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Pensatas

Defender x Defender: o novo vai substituir o velho?

Há muito tempo atrás, numa ilha ao norte da Europa, existia uma fábrica de cupês de luxo chamada Aston Martin. Esta empresa, como tantas outras então, apesar de pequena, fazia seus próprios motores. Eram enormes V8 de alumínio, com duplo comando de válvulas no cabeçote. Exótico e incomum para a época, com origens puro-sangue em competição, mas que ajudava, junto com suspensões sofisticadas e acabamento de Rolls-Royce, a diferenciar o Aston da plebe ígnara. O carro era todo feito a mão, numa pequena fábrica em Newport Pagnell. Não porque isso fosse algo planejado e desejável: todo mundo sabe que máquinas fazem peças mais precisamente, e mais barato, que gente trabalhando intensivamente. A Aston fazia carros a mão porque não tinha dinheiro para investir em máquinas. Seu volume era baixo, seu lucro insuficiente para tal. Na oficina de motores, alguns poucos engenheiros os montavam um a um. Ao contrário de linhas de montagem, onde milhares de funcionários repetem apenas uma fun