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Estes são os novos Sandero, Stepway e Logan – no Brasil em 2022

A Dacia, divisão de baixo custo da Renault e responsável pelo Sandero e seus derivados, acaba de apresentar a nova geração do compacto – que, pela primeira vez em 13 anos, ganha uma nova plataforma – e deve chegar ao Brasil em 2022.

O Dacia/Renault Sandero foi lançado em 2007, e criado especificamente para países em desenvolvimento. Envolveram-se no projeto engenheiros brasileiros e romenos da Renault e da Dacia, trabalhando no centro técnico do grupo em Paris, na França. O resultado foi um carro compacto simples, porém robusto, com excelente aproveitamento de espaço e mecânica competente. Tanto que ganhou sua segunda geração em 2012, mantendo a mesma plataforma. E em 2015, veio o esportivo Sandero RS – que aproveita muito bem o motor 2.0 de 150 cv e recebeu acerto excelente da divisão Renault Sport.

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Nestes 13 anos, o Sandero já passou por três reestilizações (uma na primeira geração e duas na segunda), ganhou câmbio CVT e segue sendo um bom carro, com público cativo. Mas chegou a hora de uma renovação completa – com direito à base do novo Clio europeu, ainda que simplificada.

Os novos Sandero, Sandero Stepway e Logan serão feitos sobre a plataforma CMF-B, que entra no lugar da B0. Com isto, rompe-se completamente o elo com a primeira geração – algo que fica bem evidente pelo contorno das portas, que enfim fica diferente. No novo Sandero, além de assumir contornos mais dramáticos, elas têm as molduras dos vidros mais finas, como é em carros de projeto mais sofisticado.

O visual do carro havia sido adiantado pelos teasers há alguns dias, além de projeções que circularam por meses antes da apresentação. Se não surpreende, o estilo agrada – as proporções da carroceria ficaram mais “assentadas”, dando a impressão de que o carro é mais baixo e largo. No caso do Stepway, além de para-choques exclusivos, rack no teto e suspensão mais alta, há também um capô específico da versão, inspirado na Duster, com o intuito de dar ao carro mais “cara de SUV”. No caso do Logan, pode-se reparar que o sedã manteve as portas traseiras exclusivas, enquanto a dianteira é idêntica à do Sandero.

O formato das portas dianteiras e das colunas “A” é o principal indicativo de que a plataforma é a mesma do atual Clio, ainda que seja possível notar que se trata de um carro mais simples. Para quem não lembra, a plataforma CMF-B foi feita pela Renault nos mesmos moldes da MQB da Volkswagen – ou seja, usa um sistema modular que permite modificações em pontos-chave para adaptar-se a diferentes segmentos do mercado, utilizando sempre a mesma arquitetura. Isto ajuda a conter custos de desenvolvimento e produção, pois compartilha-se componentes e ferramental ao longo de toda a gama.

O Renault Clio utiliza a chamada CMF-B HS (de High Specification), enquanto o Sandero será feito sobre a plataforma CMF-B LS (Low Specification) – ou seja, uma versão de baixo custo. Na prática é difícil dizer em que isto implica, talvez um uso menos intenso de ligas de alta resistência. Ainda assim, a nova plataforma permite o uso de motores mais modernos.

Falando em motores: por ora, a única certeza é que as versões básicas devem conservar o motor 1.0 SCe, três-cilindros de 12 válvulas e 82 cv. As demais motorizações ainda não foram confirmadas pela Dacia, mas é dada como certa a adoção de uma versão turbinada deste mesmo motor, o 1.0 TCe, ainda em desenvolvimento pelo braço da Renault na Índia. Este deve substituir o atual 1.6 16v de 118 cv.

Agora, a dúvida que certamente é a maior entre os entusiastas: e o Sandero RS?

Naturalmente, a Renault não diz nada a respeito, e muito menos a Dacia. Contudo, corre a informação de que o Sandero RS não apenas continuará em linha na nova geração, mas também, graças à nova plataforma, ele enfim receberá o motor 1.3 turbo utilizado em outros países.

Apresentado em 2017, o motor 1.3 Energy TCE foi desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz. Atualmente ele é oferecido em modelos da Renault e da Nissan vendidos na Europa e no Japão, como o Renault Captur e o Nissan Qashqai, e também no Mercedes-Benz Classe A de entrada (com o nome Mercedes-Benz M282).

Com turbo, injeção direta de combustível e duplo comando de válvulas variável, o 1.3 TCe está disponível em diferentes níveis de potência – 116, 140 ou 160 cv. Há meses se fala no desenvolvimento de uma variante específica para o Brasil, bicombustível, capaz de chegar aos 170 cv e 28 kgfm de torque quando abastecido com etanol. Seria o motor perfeito para um eventual Sandero RS de segunda geração, com ganhos expressivos em relação ao modelo atual, que tem 150 cv e 21,3 kgfm de torque.

A vinda do motor 1.3 turbo flex ao Brasil já é dada como certa – ele está previsto para o primeiro semestre de 2021, quando fará sua estreia no novo Captur (que também trará câmbio CVT). No segundo semestre, o novo Duster deve recebê-lo em sua linha 2022. E só então os novos Sandero e Logan serão lançados no Brasil, devidamente remodelados com a identidade visual da Renault.