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Volkswagen deverá trocar Golf GTI por GTE no Brasil
Já faz ao menos cinco anos que a Volkswagen fala sobre o Golf GTE no Brasil, mas somente agora, neste início de agosto, é que sua chegada começa a se concretizar. Nos últimos meses, era fácil topar comunidades do GTE com as placas verdes da fabricante circulando pelas rodovias brasileiras, o que indicava que a Volkswagen ainda não havia desistido dele — especialmente porque a fabricante já deu a entender que a atual geração deverá continuar até 2021.
Agora, a marca apresentou o modelo a alguns veículos de imprensa brasileiros e deverá lançá-lo como sua vitrine híbrida/elétrica, um precursor para os futuros modelos que deverão chegar nos próximos anos. O problema é que a Volkswagen já tem um Golf esportivo no Brasil no segmento que mais encolheu no país depois das peruas, o dos hatches médios. Além disso, a marca lançou o Jetta GLI com o mesmo conjunto mecânico, diferenciando-se apenas na forma da carroceria e no acerto da suspensão. Com isso, a marca deverá encerrar a produção do GTI — atualmente o único Golf feito no Brasil — e substituí-lo pelo GTE um pouco acima do atual GTI, uma vez que o Jetta GLI já está em uma faixa de preço muito próxima do Golf GTI.
Essa hipótese é corroborada pela apuração do pessoal da revista Quatro Rodas, que conversou com uma fonte ligada à Volkswagen e soube que o modelo deixou de ser produzido, ainda que a fabricante declare oficialmente que a linha de produção tenha sido apenas paralisada temporariamente para adequação da produção do T-Cross. Ainda segundo a apuração, o Golf GTE deverá chegar entre setembro e outubro deste ano. (LC)
Por R$ 14.000, VW Jetta GLI chega aos 300 cv com preparação da Oettinger
A Strasse, representante da alemã Oettinger no Brasil, lançou um novo kit de preparação para o Volkswagen Jetta GLI, equipado com o motor 2.0 TSI e câmbio de dupla embreagem e seis marchas. Através de uma reprogramação no motor, aumentando a pressão nos turbos, a potência passa de 230 cv para 300 cv, enquanto o torque vai de 35,7 kgfm para 46,9 kgfm.
A transmissão também recebe uma nova calibragem, a fim de reduzir o tempo das trocas – o que ajuda a reduzir o tempo de zero a 100 km/h para seis segundos cravados. Originalmente, são 6,8 segundos. A velocidade máxima também aumenta: de 250 km/h para 256 km/h.
O kit custa R$ 13.900, e inclui emblemas Oettinger nos para-lamas dianteiros. E quem ainda não comprou seu Jetta GLI não precisa se preocupar: como a Strasse também atua como concessionária, é possível encomendar o carro diretamente na loja, já com a preparação. A garantia oferecida pela Oettinger para o kit é de dois anos. (DH)
BMW lança X7 no Brasil e começa a fabricar o Série 3 nacional
A BMW tem duas novidades para o Brasil nesta semana: a chegada do X7, maior SUV já lançado pela fabricante; e o início da produção nacional do Série 3.
Primeiro, vamos ao lançamento: o BMW X7 começa a ser vendido no Brasil em versão única – a xDrive50i M Sport, com motor V8 biturbo de 4,4 litros de 462 cv e 66,2 kgfm de torque. Dotado de uma caixa automática de oito marchas que leva a força do motor para as quatro rodas, o X7 vai de zero a 100 km/h em 5,2 segundos, com máxima limitada eletronicamente em 250 km/h.
A versão xDrive50i M Sport vem muito bem equipada: ar-condicionado de quatro zonas, teto solar panorâmico e suspensão autonivelante são itens de série, bem como fechamento automático das portas por sucção, faróis de laser e uma suíte completa de assistências ao motorista, incluindo alerta de mudança de faixa e frenagem de emergência. O painel de instrumentos vem com duas telas de 12,3 polegadas – uma para o cluster de instrumentos, e outra para a central multimídia. Naturalmente, ele cobra caro: o preço parte de R$ 619.950.
A outra novidade é o início da produção do BMW Série 3 G20 em Araquari, Santa Catarina. A fábrica da BMW na cidade já produzia a geração passada do sedã no Brasil desde 2014.
Em um primeiro momento, apenas a versão 330i, equipada com um motor 2.0 turbo de 258 cv e 40,8 kgfm de torque, será fabricada no Brasil. A partir do mês que vem, porém, o 320i (que usa uma versão de 184 cv do motor 2.0 turbo) também começará a sair da linha de produção brasileira. (DH)
Audi A4 Avant e A5 Sportback S-Line chegam ao Brasil
Mais novidades da Alemanha no Brasil: a Audi anunciou atualizações para a perua A4 Avant e para o “cupê de quatro portas” A5 Sportback. Ambos os modelos receberam o pacote S-Line, que traz retoques visuais (sem, contudo, incorporar o facelift recente do modelo internacional) e acrescenta alguns equipamentos.
Tanto a A4 quanto o A5 passam a vir equipados com ar-condicionado digital de três zonas, banco do motorista com ajustes elétricos, sensores de colisão frontal e traseiro, câmara de ré, cruise control adaptativo e abertura remota das portas. Além disso, incluem o cluster de instrumentos Audi Virtual Cockpit, com tela colorida de 12,3 polegadas, faróis de LED e teto solar elétrico. E, claro, o desenho mais agressivo do kit S-Line. A principal diferença fica no tamanho das rodas, que têm 18 polegadas na perua e 19 no cupê.
Os opcionais dos dois modelos são praticamente os mesmos: os dois oferecem assistente de mudança de faixa e assistente de congestionamento (com condução semi-autônoma até os 65 km/h), mas só o A5 pode vir com sistema de som Bang & Olufsen com 19 alto-falantes e 766W RMS.
Em um primeiro momento, os dois carros terão preço promocional: R$ 209.990 para a A4 Avant e R$ 231.990 para o A5 Sportback. Depois, os valores vão subir para R$ 219.990 e R$ 248.990, respectivamente. (DH)
Preço médio da gasolina sobe pela primeira vez em 12 semanas
Depois de 12 semanas em queda os preços médios dos combustíveis fecharam a semana passada em alta depois que a Petrobras anunciou um aumento de 4% no preço da gasolina e de 3,75% no preço do diesel em suas refinarias.
Com isso, o valor médio da gasolina nas bombas passou de R$ 4,312 para R$ 4,319 (0,16%) e o do diesel passou de R$ 3,521 para R$ 3,524 (0,09%). O etanol também teve seu preço médio elevado: passou de R$ 2,788 para R$ 2,798 (0,36%). (LC)
Toyota Supra terá versões mais potentes
Se depender de Tetsuya Tada, engenheiro chefe do Toyota Supra, o modelo topo de linha atual do Supra com 339 cv não será a versão mais potente do modelo. O engenheiro japonês afirmou em uma entrevista dada ao site Autoblog que o Supra irá receber versões novas e com mais performance todos os anos.
A primeira dessas versões poderá usar uma versão equivalente do motor usado no Z4 M40i vendido nos EUA, que produz 387 cv ,no resto do mundo o Z4 M40i usa o mesmo motor do Supra. Outra área que pode ser melhorada no Supra são os freios, que podem receber discos de carbono-cerâmica. Partes de Supra que podem ser melhoradas já foram mostradas pela imprensa automotiva, como a presença de preparação para receber um aerofólio maior ou novas tomadas de ar.
Para a tristeza dos puristas, Tada disse que o consumidor que quer um carro com câmbio manual deve procurar o 86, o Supra não deve receber esse câmbio. O Supra também não terá uma versão roadster, segundo o engenheiro a relação entre o Supra e o Z4 é como a relação entre os Porsche Cayman e Boxter.
Tatsuya Tada também esclareceu sobre outros detalhes do Supra, o coupé conta apenas com dois modos de condução que foram afinados à perfeição pela divisão esportiva da Toyota, enquanto o Z4 tem mais modos e pode ser configurado pelo motorista. Tada criticou o peso muito alto e artificial da direção do roadster alemão.
E, por fim, o engenheiro justificou a escolha pela geração anterior do sistema de infotenimento da BMW pela confiabilidade, enquanto o Z4 usa a geração mais nova e que ainda não tem confiabilidade comprovada. (ER)
Scuderia James Glickenhaus revela teaser de seu hipercarro
A Scuderia James Glickenhaus revelou o primeiro teaser do seu hipercarro para a nova categoria do campeonato mundial de endurance. O teaser diz apenas “Glickenhaus LMP1″ e vem com uma renderização da traseira do carro, mostrando que terá “rabo de peixe” inspirado nos conceitos BAT da Alfa Romeo dos anos 50.
No teaser também é possível ver as rodas douradas que parecem ser inspiradas nas rodas da Alfa Romeo. Ao contrário dos hipercarros da Toyota e da Aston Martin, o da Scuderia James Glickenhaus não tem um aerofólio, apenas esses “rabos de peixe” (estabilizadores?) e um grande difusor. Segundo James Glicknehaus esse carro terá um motor de 650 cv tracionando as rodas traseiras e um sistema KERS de 150 cv que envia a potência para as rodas dianteiras. (ER)