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Zero a 300

Fiat confirma novo SUV para 2022, Royal Enfield Meteor 350 é lançada no Brasil, Peugeot 208 fica mais barato em todas as versões e mais

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Fiat confirma novo SUV compacto para 2022

Depois do Pulse, seu primeiro SUV no Brasil (que chega em setembro), a Fiat já tratou de confirmar o segundo modelo no segmento para 2022. Chamado pelo codinome “Projeto 376”, ele será construído sobre a mesma plataforma modular MLA usada pelo Pulse, mas terá porte ligeiramente maior e teto com caimento suave em direção à traseira – o que indica que ele será para o Pulse o que o Volkswagen Nivus é para o T-Cross.

O nome ainda não está definido, e nem o estilo do carro – fala-se em inspiração no conceito Fiat Fastback, mostrado no Salão do Automóvel de 2018. E, sobre o conjunto mecânico, a aposta é que ele será vendido com apenas com o motor 1.0 turbo GSE de 131 cv, ligado a uma transmissão automática de seis marchas. Apenas o Pulse contará com o motor 1.3 Firefly aspirado, de 109 cv, e câmbio manual.

Como já é costume da Fiat, podemos esperar que novas informações sejam reveladas aos poucos nos próximos meses.

 

Royal Enfield Meteor 350, nova custom intermediária, é lançada no Brasil por R$ 17.990

Acabou a espera, e a Royal Enfield lançou nesta semana seu novo modelo no Brasil: a Meteor 350, que vem ocupar o lugar da Classic 500 como terceira opção no portfólio da marca – junta-se à trail Himalayan 411 e às twins Interceptor 650 e Continental GT 650.

Apesar do motor menor que o da Classic 500, a Meteor 350 tem a seu favor o fato de ser um projeto completamente novo. O motor é um monocilíndrico de 349 cm³ com comando simples no cabeçote, injeção eletrônico e arrefecimento misto (água e óleo). Tem 20 cv a 6.100 rpm e 2,7 kgfm de torque, e câmbio de cinco marchas.

A suspensão, sem surpresas, traz garfo telescópico na dianteira e duplo amortecedor atrás. E o design segue uma linha mais moderna que a Classic 500, porém sem deixar o aspecto retrô de lado. As rodas são de 19 polegadas na frente e 17 polegadas atrás, de liga leve e com pneus sem câmara (100/90 na frente e 140/70 na traseira). Há também freio ABS de dois canais, lanterna traseira de LED e painel misto – o mostrador principal traz velocímetro analógico e computador de bordo digital. O principal chamariz, porém, é o sistema de navegação Tripper, que funciona integrado ao Google Maps, conectando-se ao smartphone do condutor via Bluetooth). Ele funciona como uma espécie de navegador por GPS simplificado, indicando o percurso curva a curva sem a exibição de um mapa.

A Royal Enfield Meteor 350 será oferecida no Brasil em três versões: Fireball, Stellar e Supernova. TodasTrazem os mesmos equipamentos, incluindo o Tripper e os freios ABS. As diferenças são estéticas: a Fireball (R$ 17.990) vem com pintura sólida amarela ou vermelha e acabamento escurecido no escapamento e nas rodas. A Stellar (R$ 18.490) pode vir em azul metálico, vermelho metálico e preto fosco, com emblema cromado no tanque e encosto para o garupa. Já a Supernova (R$ 18.990) tem pintura em duas cores – azul e preto ou marrom e preto – e já vem de fábrica com para-brisa. Além disso, tem rodas exclusivas.

A Royal Enfield disponibilizou um lote de pré-venda com 200 unidades nesse primeiro momento, mas diz que as concessionárias receberão a Meteor 350 a partir da segunda quinzena de julho. E a marca avisa que, até o final de 2021, quatro novas unidades serão inauguradas: Vitória (ES), Sorocaba (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA), levando a 20 o número de lojas da marca no Brasil.

Peugeot 208 fica mais barato em todas as versões

Sim, um carro mais barato em 2021! A Peugeot reduziu os preços de toda a linha 208 no Brasil para a linha 2022– ainda que, em troca, tenha reduzido a gama de opções. Agora, o hatchback é vendido nas variantes Like (com câmbio manual), Active, Allure e Griffe – a Active Pack deixou de ser oferecida.

A redução no preço fica entre R$ 7.000 e R$ 9.000, a depender da versão. Isso não quer dizer que o 208 ficou barato, claro (nenhum carro está barato hoje em dia, afinal), mas não deixa de ser uma boa notícia – especialmente porque, no topo da gama, o 208 já custava praticamente R$ 100.000. Faltavam só R$ 10.

Confira a seguir os preços atualizados para o Peugeot 208:

Peugeot 208 Like: de R$ 77.990 para R$ 70.990 (R$ 7.000 a menos)
Peugeot 208 Active: de R$ 88.990 para R$79.990 (R$ 9.000 a menos)
Peugeot 208 Allure: de R$ 95.990 para R$ 87.990 (R$ 8.000 a menos)
Peugeot 208 Griffe: de R$ 99.990 para R$ 90.990 (R$ 9.000 a menos)

Com a mudança nos preços – que certamente foi possibilitada pela integração da Peugeot ao grupo Stellantis, ocorrem algumas mudanças interessantes. Por exemplo, agora o Peugeot 208 Active com câmbio automático custa o mesmo que era pedido pela versão de entrada, enquanto a versão Allure agora custa menos do que custava a Active.

Em todos os casos, o Peugeot 208 é equipado com o antigo motor 1.6 16v de 118 cv – para ter outra motorização, será preciso aguardar o modelo e-GT, totalmente elétrico.

 

Morreu Claudio Zampolli, criador do Cizeta V16T

Morreu ontem (7), aos 82 anos, o engenheiro automotivo Claudio Zampolli. Sua criação mais famosa, sem dúvida, foi o supercarro Cizeta-Moroder V16T, que tinha um motor de 16 cilindros transversal e design assinado por Marcello Gandini.

O V16T foi fruto da mente de Zampolli (cujas iniciais deram origem ao nome Cizeta), que contou com o financiamento do compositor de trilhas sonoras Giorgio Moroder. O motor de dezesseis cilindros, como conta o MAO em sua matéria recente, surgiu da vontade de destacar-se em meio a tantos V12 italianos – e, diferentemente do que se costuma divulgar, não era dois motores V8 Lamborghini unidos pelo câmbio no meio, mas sim uma peça única, um bloco fundido de 16 cilindros (embora fosse, de fato, baseado na arquitetura dos Lamborghini).

Com seus quatro faróis, interior espaçoso, construção impecável e 540 cv, o Cizeta V16T era um supercarro ímpar em diversos aspectos. Zampolli recebeu 14 encomendas, nunca conseguiu entregar todas, e passou por dificuldades financeiras, problemas de saúde e processos na justiça. Mas nunca perdeu a vontade de fazer supercarros – garantiu, até o final da vida, que poderia fabricar um Cizeta V16T novinho a quem encomendasse.

 

Carlos Reutemann, vice-campeão de Fórmula 1 e senador argentino, morreu

É incomum noticiarmos dois falecimentos em uma única edição do Zero a 300, mas infelizmente isso pode acontecer. Além de Claudio Zampolli, nesta semana o mundo também perdeu Carlos Alberto Reutemann, ex-piloto de Fórmula 1 que, após deixar as pistas, embarcou na carreira política. Conhecido como “Lole”, Reutemann estava internado desde o dia 5 de maio após sofrer uma hemorragia no sistema digestivo. No hospital, ele passou por diversas complicações, incluindo COVID-19, e não resistiu. Ele morreu ontem (7), aos 79 anos.

Nascido na Argentina em 1942, Reutemann foi uma das figuras mais importantes da Fórmula 1 na década de 1970. Correndo pela Brabham, pela Ferrari e pela Williams, ele venceu 12 corridas, conquistou seis pole-positions e, com a Williams, foi vice-campeão na temporada de 1981 – e só não ficou com o título porque teve problemas no câmbio na última corrida do campeonato, o GP de Caesars Palace, nos Estados Unidos, deixando o caminho livre para o brasileiro Nelson Piquet. Sua vitória no GP da Bélgica naquele ano foi a última de um piloto argentino na Fórmula 1.

Depois do Grande Prêmio do Brasil de 1982, Reutemann aposentou-se como piloto profissional (embora ainda tenha participado de corridas ocasionalmente, como convidado) e passou a dedicar-se à carreira política. Entrou para o Partido Justicialista (PJ) da Argentina, e foi eleito governador na província de Santa Fe duas vezes – em 1991 e 1999. Em 2003, 2009 e 2015, Reutemann foi eleito senador. Ele morreu durante seu último mandato, e será substituído por María Alejandra Vucasovich.