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BMW lança X1 reestilizado no Brasil por R$ 190.000
Lançada em 2015, a atual geração o BMW X1 foi reestilizada neste ano – e o crossover renovado acaba de ser lançado no Brasil. A fabricante alemã apresentou ontem o novo X1, que começa a ser vendido em três versões: sDrive20i GPP, sDrive20i X Line, e xDrive25i Sport.
O novo X1 agora tem identidade visual mais próxima dos demais SUVs da BMW, com grade maior e faróis mais afilados, além de para-choques de visual mais agressivo e esportivos. As lanternas mudaram menos – o contorno é praticamente o mesmo, e apenas os elementos internos foram redistribuídos. Por dentro, as mudanças também foram mínimas, com alguns detalhes redesenhados e a adoção de uma nova central multimídia.
Todas as versões são movidas pelo 2.0 turbo ActiveFlex, com dois níveis de potência. Ambas as variantes sDrive20i, de tração dianteira, contam com 192 cv e 28,5 kgfm de torque – o bastante para ir de zero a 100 km/h em 7,7 segundos. Já o xDrive25i, que tem tração 4×4, dispõe de 231 cv e 35,7 kgfm e chega aos 100 km/h em 6,5 segundos. O câmbio é automático de oito marchas nas três versões.
O X1 sDrive 20i GP tem preço promocional de R$ 189.950, e vem de série com ar-condicionado digital, comandos no volante; direção elétrica; retrovisores com rebatimento automático, aquecimento e memória; porta-malas com abertura e fechamento automáticos; Comfort Access; assistente de estacionamento com sensores e câmera de ré; sensores de chuva; cruise control e rodas de 18 polegadas.
Por R$ 209.950, o sDrive20i X Line acrescenta bancos dianteiros com regulagem elétrica e memória; navegador por GPS Plus, head-up display e teto solar panorâmico. O xDrive25i custa R$ 235.950 e traz todos os equipamentos já citados, mais sistema de som premium e rodas de 19 polegadas. (DH)
Hyundai iMax N: uma van de passageiros feita para arrepiar no drift
Não é segredo algum que a Hyundai espelha-se nas rivais alemãs com o objetivo de concorrer com eles de igual para igual – uma estratégia que, ao menos lá fora, tem dado resultado. Pelo visto, os coreanos também estão se espelhando no senso de humor teutônico.
Na veia dos projetos descontraídos da BMW Motorsport, como as picapes do BMW M3, a Hyundai N criou uma van esportiva, com tração traseira e acerto para drift. A Hyundai iMax N é movida por um V6 biturbo de 3,5 litros, com 400 cv e 56,5 kgfm de torque, moderados por uma caixa automática de oito marchas. A van também ganhou um novo body kit, com spoilers funcionais na dianteira e na traseira. As rodas são de 19 polegadas, e a suspensão foi devidamente retrabalhada com menor altura do solo e acerto mais firme, além de amortecedores ajustáveis eletronicamente.
A Hyundai obviamente não vai colocar a van esportiva no mercado, mas tem planos para a iMax N: ela será uma das atrações do World Time Attack Challenge, cuja edição 2019 acontecerá neste fim de semana no autódromo de Sydney Motorsports Park, na Austrália. (DH)
Elétrico da Mazda será mesmo um crossover
Estamos a seis dias do lançamento do primeiro modelo elétrico da Mazda e, pelo jeito, ele não será o aguardado RX-9. A fabricante japonesa divulgou mais um teaser do modelo nesta sexta-feira (18), desta vez com a silhueta do carro, e ela não parece de forma alguma o cupê que esperávamos, e sim um crossover, como vimos há pouco mais de uma semana aqui mesmo no Zero a 300.
O vídeo não mostra muito, mas as proporções da silhueta, como a dianteira relativamente curta e o para-brisa pouco reclinado são, definitivamente, diferentes das proporções de um cupê, e vão ao encontro do que disseram alguns sites japoneses na semana passada, após a prévia do carro a um grupo de convidados selecionados.
Resta saber agora se ele será mesmo o próximo modelo com motor Wankel, que será usado como extensor de autonomia, ou se ele será um modelo puramente elétrico, e o Wankel será guardado para um eventual RX-9. Teremos a resposta no próximo dia 24 — ou antes, do jeito que andam os segredos hoje em dia. (LC)
Hilux GR deverá ganhar motor V6 de até 270 cv
A Hilux GR foi apresentada no Salão do Automóvel com visual agressivo, inspirado na versão que competiu no Rali Dakar, porém com o mesmo motor 2.8 turbodiesel de 177 das demais versões. Contudo, o modelo deverá ganhar um motor à altura do nome e mais adequado a uma versão esportiva.
Segundo o site argentino Cuyo Motor, que entrevistou o presidente da Toyota no País, Daniel Herrero, a marca pretende lançar a versão V6 ainda em 2019 como parte da linha Gazoo Racing — a divisão esportiva da Toyota, caso você não lembre. O motor é o mesmo usado no Land Cruiser em outros países, e desloca quatro litros para produzir entre 240 e 270 cv. A intenção da Toyota, como já vimos anteriormente, é brigar com a Amarok V6, ainda que a Volkswagen seja movida a diesel e a Toyota esteja apostando na gasolina. (LC)
Audi TT será substituído por um crossover elétrico
Em maio a Audi anunciou que a geração atual do TT será a última do coupé e do roadster como conhecemos por conta das vendas baixas. Desde 2014 a Audi busca uma solução para salvar o TT, nesse ano ela apresentou dois conceitos baseados no esportivo: um fastback de quatro portas e um crossover. Segundo a revista britânica Auto Express a Audi está trabalhando em um projeto chamado eTTron, que seria um sucessor elétrico para o TT.
O eTTron é um crossover esportivo de porte menor que o Q3 Sportback feito na plataforma MEB do Volkswagen ID.3. Nos planos de eletrificação da Audi constam 20 modelos, o TT crossover seria um dos modelos de entrada da marca no ramo. Também está nos planos uma versão esportiva para suceder o TT RS com mais de 400 cv. (ER)
Memória do Tesla Model S pode “brickar” modelos anteriores a 2018
Quando um aparelho eletrônico “bricka” significa que ocorreu uma falha grave e ele parou de funcionar, se tornando inútil. Os americanos os comparam a pesos de papel ou a um tijolo, que em inglês é “brick” – daí a origem da expressão “brickar”. Devido à escolha da Tesla de usar um chip de memória do tipo flash para armazenar informações importantes, os carro fabricados antes de 2018 correm o risco de ter esse tipo de problema.
O chip de memória chamado eMMC fica na unidade principal de computação dos carros, o equivalente do que conhecemos como ECU. Esse chip registra informações importantes como quilometragem, numero de chassi, registros de consumo de energia, de atualizações de software e de manutenção. Esse tipo de chip de memória tem vida útil finita, definida pela quantidade de vezes que informações que são gravadas nele.
Segundo mecânicos especializados em Tesla as informações são gravadas em grandes quantidades e mais rápido que o chip pode suportar, fazendo que ele queime. Quando a unidade de memória queima as telas do painel ficam pretas e o sistema multimídia para de funcionar. O carro ainda pode se mover, mas não é mais possível carregar pois o computador que gerencia isso. O reparo consiste em trocar toda a unidade de computação e o sistema multimídia, incluindo a tela.
A Tesla não fabrica reposição para a MCU1, os consumidores são obrigados a retirar a unidade de carros batidos em desmanche, mas é uma medida de curto prazo pois o problema pode repetir. A Tesla não faz parte do “Motor Vehicle Owners’ Right to Repair Act”, um acordo feito entre os fabricantes de automóveis nos EUA em 2014 que libera a venda de peças originais para oficinas independentes. Por isso mecânicos especializados na marca estão produzindo unidades paralelas do MCU1. Nas poucas oficinas credenciadas pela Tesla o valor do reparo chega a passar de US$ 5.000 (aproximadamente R$20.000).
A Tesla não se pronunciou oficialmente sobre esse problema. (ER)