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Ford pode voltar à Fórmula 1 com a Red Bull
Quando surgiram os rumores de que a Porsche iria mesmo retornar à F1, os primeiros rumores diziam que a Red Bull Racing é quem seria a parceira dos alemães. Afinal, a Porsche precisa de uma equipe, e a Red Bull precisa de um fornecedor de motores, já que a Honda deu no pé mais uma vez.
O acordo não deu certo: a Porsche queria comprar parte da equipe, e a Red Bull não queria vender. As duas marcas continuam cada uma com seus problemas: a Porsche sem uma equipe e a Red Bull sem uma fornecedora de motores — atualmente eles estão usando motores Honda com a própria marca Red Bull.
Mas agora, em um grande plot twist — talvez o maior dos últimos anos na Fórmula 1 – a Ford é quem pode resolver o problema da Red Bull. Sim, a Ford está interessada em retornar à Fórmula 1. Quem diria?
Ao que tudo indica, a Ford decidiu voltar à Fórmula 1 graças à turma da Liberty Media, que transformou o esporte em um enorme sucesso de público nos EUA. A Red Bull, aliás, tem suas raízes na última incursão oficial da Ford na categoria: tudo começou com a Stewart Grand Prix, em 1997, que tinha motores Ford e acabou comprada pela fabricante ao final de 1999. A Ford a transformou em Jaguar Racing e a vendeu em 2004 para a… Red Bull, que iniciou sua equipe oficial no ano seguinte.
A Ford também é a terceira maior vencedora da F1 como fornecedora de motores, graças ao Cosworth DFV e seus derivados. E ela só foi superada pela Mercedes depois do domínio dos alemães em temporadas de 20 corridas.
Além disso, a Ford já mantém uma parceria com a Red Bull no WRC e, por não ter interesse em controle acionário na equipe como queria a Porsche, é possível que a parceria do WRC também acabe migrando para a F1, apesar de Christian Horner insistir que a Red Bull está 100% concentrada em desenvolver seu motor “in house”.
Projeto de Lei que acabar com lucro de multas
A menos que você esteja em alguma cidade muito pequena no interior do interior do Brasil, é bem provável que você tenha notado um aumento significativo no número de radares e medidores de velocidade nos últimos 10 anos pelas ruas e estradas de todo o Brasil. Parte desse aumento se deve pelas metas de redução de mortes no trânsito proposta pela OMS na década passada. Mas um senador desconfia que há um outro interesse no cerco fechado aos motoristas infratores.
Segundo um projeto de lei que foi apresentado no Senado (PLS 2721/2022), o aumento da fiscalização eletrônica pode ter a ver com o interesse econômico das empresas que operam as câmeras de fiscalização e radares.
O autor do projeto, o senador Guaracy Silveira, apesar da contratação das empresas por concorrência pública (licitação), os contratos incluem um percentual por multa aplicada em cada câmera, o que abre a possibilidade de desvio de função dos radares para que eles sejam operados de forma a multar o maior número possível de motoristas em vez de visar somente a segurança no trânsito.
“Essa intermediação mostra eficiência no registro dos flagrantes de desrespeito à lei. Assim como no repasse dos dados aos órgãos de trânsito, que emitem a respectiva autuação. No entanto, a operação desses equipamentos está nas mãos da iniciativa privada, cujo objetivo final é o lucro. Assim, compele críticas relativas a possíveis distorções ao seu emprego”, diz o texto que justifica a proposta de lei.
A justificação ainda diz que “não se pode admitir que a empresa contratada pelo poder público tenha interesse econômico na aplicação de sanções aos infratores de trânsito” pois “quanto mais se multa, mais se ganha”, o que caracteriza um “verdadeiro desvio de finalidade”, porque o objetivo principal da fiscalização não é gerar lucro, mas prevenir o cometimento de infrações.
O senador ainda menciona que os recursos não se convertem em melhorias nas vias, na sinalização ou na educação dos usuários do trânsito. O projeto foi apresentado no último dia 4 de novembro, mas ainda aguarda despacho da Mesa para iniciar a tramitação.
Ford Megazilla é lançado com 615 hp e 7,3 litros
A Ford acaba de revelar seu mais novo V8 “crate”: o Megazilla. O nome parece até coisa de criança empolgada com super-heróis, mas faz sentido, porque ele tem 7,3 litros e nada menos que 615 cv — usando comando no bloco e com aspiração natural.
Ele tem o mesmo bloco de ferro fundido e a mesma taxa de compressão 10,5:1 do Godzilla, porém desenvolve 615 hp a 5.800 rpm e 88,3 kgfm a 3.800 rpm (sendo 69 kgfm a 2.000 rpm!), enquanto o Godzilla fica nos 430 cv a 5.500 rpm e 65,5 kgfm a 4.000 rpm. Ou seja: o Megazilla mal está acelerando e já tem mais torque que o Godzilla.
O lado mais louco — e que mostra por que os EUA são o último refúgio dos entusiastas — é que, enquanto o Godzilla é um motor voltado ao uso em picapes, o Megazilla é voltado a projetos com carros. Um Mustang 71, por exemplo, ou uma F-150 Lightning dos anos 1990.
Esse aumento de 215 cv se deveu ao uso de pistões forjados da Mahle, bielas forjadas da Callies e cabeçotes com dutos polidos, além do coletor de admissão e da borboleta de 92 mm do Shelby GT500. A Ford não divulgou o peso do motor, mas ele não deve ser muito diferente dos 264 kg do Godzilla, afinal, ambos usam o mesmo bloco de ferro fundido.
O preço também foi outro detalhe que a Ford não divulgou, mas ele deverá custar pouco mais que o Godzilla, atualmente vendido por US$ 9.175.
Gran Turismo 7 agora tem Alfa Romeo Giulia GTAm, Bugatti Chiron e Corvette C8
Mais um mês, mais um pacote de updates de Gran Turismo 7. Os fãs da franquia já devem estar acostumados a receber carros novos mensalmente, e o pacote de dezembro traz uma novidade realmente nova, e outros quatro carros que, por alguma razão, ainda não estavam no portfólio do game.
Começando pelo mais antigo, temos o Toyota Celica GT-Four ST205, o carro que causou a suspensão da Toyota do WRC por um ano, devido a uma das trapaças mais engenhosas da história do automobilismo (veja mais na matéria abaixo).
Como a Toyota fez a maior trapaça da história do automobilismo?
Depois, temos o Bugatti Chiron, que já está por aí desde que Gran Turismo 6 estava no auge, mas não entrou em Gran Turismo 7 logo de cara sabe-se lá por quê.
Em seguida temos os mais novos Alfa Romeo Giulia GTAm, a versão super-radical do Alfa Giulia, que sequer tem banco traseiro, apesar de ter quatro portas, e foi lançada em 2020 e, por último, o Corvette C8 Stingray, também um tanto atrasado, não é mesmo, Polyphony?
O quinto carro é o mais especial deles, ao menos para os desenvolvedores do game: é a Ferrari Vision Gran Turismo, que foi apresentada recentemente no evento de fim de ano da Ferrari. Ela inspiração retro-futurista, e usa o motor o V6 biturbo 2.9 da 296 GTB, mas com 1.030 cv a 9.000 rpm e 91 kgfm.
O powertrain é híbrido, e além do V6 ainda tem outros três motores elétricos que, juntos, fornecem mais 326 cv. São 1.356 cv no total, que levam a VGT aos 200 km/h em 5 segundos e além dos 350 km/h.
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