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“Ferrari”: como o filme deveria ter acabado

Ao contrário de todos os presidentes de empresas hoje, não existia um discurso corporativo, uma imagem curada, uma persona inerte e insípida falando platitudes em série, no mundo de Enzo Ferrari. Por isso sua história é interessante: Enzo era uma pessoa de verdade, e como tal, já foi amado e odiado em quantidades iguais. https://flatout.com.br/a-historia-que-o-filme-ferrari-deve-contar/ Ferrari era um grande homem, disso não há dúvida. E como qualquer grande homem, deixou depois de sua passagem um mundo melhor, e diferente do que encontrou. Sendo um grande homem tembém, não é perfeito. Não é um herói épico, mas também, como se pode imaginar, não é um vilão terrível. É uma mistura de ambos, a tempestade e a bonança que vem depois, tudo ao mesmo tempo agora. É, portanto, alguém impossível de se entender por completo. Ainda assim, por sua grandeza, impossível de se deixar de tentar. O recente filme “Ferrari”, de Michael Mann, é mais uma das tentativas de se entendê-lo,