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Zero a 300

Honda anuncia dois HR-V e motor 1.5 turbo flex no Brasil | o novo V12 da Ferrari (e um modelo exclusivo) | o “buggy” da Brabus e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Honda confirma lançamentos e nacionalização do motor 1.5 turbo

Enquanto o novo HR-V não chega, a Honda fez um anúncio que traz mais algumas certezas sobre a nova geração do modelo. Você deve ter visto por aqui, no Zero a 300, que o HR-V tem uma versão baseada no Fit para o mundo todo, menos os EUA. E que nos EUA o HR-V é baseado no Civic e, por isso, um carro maior. Qual deles virá para o Brasil? Bem… os dois. O primeiro chega em agosto próximo, e o outro virá em 2023 — uma boa solução para recuperar o mercado que o CR-V não conseguiu manter depois da mudança para a atual geração.

Além disso, a Honda disse que está nacionalizando o motor 1.5 turbo e que ele será flex. Desde o início deste mês a Honda começou a montar no Brasil o motor 1.5 flex e o câmbio CVT usados no City, em uma unidade instalada na cidade portuária de Itajaí/SC. Ali também será feito o motor 1.5 turbo flex, que será o propulsor de topo do HR-V, a exemplo do que já acontece com o modelo global, e também o propulsor da versão maior (“Gran HR-V”?). (Leo Contesini)

 

Ferrari anuncia novo V12

Há algumas semanas a Ferrari divulgou a primeira imagem oficial da Purosangue, seu primeiro crossover/SUV, sem dar muitos detalhes sobre o modelo. Agora, eles divulgaram um novo motor V12 para um modelo “que irá mudar o jogo”. Algum palpite sobre qual é este modelo?

Difícil dizer, né? Bem aqui vai uma segunda charadinha da Ferrari sobre este motor: ele foi anunciado como sendo o “Heart Of A Thoroughbred”. Traduzindo: “Coração de um Puro-Sangue”. Já sabe qual o carro? Bom, melhor eu falar do motor, quem sabe você descobre.

O motor foi apresentado em um vídeo de 14 segundos nas redes sociais e, infelizmente, não traz nenhuma informação sobre o carro para o qual ele está destinado. Um puro-sangue que irá mudar o jogo. O que temos são imagens do coletor de admissão vermelho com o logotipo da Ferrari, algumas imagens do bloco closed deck, o coletor de admissão, a parte interna do cabeçote, com as câmaras de combustão, e só.

A Ferrari também disse que o motor será apresentado entre junho e julho, que por acaso é o período previsto para o lançamento da Purosangue. Ainda não há detalhes sobre a motorização do crossover Ferrari, mas ela certamente terá um V12, afinal, é uma Ferrari de topo. E ela certamente terá o V8 biturbo, porque, afinal, concorre com outros modelos V8 biturbo (Lamborghini Urus, se você não lembra…). E dizem os fotógrafos-espiões da região de Maranello que um protótipo circulou pela região silenciosamente, o que parece indicar que ele também terá o V6 híbrido da 296 GTB.

Considerando tudo isso, eu acho (não tenho certeza) que este motor pode ser aquele que irá equipar a Purosangue. O que vocês acham? (Leo Contesini)

 

Esta é a Ferrari SP48 Unica, uma versão única da F8 Tributo

Normalmente quando alguém encomenda uma Ferrari, pede o modelo com um motor V12, que é aquele que uma Ferrari exclusiva deve ter. Contudo, o proprietário desta SP48 Unica decidiu ter uma Ferrari exclusiva com motor V8 mesmo. Ela é baseada na F8 Tributo, como você talvez tenha percebido, e foi totalmente coordenada pelo gosto do cliente que, segundo a Ferrari, se envolveu em todas as etapas da produção e desenvolvimento do carro. É para isso que serve o dinheiro, prezados FlatOuters: fique rico e desenvolva sua própria Ferrari de rua.

Na dianteira o carro tem influências da Roma e um efeito tridimensional na grade, feito por prototipagem 3D — e, permitam-me dizer, ficou mais interessante que o da própria F8 Tributo. Mas o ângulo mais interessante de verdade é o traseiro. Não há janela alguma ali, nem as tradicionais lanternas circulares. Apenas um painel de carroceria modelado de uma forma muito atraente e uma linha de LED que simula as quatro lanternas.

Nas laterais, há novas tomadas de ar, sutilmente mais baixas e o contraste com saias pretas, como as Ferrari dos anos 1970 e 1980. Infelizmente o carro não foi mostrado por dentro, mas isso é o que menos se modifica nos projetos SP da Ferrari por se tratar de algo que depende da arquitetura eletro-eletrônica original do carro. (Leo Contesini)

 

Dune Buggy para bilionários: o Brabus 900 Crawler

Eu acho que sei como isso apareceu. Bilionários olhando as dunas americanas, do oriente médio e/ou Natal no Rio Grande do Norte, com um monte de jipes e picapes e bugues brincando alegremente, se perguntaram: por que motivo só os pé rapados de Jeep, Chevrolet, Ford, e reles bugues baseados em VW, podem se divertir tanto, e nós não?

O resultado deste, um dos mais genuínos problemas de primeiro mundo já registrados nos anais da história, é o monstrengo que vocês podem ver nas fotos. Finalmente uma jabiraca de dunas dentro da qual um bilionário pode ser visto sem diminuir seu orgulho próprio. Chama-se Brabus 900 Crawler.

É, essencialmente, um bugue para dunas dedicado. Não pode nem ser emplacado: provavelmente será rebocado para a areia atrás de uma perua G-class normal. Ou uma semipicape Brabus de 6000 cv, seis rodas e eixos portal, para aquele efeito “sonho de moleque de cinco anos de idade com mala cheia de Hotwheels” ser completo. É baseado em G-class apenas ligeiramente: apenas usa alguns componentes dele e sua frente: é um bugue tubular mesmo.

O “carro” tem enormes 53 centímetros de distância ao solo, e parece capaz de lidar com praticamente qualquer tipo de terreno difícil. A Brabus instalou eixos portal para melhorar o vão livre, e a suspensão vem com suportes personalizados ajustáveis em altura que têm até 16 cm de curso. As rodas são forjadas de uma peça só com pneus off-road 40×13.50 R20, e freios a disco dianteiros de 400 mm e traseiros de 370 mm.

O motor é o familiar Mercedes-Benz V8 com dois turbos e 4 litros, aqui aumentado para 4,5 litros e, rufem os tambores, 888 cv a 6.200 rpm. O torque é de 125 mkgf a 2.900 rpm, mas também não é: é eletronicamente limitado a 105 mkgf para preservar a caixa automática de nove velocidades. O monstro, que pesa 2.065 kg, faz de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos. A velocidade máxima é limitada a 160 km/h, por causa de seus pneus off-road.

O preço é condizente para se manter exclusivo: € 749.000 na Europa. Mas fique tranquilo: por este valor você recebe também quatro capacetes de carbono e um sistema de interfone. A Brabus pretende fabricar apenas 15 veículos e entregará um terço deles antes do final do ano. Mais cinco serão entregues em 2023 e os cinco últimos em 2024. (MAO)

 

Toyota Land Cruiser J70 tem fila de espera até 2024 na Austrália

Muita gente boa acredita que, lá pelo meio dos anos 1980/começo dos anos 1990, o automóvel chegou ao seu melhor. Dali em diante, ficou apenas com mais potência, mais peso, preço mais alto, e cheio de irrelevâncias diversas; o excesso que vem antes da decadência. Estas mesmas pessoas citam exemplos de carros desta época que ainda seriam fantásticos mesmo se lançados hoje, como o McLaren F1, o Mazda Miata original, e a picape Ram V10.

Lembrei disso ao ver a notícia de que o Toyota Land Cruiser J70, lançado originalmente em 1984, ainda permanece um sucesso de vendas na Austrália. Tanto é assim que a Toyota continua investindo no modelo, e lançará atualização até o final do ano na Austrália, para cumprir os regulamentos mais rígidos de impacto lateral.

A demanda pelo venerando Land Cruiser gerou uma lista de espera longa o suficiente para manter a Toyota ocupada por mais de dois anos. A revista australiana Drive cita revendedores locais que fizeram as contas com base na taxa de produção e nas projeções atuais e afirmam que os pedidos existentes serão atendidos em algum momento de 2024. Isto significa que quando completar seu 40º aniversário, os pedidos feitos hoje serão entregues. Impressionante.

A Toyota venda na Australia uma série de versões do J70, de peruas de duas e quatro portas a picapes chassi-cabine, de cabine simples ou dupla. Todas as versões usam um robusto e amado V8 turbodiesel de 4,5 litros, 205 cv e 44 mkgf, acoplado a uma caixa manual de cinco velocidades. Obviamente é uma fera off-road: tração nas 4 rodas, reduzida, travamento dos diferenciais, e um snorkel para tomada de ar de admissão no teto são de série.  O tanque leva 130 litros, para atravessar as vastas distâncias desertas do país, e a capacidade de reboque é de 3500 kg. O preço começa em cem mil dólares australianos.

Claro que o J70 não é exatamente o mesmo carro de 1984. Ar condicionado, ABS e vidros elétricos, cruise control, uma tela sensível ao toque de 6,1 polegadas e bluetooth, tudo é agora equipamento padrão. Mas não deixa de ser interessante um carro como este ainda em produção. E um sucesso de vendas que parece eterno. (MAO)

 

Abarth lembra o 131 de Rali com versão especial do 695

Ah, o Fiat 131 Abarth. Um carro de homologação de rali do fim dos anos 1970 que está impresso indelevelmente no cérebro de quem tem idade suficiente para lembrar. Um dos últimos carros de rali de tração traseira de sucesso, e um dos Fiat mais desejáveis de todos os tempos. O carro foi lançado em 1976 para a competir do Grupo 4 e correu durante seis anos no Campeonato do Mundo de Ralis, conquistando 18 vitórias em ralis internacionais, três Campeonatos Mundiais de Construtores, dois títulos da Taça FIA para Pilotos de Rali com Markku Alen e um Campeonato Mundial de Pilotos com Walter Rohrl.

Para comemorar o aniversário de 40 anos de sua última corrida, Abarth está mostrando o 695 Tributo 131 Rally. É equipado com um motor T-jet de 1,4 litro que produz 180 cv e 25 mkgf de torque a 3.000 rpm. Isso permite que o carro chegue a 100 km/h em 6,7 segundos e atinja uma velocidade máxima de 225 km/h. O sistema de escape “Record Monza Sovrapposto” garante um som estridente que lembra os carros de corrida que homenageia.

Os freios tem pinças Brembo de quatro pistões e discos de 305 mm na frente, com discos ventilados de 240 mm na traseira. Os amortecedores são Koni FSD em ambos os eixos. Na traseira, uma asa promete downforce extra: oficialmente chamada de “Spoiler ad Assetto Variabile”, é, como o nome sugere, variável e tem 12 posições que vão de 0 a 60 graus. Em seu ângulo mais acentuado, o spoiler gera mais 42 kg de downforce a 200 km/h.

O Abarth 695 Tributo 131 Rally também tem um visual único inspirado no 131. Um novo tom de três camadas de “Blue Rally” é uma interpretação moderna do tom do original. O teto, colunas e outros detalhes são pintados em Scorpion Black. Para aqueles que preferem um veículo de tom único, ele pode ser adquirido em Rally Blue ou Record Grey.

Os preços ainda não foram divulgados. Apenas 695 carros serão feitos, o que deve garantir sua exclusividade. (MAO)

 


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