no Chery Tiggo 8, com 200 cv, ligado a uma caixa de dupla embreagem e sete marchas. (Dalmo Hernandes)
Liberty Walk anuncia kit widebody para o Toyota Supra
A Liberty Walk até que demorou para incluir o novo Toyota Supra em seu cardápio de body kits – ele já nem é mais tão novo assim. E o visual não surpreende: como é típico dos caras, o conjunto inclui para-lamas alargados com rebites à mostra, um enorme spoiler frontal e uma as traseira de proporções igualmente generosas. Saias laterais feitas sob medida e um novo difusor traseiro também estão incluídos no pacote.
É interessante, porém, a maneira como as formas agressivas do novo Supra recebem bem os acessórios da Liberty Walk – não há um contraste de estilos, e os alargadores ficam bem integrados à carroceria. A companhia oferece versões em fibra de carbono ou fibra de vidro do kit, que podem ou não incluir também um novo capô.
A Liberty Walk não oferece modificações mecânicas, porém. De qualquer forma, lembramos que o Supra foi atualizado recentemente, e agora o motor BMW B58 entrega 387 cv e 50,9 kgfm de torque.
O kit já está disponível para encomendas e, como você já deve ter imaginado, não custa barato: nos EUA ele parte de US$ 14.850 (o equivalente a cerca de R$ 72.000 em conversão direta) na versão de fibra de vidro, e chega a R$ 15.950 (cerca de R$ 78.000) se for de fibra de carbono. (Dalmo Hernandes)
BMW M2 Competition (com câmbio manual!) chega ao Brasil por R$ 440.000
A BMW dá sequência a seus lançamentos no Brasil, e a novidade da vez é quente: o M2 Competition, versão mais nervosa do “baby M”. Nele, o motor seis-cilindros biturbo de três litros S55 (o mesmo do M4) é calibrado para entregar 410 cv e 56 kgfm de torque – moderados por uma caixa manual de seis marchas. Em comparação, o M2 comum dispõe de 370 cv e 47,4 kgfm de torque no motor N55, que tem um só turbo twinscroll.
Com a força extra, o M2 Competition vai de zero a 100 km/h em 4,2 segundos, e tem velocidade máxima de 250 km/h. E limitador pode ser removido opcionalmente, permitindo que o carro chegue até os 280 km/h. Enfim, uma notícia boa nestes tempos sombrios…
O BMW M2 Competition ainda conta com rodas de 19 polegadas, freios M com discos de 380 mm na frente e 370 mm atrás, moldura da grade pintada de preto (no M2 normal ela é cromada) e detalhes nas cores Motorsport no acabamento interno.
O BMW M2 Competition está aí para nos lembrar que a BMW ainda sabe fazer carros atraentes e divertidos de guiar – não existem muitas outras opções de esportivos com câmbio manual, tração traseira e mais de 400 cv no Brasil.
E o M2 Competition não vem sozinho – ele traz a tiracolo o M235i Gran Coupé xDrive. Com tração nas quatro rodas, o “cupê de quatro portas” tem um 2.0 turbo de 306 cv e 45,8 kgfm de torque, moderados por uma caixa automática de oito marchas.
Apesar da diferença de potência em relação ao M2 Competition, seus dados de aceleração e velocidade máxima não ficam muito atrás – ele vai de zero a 100 km/h em 4,8 segundos e atinge os 250 km/h (limitados eletronicamente). Especialmente considerando a diferença de preço – o M235i Gran Coupe xDrive custa R$ 308.950. Claro, são dois carros com propostas totalmente distintas, mas não deixa de ser uma evidência de como os motores de quatro cilindros com turbo estão avançados em termos de desempenho.
Ambos os carros já podem ser encomendados na rede de concessionárias da BMW. (Dalmo Hernandes)
Novitec leva a Ferrari F8 Tributo aos 787 cv
Tuning de Ferrari é sempre algo polêmico, mas a Novitec parece ter encontrado o equilíbrio entre visual e desempenho sem exageros em seu novo pacote para a F8 Tributo. Os alemães começaram trocando as rodas originais por um conjunto da Vossen, sua parceira de longa data e queridinha dos tuners hi-end, com 21 polegadas na dianteira e 22 polegadas na traseira (um arranjo semelhante ao do Porsche 992 turbo que tem rodas de 20 polegadas na frente e 21 atrás).
Depois vêm as modificações na suspensão: molas mais curtas que rebaixam a altura de rodagem em 35 mm, que pode ser combinada ao sistema de elevação da dianteira próprio da Novitec, caso a Ferrari não seja equipada de fábrica com ele. Essa versão da Novitec eleva a dianteira em 40 mm e a rebaixa novamente de forma manual ou automaticamente a partir de 80 km/h.
O escape também pode ser modificado para otimizar o fluxo, para reduzir a temperatura no cofre do motor e, claro, para incrementar o ronco do V8 biturbo. Nesse caso, você pode remover o sistema de reforço do ronco do motor na cabine. É possível também manter as saídas originais ou trocá-las por pontas de aço inoxidável e fibra de carbono. O ronco fica mais agressivo, mas ainda soa abafado — infelizmente não há o que fazer quando você tem dois turbos ajudando a reduzir o volume do escape.
Por último, o motor. O V8 biturbo de 3,9 litros originalmente produz 720 cv, mas o pacote inclui dois módulos de controle que modificam o mapa de ignição e injeção, e o mapa do controle de pressão do turbo para dar ao carro mais 67 cv e 11,4 kgfm, chegando aos 787 cv a 8.000 e 89,8 kgfm a 3.000 rpm. A nova configuração reduz o tempo de zero a 100 km/h para 2,7 segundos (0,2 s mais rápido) e eleva a velocidade máxima para além dos 340 km/h do modelo original.
Por enquanto ainda não há upgrades na aerodinâmica, mas a Novitec já anunciou que está trabalhando nisso. (Leo Contesini)
Toyota Hilux terá versão híbrida nos próximos anos
A eletrificação dos automóveis é claramente um caminho sem volta não apenas devido à necessidade de atender as normas de emissões e consumo, mas também como forma de obter mais potência. E isso se aplica também às picapes. A linha Ram, por exemplo, oferece um sistema híbrido leve opcional como forma de aumentar o torque em baixas rotações.
É justamente esta característica que deverá trazer os motores elétricos para a Toyota Hilux. Segundo o engenheiro chefe da Toyota no segmento de picapes, Sheldon Brown, em entrevista ao site CarBuzz, a eletrificação é algo que “faz sentido” nas picapes porque ela proporciona torque em baixas rotações e respostas imediatas. Ele não confirmou que os utilitários da marca terão motores elétricos, mas nem precisa.
Isso, porque a Toyota já adiantou que terá toda a sua linha eletrificada até 2025, incluindo as picapes. Na América do Sul, o processo levará um pouco mais de tempo, mas deverá acontecer até 2030, conforme uma apuração dos camaradas do Motor1.com, que conversou com Daniel Herrero, presidente da Toyota na Argentina, e ouviu do próprio executivo que este é o prazo da eletrificação de toda a linha na região. (Leo Contesini)