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Zero a 300

O preço do ZR1X | Triumph Thruxton 400 | Uma tumba de Alfas e mais!

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Uma tumba de Alfa Romeo

Um YouTuber chamado “The Bearded Explorer” descobriu na Bélgica um lugar estranho, abandonado e triste, mas que parece, para entusiastas, uma descoberta mais incrível que a tumba de Tutancamon. Ouro? Prata? Esmeraldas? Que nada, algo muito melhor: Alfa Romeos.

Parece ser uma antiga concessionária da marca italiana, provavelmente abandonada ao redor de 20 anos atrás. Abandonada mesmo: tudo parece ter ficado como estava num dia de trabalho normal, que nunca teve um dia seguinte. É uma história que já vimos acontecer algumas vezes, mas sempre nos parece estranha: o dono morreu de forma súbita e inesperada (neste caso, acidente de carro), e a viúva apenas trancou as portas e nunca quis nem entrar ali.

O que a gente, vê, portanto, é ao mesmo tempo de dar água na boca, e triste. Triste pela tragédia pessoal, claro, mas também por tanta coisa legal ficar abandonada, apodrecendo, quando poderia fazer tanta gente feliz. Por qualquer lado que se olhe, uma tragédia.

E gente, que carros. Esta não é uma concessionária Ford ou Volkswagen. De cara, na entrada fechada da loja, pode-se ver um 156 GTA azul novinha, coberta de poeira! Do lado de fora, uma 156 Selespeed e um 166 V6. Os três carros parecem novos, zero km, abandonados. Atrás do muro lá atrás se vê, entre outras coisas, uma Giulia tipo 105 cuja restauração agora parece impossível, e duas peruas 159!

Dentro há um 75 e 33 de competição, um 155, uma Giulia tipo 116, um 75, e um 33 Quadrifoglio. Na oficina lá atrás, que parece ainda em uso, há até uma GTV6 preta igual a que andamos recentemente para um MAO Drives. E peças, rodas, posteres e totens da marca a perder de vista. Um tesouro, completamente abandonado.

O tal explorador barbudo no fim encontra a viúva que lhe conta a história toda. Aparentemente o 156 GTA, provavelmente o carro mais valioso ali, era de um cliente que o abandonou e nunca mais voltou para buscar. O que nos faz imaginar que há mais do que apenas uma tragédia familiar ali. Tudo aquilo vale dinheiro, e foi abandonado? Sei não. A gente não pode deixar de pensar que essa história está muito mal explicada… (MAO)


O preço do Corvette ZR1X

O preço do novo Corvette ZR1X, o mais potente de todos os Corvette, um ZR1 com motor elétrico dianteiro para tração total permanente e nada menos que 1267 cv, foi revelado. Custa a partir de US$ 207.395 (R$ 1.133.185) nos EUA. É muito dinheiro, sim. E, especialmente, muito dinheiro para um Corvette, mesmo um tão potente assim. Mas a Chevrolet se apressa em lembrar que relativamente, é muito barato.

Seu desempenho é de carros muito mais caros: é comparável à um Ferrari F80 de 1.184 cv, que custa quase quatro milhões de dólares. Mesmo um Lamborghini Revuelto, com só pouco mais de 1000 cv, coitado, custa US$ 608.000. Tudo verdade; na tradição do Corvette, o ZR1X é mais, por menos, e a lista dos carros de 1000 cv mais caros que o ZR1X é gigante.

Mas ainda assim, vamos ter que esperar para ver o tamanho do sucesso de tanto Corvette caro, dos Z06, ZR1 e ZR1X. Afinal de contas, nessa faixa de preço de mais de 200 mil dólares, a maioria dos carros são comprados como símbolos de status. E o Corvette, não muito diferente de um C8 usado de 2020, que pode ser comprado por 50-e-poucos mil dólares nos EUA, sofre aqui.

Veja bem: um F80 pode custar milhões, mas deve pelo menos manter seu valor indefinidamente, se nada mudar radicalmente no mercado de Ferraris futuro. Não se gasta nada, na realidade. Só o dinheiro parado. Por outro lado, mesmo o tal C8 usado de 50 mil, ainda tem um longo caminho de depreciação pela frente.

A lógica, incrivelmente, vale até para 911 GT3, por exemplo; ele custa US$ 230 mil e tem a metade da potência do ZR1X. Mas algo nos diz que a Porsche não está lá muito preocupada. O ZR1 original de 1990, por exemplo, também tinha 400 cv quando Porsches aspirados ficavam nos duzentos e poucos cavalos. E, infelizmente, o magnífico C4 ZR1 foi um fracasso de vendas.

Outra coisa clara como água: os 500 cv do C8 básico, que custa hoje 80 mil dólares, já é mais potência do que eu, pessoalmente, consigo ou quero usar nas ruas. Mais que isso: na pista também. Sei que há gente que quer mais, claro, e mais poder a eles. Mas desconfio que 90% dos compradores de carro esporte pensam assim como eu. O 911 GT3 tem quanto de potência mesmo?

Como propaganda, porém, e como um veículo isolado, o ZR1X é sensacional, e graças a Deus que ele existe. Mostra que fazer um supercarro mais barato não é difícil. O difícil, mesmo, é fazer dinheiro com ele. Não nos entenda mal: torcemos pelo ZR1 e ZR1X. Tomara que dessa vez sejam um estrondoso sucesso; mudaria o mundo desse tipo de coisa. Mas esperamos sentados.

Talvez o legal mesmo seria um Corvette C9 bem simples, a preço de Miata, com V8 e câmbio manual? Isso já foi realidade do Corvette no passado, também: o C3 tinha preço de Porsche 924, e é o Corvette de maior sucesso de vendas da história. Aprender com a história não é difícil, mas a GM, parece, anda com dificuldade nisso. (MAO)


O fim do Volkswagen Touareg

Segundo a Autocar, a Volkswagen não tem um sucessor direto planejado para o Touareg, alegando que a empresa se concentrará em construir um portfólio de modelos acessíveis para consumidores preocupados com o custo. A empresa descontinuará a produção em 2026, 24 anos após o lançamento do modelo.

Estranho não? O Touareg é essencialmente o mesmo carro que os Cayennes e Bentaygas; mas diferente desses, grandes sucessos para a Porsche e a Bentley, na VW o Touareg nem tanto. Há até um Audi nessa plataforma também, essencialmente também o mesmo carro, com sucesso. Por que um Porsche barateado com logotipo VW não vende?

Se você notou um paralelo com a notícia anterior, parabéns. É essencialmente a mesma coisa. Só podemos acrescentar uma coisa: parabéns se você tem um Touareg ao invés de um Cayenne; ainda mais se o comprou já depreciado.

A produção do Touareg começou em 2002 para o ano-modelo 2003, junto com Cayenne e Q7. A Volkswagen projetou o Touareg, assim como o sedã Phaeton na época, para ser um produto premium que elevasse a marca ao segmento de luxo. O Phaeton não durou muito, mas o Touareg permaneceu até meados da década de 2010 nos EUA, e até agora no resto do mundo.

Está em sua terceira geração, como seus irmãos gêmeos chiques. Como as vendas caiam ano a ano já há muito tempo, não é surpresa acabar. E não podemos dizer que sentiremos falta dela; o mundo não carece muito de mais SUV gigante alemão, né? Se você quer um, há opções a perder de vista. Recomendamos comprar usado; depreciação é o nome do jogo desse tipo de coisa. (MAO)


Conheça a nova Triumph Thruxton 400

A linha de motocicletas de 400 cm³ da Triumph tem, como sua rival Royal Enfield, origem indiana. É uma colaboração de sucesso com a Bajaj, que produz as motos em sua fábrica, com um motor derivado de uma família Bajaj.

O motor é um monocilíndrico arrefecido à líquido, moderno, DOHC, 4 válvulas e com injeção eletrônica. Desloca 398 cm³ e fornece 40 cv e 3,8 mkgf de torque máximo, que a marca diz ser “imbatíveis na categoria, com um ronco de escapamento evocativo, rico e distinto”.  A marca diz também que é um motor balanceado, e de baixo atrito interno, fazendo o motor ao mesmo tempo agradável em baixa e girador em alta. O câmbio tem seis marchas.

Agora a família ganhou um novo e interessante modelo na Índia. É a  Thruxton 400. Posicionada acima da Scrambler 400 X no mercado indiano, a nova moto chega com um visual de café racer bem legal, com semi-carenagem.

É na verdade uma Speed 400 com novo visual. A semi-carenagem lembra a sua irmã maior Speed Triple 1200, e as pedaleiras foram reposicionadas para casar com um guidão baixo, do tipo clip-on. O tanque e a rabeta são novos também, e há retrovisores redondos na ponta do guidão. O resultado é ao mesmo tempo clássica monocilíndrica esportiva, e moto moderna de 2025. E olha só: graças a um novo comando de válvulas, há aumento de potência na Thruxton 400: 41,5 cv de potência a 9.000 rpm.

A nova Triumph Thruxton 400 será vendida na Índia a partir de 274.000 rúpias, ou pouco mais de R$ 17 mil. Não há motivo de não se imaginar ela a venda aqui no Brasil; aqui uma Speed 400 é vendida hoje por R$ 32.190. Esta vai ser mais cara. Mas é bem mais interessante, pelo menos. (MAO)