Quem vai comprar um carro de luxo extremo – digamos, um Rolls-Royce Phantom –, a ficha técnica é quase um detalhe. Antigamente, a Rolls-Royce sequer divulgava a potência de seus motores, limitando-se a dizer que o motor entregava "o suficiente". Até porque este tipo de coisa costuma interessar mais ao chauffeur do que ao dono do carro, que normalmente fica sentado lá atrás, curtindo o conforto da cabine. E, claro, aos jornalistas automotivos, que sempre sofreram para encontrar as especificações dos Rolls-Royce.
A última geração do Rolls-Royce Phantom, por exemplo, era movido pelo BMW N73, um V12 feito de alumínio e ferro fundido com comando duplo variável nos cabeçotes, quatro válvulas por cilindro, sistema Valvetronic (que alterava o levante das válvulas de admissão) e o primeiro sistema de injeção direta aplicado a um V12 produzido em série. Era um belo motor, que em sua versão de seis litros movia o BMW Série 7 entre 2003 e 2008; enquanto o Rolls-Royce Phantom usou uma ve