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Novo Mustang não terá versões híbridas
Como você deve saber a esta altura de 2022, a Ford já está preparando o terreno para o lançamento da nova geração do Mustang com uma série de teasers nem sempre interessantes (digam nos comentários se vocês gostam de ver teasers que não mostram nada ou se preferem ver só os que têm algo a dizer). O mais recente deles é este vídeo que “mostra” o Mustang acelerando e depois reduzindo marchas para fazer o V8 gritar:
Juntamente dos teasers, a imprensa americana começou a apurar os detalhes sobre a nova geração e, depois de dizer que ele teria versões híbridas e até mesmo elétricas, eles agora estão dizendo que, talvez, o Mustang de sétima geração não tenha realmente essa faceta híbrida-elétrica. Quem acompanha o FlatOut já sabia disso.
Em outubro de 2021, quando a imprensa achou que um engenheiro com 10 anos de carreira iria entregar o jogo sobre um projeto futuro em seu currículo no Linkedin, que continha informações sobre trabalho em versões híbridas no projeto do Mustang de sétima geração (S650) nós dissemos o seguinte:
Diante da dúvida, apuramos com uma fonte ligada à marca que não há previsão de uso de baterias na próxima geração, e que não há previsão de hibridização nem sobrealimentação do 5.0 — o fato de a Ford ter avaliado tais motores, não significa que eles serão adotados, afinal.
Ainda sobre o Mustang da próxima geração, soubemos que, além do câmbio DCT, há a previsão de um motor 6.2 supercharger, o que indica que o Shelby continuará se aproximando dos supercarros, como fez o Corvette. Ah, e eu quase esqueço: há a previsão de um Mustang E30 com câmbio automático apenas — que país usa E30 mesmo?
Ou seja: não é novidade que eles não terão os powertrains híbridos/elétricos. Além disso, é bom lembrar desse detalhe da versão E30 com câmbio automático, que é a configuração de todo Mustang vendido oficialmente no Brasil. Ainda sobre o suposto Mustang híbrido, em junho, quando a nova geração foi anunciada pela Ford, foram divulgadas imagens de registro de propriedade de um V8 híbrido da Ford. Novamente, ainda não é uma confirmação do uso de powertrains híbridos no Mustang.
Sabemos que a Ford desenvolveu esses motores por causa do currículo do engenheiro no Linkedin, mas o fato de ele estar integrando o projeto S650 e ter trabalhado nestes powertrains não significa necessariamente que a Ford decidiu usá-los no Mustang S650. E se houve o desenvolvimento, é esperado que ele tenha sua propriedade industrial registrada — afinal, sem isso, o engenheiro do Linkedin (e qualquer outro colega seu) poderia levar o projeto para um futuro contratante.
Ainda não podemos dizer com certeza e confirmar que o novo Mustang não terá mesmo um powertrain híbrido, mas confiamos em nossas fontes pelo tipo de relação que elas têm com a Ford e, além disso, o site Automotive News descobriu que os planos de ter um Mustang híbrido por volta de 2025 foram descartados — o que bate com as informações que obtivemos.
A confirmação terá que esperar mais alguns dias, pois a nova geração do Mustang será apresentada oficialmente na próxima quarta-feira (14) — 15 dias depois da nossa estimativa inicial, que apostava na chegada entre maio e agosto, com produção a partir de outubro. (Leo Contesini)
Bugatti não terá elétrico nem SUV pelos próximos 10 anos
Bem, esta é uma notícia surpreendente. Afinal, estamos ouvindo há algum tempo que a Bugatti está encerrando o ciclo do motor W16 quadriturbo que veio com o Veyron e ainda é usado no Chiron e seus derivados — o que faz sentido, considerando o sufocamento dos motores de combustão interna pela União Europeia e Califórnia.
Se a Bugatti não irá mais usar seu W16 e foi unida à Rimac, com Mate Rimac assumindo o posto de CEO, a única alternativa que vislumbramos para ela seria o uso de motores elétricos. Só que isso não vai acontecer tão cedo. Em uma entrevista à revista alemã Automobilwoche, Rimac disse que um SUV não está nos planos da Bugatti para os próximos 10 anos. Além disso, também não haverá um modelo elétrico antes deste prazo.
E isso é realmente surpreendente, pois estamos em 2022, o Chiron já está esgotado. Então, tudo indica que pelos próximos dez anos veremos apenas derivações do Chiron, como as 10 unidades planejadas do Centodieci, as 40 planejadas para o Bolide, e as 99 planejadas para o Mistral?
Bem, Rimac disse que o sucessor do Chiron terá um motor de combustão interna “muito atraente”, mas… o que poderia ser? A Bugatti irá “se rebaixar” ao compartilhamento de motores, algo que jamais foi feito em sua história? Ou ela irá investir no desenvolvimento de um motor totalmente novo para ser usado por menos de 10 anos?
Rimac diz que o carro será “pesadamente eletrificado”, o que abre uma possibilidade de se usar algo do grupo Volkswagen combinado a um conjunto elétrico exclusivo, mantendo assim a tradição de powertrains da Bugatti, de certa forma. O que a Bugatti sabe é que o carro não poderá ser comparado a nenhum outro. Afinal, como dizia Ettore Bugatti: “se ele for comparado, não será um Bugatti”. (Leo Contesini)
Mais uma edição especial Last Call da Dodge: Charger e Challenger Scat Pack Swinger
Conforme prometido, a Dodge lançará sete novas versões comemorativas de seus Challenger e Charger, em comemoração ao fim de produção do amado modelo em 2023. Coletivamente, são edições conhecidas como “Last Call”, última chamada. Já foram duas: esta é a terceira a aparecer. São os Dodge Charger e Challenger Scat Pack Swinger.
Swinger é um nome, de novo, que vem do passado: era a versão mais interessante dos compactos Dart nos anos 1960; sim, o mesmo carro que veio ao Brasil, embora nunca na forma de Dodge Dart Swinger.
Tal como aconteceu com os anteriores “Last Call”, o acabamento Scat Pack serve como base para esta edição limitada. São 485 cv de um Hemi V8 de 6,4 litros; todos automáticos de oito velocidades, mas o Challenger oferece um manual de seis marchas opcionalmente. Todos os Swinger serão apenas com crroceria Widebody com rodas de 20 polegadas.
Verde e dourado são temas predominantes no Swinger. Ambos os carros recebem rodas douradas e usam emblemas dourados na grade e nos para-lamas. O Charger recebe um emblema dourado para a tampa do porta-malas, enquanto no Challenger ele fica no spoiler. Ambos os carros recebem gráficos verdes Swinger do lado de fora, bem como detalhes em verde para o interior. F8 Green e Sublime Green são opções de cores externas, e um tom de branco, o White Knuckle, também está disponível.
Junto com o Challenger Shakedown e o Charger Super Bee, o Swinger nas duas versões de carroceria são as edições número três e quatro. Restam apenas três edições especiais do “Last Call”. O número cinco estreará em 14 de setembro, e o seis em 21 de setembro. O último estreará em um evento especial no SEMA Show 2022 em novembro. Apenas 1000 Swinger serão feitos para cada carroceria. (MAO)
Novo KTM X-Bow GT-XR é apresentado
A austríaca KTM está apresentando o X-Bow GT-XR, um carro de rua baseado no seu carro de corrida GT2. É, portanto, basicamente um carro de corrida com uma placa de licença. Basicamente focado para atividades de pista, é a mais nova encarnação da família X-bow, que existe desde 2008.
Com uma estrutura em fibra de carbono, o GT-XR tem um peso a seco de 1.250 kg, o que é bom, mas não sensacional. Deve ter sido informado a seco porque o tanque é enorme: 96 litros, para autonomia de 1000 km. O peso é distribuído 44:56 dianteira/traseira.
O motor é o Audi 2.5 TFSI de cinco cilindros turbo e 493 cv a 6.350 rpm e 59 mkgf de torque a 5.550 rpm no KTM, bem mais que nos Audi. A transmissão é a automática de dupla embreagem e sete marchas DQ500 da VW. A tração é traseira, e o diferencial é blocante.
O carro faz o 0-100 km/h em 3,4 segundos e chega a 280 km/h. Para evitar danos em manobras, a KTM pode opcionalmente equipar o GT-XR com um sistema de elevação hidráulico no eixo dianteiro. A rodas são OZ Racing de 19 polegadas dianteiras e 20 polegadas traseiras, com pneus 235/35 R19 e 295/35 R20, respectivamente. Freios cerâmicos estão disponíveis a um custo adicional.
Fabricado na fábrica em Graz ao ritmo de 100 carros/ano, o GT-XR custa € 284.900 (R$ 1.484.329) básico, na Europa. (MAO)
Empresa Húngara faz restomod em cima de Porsche 912
A febre de restomods baseados no imortal Porsche 911 parece nunca acabar. Mas esta é um pouco diferente: além de vir da Hungria, é baseada não no 911, mas seu irmão menor de quatro cilindros, o 912.
Construído por uma start-up húngara chamada Kamm Manufaktur, o carro pesa apenas 750 kg e tem quase o dobro da potência original. A empresa diz que aplicou atualizações inteligentes para atingir uma massa tão baixa no seu Kamm 912c: os vidros laterais foram substituídos por Lexan e seções da carroceria foram trocadas por fibra de carbono.
O motor original, o Porsche Type 616 de 1,6 litros OHV, de quatro cilindros refrigerado a ar, foi revisado pelo especialista suíço JPS Aircooled, aumentando seu deslocamento para 2,0 litros, aumentando a taxa de compressão e adicionando dois Weber duplos. Agora são 170 cv frente aos originais 90. A caixa de câmbio é dogleg de cinco marchas com um diferencial de deslizamento limitado ZF.
A Kamm também reformulou a suspensão, fornecendo sua própria configuração de coilover personalizada com amortecedores ajustáveis e barras estabilizadoras na frente e na traseira. Os freios são de 964 na dianteira, e Brembo na traseira, ambos discos ventilados, e os pneus são Yokohoma AD08RS. Como parece ser nova mania nesses carros, um freio de mão hidráulico, para facilitar o drifting, também é fornecido.
A empresa já está aceitando pedidos do 912c, por um preço de € 325.000 (R$ 1.693.250), que inclui o custo do carro doador. No entanto, os clientes também podem fornecer seu próprio 912, e receber desconto equivalente. Caro, sim, mas não frente ao usual nesse tipo de coisa. Um Porsche 912 de Budapeste nunca foi uma ideia tão boa. (MAO)
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