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CRLV físico pode voltar a ser obrigatório
Os Detrans de todo o País podrão ser obrigados a emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) de forma física em breve. A decisão parte de uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF-4) no Rio Grande do Sul.
O documento digital é obrigatório desde o dia 4 de janeiro, quando começou a vigorar uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que extinguia o documento físico.
Segundo a liminar do TRF-4, porém, esta resolução viola a nova lei de trânsito brasileira, que passa a valer em 12 de abril de 2021 e diz que os documentos obrigatórios podem ser emitidos tanto digitalmente quanto fisicamente, de acordo com a preferência do proprietário do veículo. O órgão ainda argumenta que, no Brasil, cerca de 46 milhões de brasileiros não têm acesso à Internet de acordo com o último levantamento do IBGE. Estas pessoas ainda dependem dos serviços de despachantes e da documentação física para rodar dentro da lei.
A liminar tramita em primeira instância na Justiça Federal, portanto, o Contran ainda pode recorrer da decisão.
Lancia Delta pode voltar em 2025 (se tudo correr bem)
Com a recente fusão entre FCA e PSA, formando a Stellantis, aconteceu uma união improvável: Alfa Romeo, Lancia e DS se tornaram “irmãs adotivas”. As três marcas serão geridas em conjunto e compartilharão motores, plataforma e ferramental.
Esta é uma daquelas notícias que levaríamos com os dois pés atrás, ou mesmo com total descrença, na maioria dos casos. Contudo, as circunstâncias aqui são especificamente relevantes: Alfa Romeo, DS e Lancia são três fabricantes que não estão em seus melhores momentos, mas que agora estão sob o guarda-chuva de uma gigante com modelos de sucesso nas mais diversas categorias e mercados. A Jeep vai bem nas Américas, a Fiat está em uma fase boa no Brasil, e a PSA demonstrou sua capacidade ao transformar os Opel em carros desejáveis outra vez. Unindo forças, FCA e PSA podem encontrar uma solução interessante para três marcas que precisam recuperar o rumo.
Do lado da DS, a Stellantis planeta um novo DS 4, que deverá assumir identidade própria como um crossover cupê. A Alfa Romeo terá o novo Giulietta, que dividirá plataforma com o DS4 e com o novo Peugeot 308. E a Lancia?
Para a Stellantis, trazer de volta a Lancia é importante porque, além de icônica, a marca tem potencial. A primeira providência deverá ser substituir o Ypsilon, compacto feito sobre a plataforma do Fiat 500 desde 2011 e vendeu inesperadamente bem nos últimos anos. Seu sucessor será um crossover compacto com o porte do DS 3 Crossback, que deverá estrear em 2024.
A recepção a este novo Lancia decidirá, então, o futuro do Delta: se as projeções forem positivas, o ele será lançado no ano seguinte, utilizando plataforma e outros elementos de seus companheiros de estábulo. Com o Delta, a Lancia precisa acertar de primeira: a geração passada, vendida entre 2008 e 2014, era um carro competente, mas nada memorável.
Audi A1 pode sair de linha e não deixar sucessor
A Audi está ciente de que o A1 não é um de seus carros mais vendidos, e considera acabar com ele de uma vez ao fim desta geração.
De acordo com os britânicos da Autocar, foi o próprio presidente da Audi, Markus Duesmann, quem falou à imprensa sobre o futuro do A1. Ele afirmou que existem discussões dentro da Audi sobre o que fazer no segmento dos compactos, levando em conta que dentro do próprio grupo existem marcas em atividade e muito bem sucedidas nesta fatia do mercado – Seat e Skoda em suas respectivas regiões, a Volkswagen nos EUA e a própria Audi com o Q2 no restante da Europa.
Duesmann também disse que, com o fim do A1, é possível que o Q2 ou até mesmo o A3 ocupem o posto de Audi mais acessível. No entanto, dificilmente haverá um carro com o porte do A1 no portfólio da marca novamente.
Em paralelo, porém, acredita-se que a Audi esteja desenvolvendo um sucessor para o compacto A2. O carro, feito pela divisão experimental Artemis, é supostamente baseado no conceito AI:ME, exibido pela Audi no Salão de Xangai em 2019 – e, como uma opção mais luxuosa ao VW ID.3, usará propulsão elétrica.
Projeto de Lei quer colocar identificação de município de volta na Placa Mercosul
A novela da placa Mercosul parece nunca acabar. No último dia 5 de fevereiro, o deputado José Airton Félix Cirilo (PT-CE) apresentou o Projeto de Lei 279/2021, no qual pede que voltem a ser usadas as plaquetas de identificação de município nas placas, e também o lacre na chapa traseira.
Os dois itens faziam parte do projeto original da placa Mercosul em 2018, mas foram eliminados ainda naquele ano, com a justificativa de redução de custos. Outros elementos da placa Mercosul foram sendo removidos até sua implementação, como marcações refletivas e os brasões do Estado e do município onde o veículo está licenciado.
O PL ainda está em tramitação inicial, e não foi despachado pelo presidente da Câmara dos Deputados.
Possível Mustang de próxima geração é flagrado em testes
Um exemplar bastante suspeito do Ford Mustang foi fotografado em testes. O carro usa camuflagem leve e conta com uma mistura inusitada de peças, como o para-choque dianteiro do Mach 1 e as rodas do Mustang GT com Handling Pack). Os freios traseiros trazem discos com duas pinças, o que pode indicar mudanças importantes na suspensão traseira.
A característica mais curiosa, porém, são os fios e cabos ligados a cada uma das caixas de roda. Eles indicam a presença de equipamentos de telemetria e podem estar sendo utilizados para medir o desempenho de um novo conjunto mecânico.
Nas fotos divulgadas pela imprensa internacional, o motorista do Mustang aparece fazendo um gesto obsceno para o fotógrafo. Pode ser apenas mau humor e irritação, mas também pode ser um sinal de que o carro em questão é algo importante.