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Zero a 300

GR Yaris caro na França | O novo Huayra | Rolls-Royce elétrico do Aquaman e mais!

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GR Yaris custa mais na França do que custaria no Brasil

Aqui no Brasil não seria uma notícia tão estranha; o pesadíssimo imposto de importação, somado ao real fraco, cuida disso de forma definitiva: aqui um GR Corolla custa a partir de salgados R$ 416.990, ou o equivalente a € 77.796. Mas a notícia aqui não deixa de ser impressionante, e um exemplo de como, na Europa, o cerco se fecha para o entusiasta do automóvel.

Não só os fabricantes de automóveis aumentaram os preços de todos os carros nos últimos anos, mas os governos implementaram mais impostos com base na emissão de CO2. Hoje um Honda Civic Type R na Holanda custa na € 88.560, ou R$ 476.452; mais que aqui, onde custa R$ 429.900. E parece que a França é ainda pior.

O GR Yaris na França custa € 46.300 (R$ 249.094). Mas o motor turbo a gasolina de 1,6 litro emite 190 g/Km de CO2 de acordo com o padrão WLTP. O que, segundo o Caradisiac, significa que pagará € 45.990 (R$ 247.426) de imposto! Sim: o preço final é o equivalente a R$ 496.520. Tenho um amigo que sempre diz que o Brasil era o país do futuro mesmo. Só não o futuro que imaginávamos.

O novo GR Yaris automático, também disponível na França, é ainda mais caro, claro. As suas emissões de CO2 são ainda mais elevadas, aos 210 g/km, e o imposto adicional é de ridículos €60.000, nada menos que R$ 321.600. Isso significa que o GR Yaris auto custa lá o equivalente a R$ 583.168. Barrabás!

Estes impostos mais elevados nos países da União Europeia são um fator importante no mercado atual, claro. E uma das razões pela qual os fabricantes têm planos agressivos de eletrificação. A União Europeia planeja proibir as vendas de carros novos que geram emissões a partir de 2035, como sabemos. Mas desse jeito, nem precisava proibir. (MAO)

 

Conheça o Pagani Huayra R Evo

A Pagani revelou ontem à tarde o seu prometido novo supercarro: é o Huayra R Evo. É uma versão mais focada em desempenho extremo de seu conhecido Huyara.

O carro vem com uma nova versão do motor V12 de 6,0 litros aspirado do Huayra R, chamado V12 R-Evo. Fornece nada menos que 900 cv e 78,4 mkgf. O aumento é de 50 cv, e 1,9 mkgf em relação ao antigo R. Novo coletor de admissão de doze borboletas, novos comandos e um sistema de escapamento novo são a fonte do fôlego extra.

O transeixo é novo também: uma caixa sequencial de seis velocidades que a Pagani projetou em colaboração com a HWA AG para seus carros de pista. É uma caixa de competição, sem sincronizadores, que pesa apenas 80 kg. E aguenta 900 cv.

A suspensão continua sensacional, com tudo de bom que o dinheiro pode comprar: duplo A em liga de alumínio forjado, molas helicoidais e amortecedores controlados eletronicamente. O carro atinge velocidade máxima de 350 quilômetros por hora, com pneus Pirelli P Zero Slick medindo 280/680 R19 na frente e 345/725 R20 na traseira. Os freios são novos, ventilados de carbono-cerâmica CCM-R.

O Huayra R Evo é um “codalunga”, com traseira mais comprida para melhoria aerodinâmica. O Splitter frontal foi também estendido em cerca de dez centímetros, e agora integra e suporta os dutos dos sistemas de refrigeração. Também é cerca de 190 mm pmais longo na parte traseira, com uma nova aleta estabilizadora central apoiando a grande asa traseira.

Com isso, há aumento de 45% no downforce, e a configuração de teto aberto, incrivelmente, aumenta isso em mais 5%! A 310 km/h, o Huayra R Evo gera mais downforce do que seu peso; pode andar teoricamente no teto de um túnel acima desta velocidade. Crianças, não tentem isso em casa!

Não que seja especialmente pesado: apenas 1060 kg em ordem de marcha, o que é incrível hoje em dia para um carro de 900 cv. O projeto levou cerca de dois anos para ser concluído, e Horácio Pagani diz que o desempenho é similar ao de um carro de corrida Le Mans Prototype 2. Também não há menção sobre a homologação para uso nas ruas, mas os pneus slick são uma dica sobre a missão aqui.

Não foi divulgado o preço deste novo Huayra, mas um Huayra R custava nos EUA nada menos que 3,1 milhões de dólares. Mais barato, este não será. (MAO)

 

Overfinch lança Range Rover comemorativo de ano novo chinês

A Overfinch, como já contamos aqui, é uma empresa com uma grande tradição em engenharia que remete ao nascimento dos SUV mega-rápidos. Mas como hoje já se tem essas coisas direto da fábrica, com mais motor do que um cara poderia usar em qualquer situação de rua do mundo normal, teve que voltar seus esforços para decoração estética, e interior, dos Land Rover.

O “prédio” voador: Schuler/Overfinch e o nascimento do super SUV 4×4

Isso, como sabemos, nem sempre acaba em algo de bom gosto. Especialmente para nossos olhos ocidentais, em um tempo em que a maioria dos milionários dispostos a fazer coisas assim vem do Oriente Médio, e, como aqui, da China. O gosto deles é definitivamente diferente do nosso.

Depois da Rolls-Royce anunciar alguns Cunilingus Cullinan no tema do ano novo chinês, este atual o do Dragão (quinto animal do ciclo de 12 que aparecem no zodíaco chinês, relacionado ao calendário daquele país), a Overfinch lançou também um Range Rover no tema. O resultado vocês podem ver nas fotos. Não há alterações mecânicas no enorme e veloz SUV.

A Dragon Edition é baseada no Ranger Rover SV e Autobiography 2024. A Overfinch produzirá apenas oito exemplares do modelo, com preço de R$ 1.247.500 cada, na Inglaterra. Podemos esperar mais edições deste tipo: parece uma forma fácil de se ganhar ainda mais dinheiro, sem muita criatividade, ainda que para se confeccioná-los, muito trabalho artesanal seja necessário. Feliz Ano do Dragão! (MAO)

 

O Rolls-Royce 1929 elétrico de Jason Momoa

Esta notícia certamente é interessante; ainda que, particularmente, nem saiba nem o que dizer a respeito dela. É simplesmente muito ligado ao mundo “Hollywood bro num carro de 1929″ para que eu o entenda a contento. Mas vamos lá…

O ator Jason Momoa, famoso por ser o Aquaman da DC Comics na telona, é o dono deste Rolls-Royce Phantom II de 1929, que foi modificado à seu pedido para se tornar um carro elétrico. É uma criação da empresa Electrogenic, que diz ser completamente reversível para não ofender puristas. Aparentemente haverá uma série de reality TV contando a saga de sua construção, mas a empresa revelou alguns detalhes para a imprensa também.

Debaixo do capô é defenestrado o enorme seis em linha de 7,7 litros do Phantom original, e uma célula de baterias de 93 kWh, com aparência steampunk, fica em seu lugar. O motor elétrico tem 204 cv, e 32 mkgf, uma melhoria nos originais 120 cv, e a tração continua traseira via cardã.

A empresa também teve que descobrir como melhorar os freios originais acionados por cabo. Escondeu um sistema hidráulico entre o pedal e os cabos originais para melhorar o desempenho e permitir que Momoa possa frear usando menos força, já que mesmo o musculoso ator deve achar o freio de 1929 duro demais. O motor também tem função de frenagem regenerativa.

Por dentro, a Electrogenic reaproveitou alguns dos instrumentos. Por exemplo, o medidor de combustível agora serve como um indicador LED do estado de carga. Enquanto isso, o amperímetro agora serve como um medidor de potência, rastreando a taxa de consumo de energia sob aceleração e quanta energia os freios regenerativos estão coletando.

“É uma delícia dirigir, um Phantom que funciona como os engenheiros da Rolls-Royce de um século atrás teriam desejado se possuíssem a tecnologia disponível para nós hoje”, disse a Electrogenic. O assunto, eletrificar clássicos, é extremamente controverso; mas é uma mania que não deve esfriar tão cedo, especialmente entre a parte da população para quem dinheiro não é um problema. (MAO)