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Jeep confirma Grand Cherokee L, com sete lugares, para o Brasil
Em bom momento no mercado brasileiro, o grupo Stellantis não pretende colocar o pé no freio tão cedo. Como parte de sua ofensiva para manter-se em alta, a empresa anunciou que lançará no Brasil o Grand Cherokee L, versão de sete lugares do SUV que, até a chegada dos novos Wagoneer e Grand Wagoneer, era o maior Jeep vendido nos Estados Unidos. A versão de cinco lugares, por ora, não está nos planos.
O Grand Cherokee L será lançado em 2022, como alternativa mais sofisticada ao Commander – o Jeep de sete lugares que chega ao Brasil ainda no segundo semestre de 2021, usando como base a plataforma do Compass.
Apresentado no início do ano, o Grand Cherokee L deve começar a ser vendido nos EUA no final de 2021, chegando ao Brasil meses depois. Ele tem 5,20 metros de comprimento, 1,96 m de largura e entre-eixos de 3,09 m – com certeza justifica o nome. Nos Estados Unidos ele trará o motor V6 de 3,6 litros da Jeep, com 294 cv e 35,5 kgfm de torque, e o V8 Hemi de 5,7 litros, 362 cv e 53,9 kgfm. Em ambos os casos o câmbio é automático de oito marchas, com tração 4×4 e reduzida.
Embora o preço no Brasil ainda esteja longe de ser divulgado, a geração passada do Grand Cherokee é vendida no Brasil por R$ 497.000 – é fácil deduzir que o novo modelo custará mais de R$ 500.000. Assim, dificilmente concorrerá como Grand Commander, que tem uma proposta diferente, com motor downsized e preço estimado na casa dos R$ 200.000 a R$ 250.000.
Toyota mostra Corolla de competição com motor a hidrogênio (e um belo ronco!)
O futuro dos carros precisa mesmo ser silencioso? A Toyota acha que não – e, para mostrar que ainda poderemos ter roncos de motor no futuro, eles apresentaram um Corolla de competição movido a hidrogênio.
O carro é um Corolla hatchback modificado pela própria Toyota para competir em uma corrida de 24 Horas realizada no autódromo japonês de Fuji Speedway. O carro foi anunciado no último fim de semana, e agora o canal Toyota Times publicou um vídeo com seu ronco no Youtube. E vamos admitir: ele até que ronca bonito!
A também mostrou uma animação do motor, um três-cilindros turbo (o deslocamento não foi divulgado), em funcionamento. E isso é importante porque, ao contrário de outros carros movidos a hidrogênio – como o Mirai, da própria Toyota –, o Corolla de corrida não faz uso de células de combustível de hidrogênio para gerar eletricidade e alimentar um powertrain elétrico. Em vez disso, o próprio hidrogênio liquefeito é utilizado como combustível, exatamente como em um motor a gasolina.
Contudo, da mesma forma que os carros a célula de combustível, o motor do Corolla emite apenas H2O pela saída de escape. Zero emissão.
Embora o hot hatch ainda esteja passando pelos últimos acertos, o piloto de testes Hiroaki Ishiura gostou da experiência. Depois de dar algumas voltas, ele admitiu que o motor soa e se comporta como qualquer outro propulsor a gasolina. “Se não soubesse, diria que é um motor comum”, declarou. E a Toyota diz que é bem provável que as respostas do motor a hidrogênio sejam mais rápidas por conta da queima mais rápida do combustível.
O projeto da Toyota vem se juntar ao combustível sintético da Porsche na busca por uma alternativa ao futuro totalmente elétrico que, ao que tudo indica, nos aguarda. Mas, até hoje, um dos maiores obstáculos para a viabilidade de um motor a combustão movido a hidrogênio foi a eficiência – em 2006, a BMW produziu um lote de 100 unidades do Hydrogen 7, um Série 7 com motor híbrido a gasolina e hidrogênio. O consumo era altíssimo com hidrogênio – apenas 2 km/L. Caso a Toyota tenha conseguido achar uma forma de melhorar esse aspecto, o prospecto é animador.
Mais detalhes, esperamos, serão revelados até a data da corrida, marcada para para acontecer entre os dias 21 e 23 de maio.
Volkswagen é investigada por caso “Voltswagen”
Lembra daquela velha frase que diz que “se você precisa explicar uma piada, ela não tem graça”? Pois a Volkswagen vai ter que explicar exatamente o que pretendia quando disse, dias antes do 1º de Abril, que iria mudar seu nome para “Voltswagen” nos Estados Unidos.
A investigação, de acordo com o site alemão Der Spiegel, foi aberta oficialmente hoje (30). Ela será realizada pela Securities and Exchange Comission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, responsável por fiscalizar e regulamentar o mercado financeiro.
Para quem não lembra, a notícia apareceu primeiro em um press release “vazado” entre os dias 28 e 29 de março. Pouco depois, a fabricante emitiu um comunicado dizendo que o “vazamento” era um engano. E, em seguida, divulgou um press release dizendo que a história era verdadeira e que o rebranding aconteceria mesmo, simbolizando o comprometimento da fabricante com os carros elétricos. E ainda nem era 1º de Abril – data em que a Volks adimitiu que era tudo pegadinha.
Quem não gostou da brincadeira foram os traders da bolsa de valores. Os preços das ações da Volkswagen aumentaram com o vazamento do press release, e levantou-se a suspeita de que esse efeito tenha sido premeditado. Caso isso seja confirmado, a Volkswagen manipulou o mercado de ações, o que é ilegal – e poderá receber uma bela multa.
Ainda de acordo com o Der Spiegel, nos corredores da Volkswagen a percepção geral é que a pegadinha foi um gigantesco fracasso, e que prejudicará a credibilidade da marca nos Estados Unidos “por anos”.
Valeu mesmo a pena, Volkswagen?
Corvette C8 Z06 é testado ao lado de Ferrari 458 e Porsche 911
O Chevrolet Corvette C8 anda meio quieto para um carro tão importante – afinal, agora o Corvette virou o supercarro que sempre quis ser. Mas isso não deve durar muito mais tempo: nos EUA, a Chevrolet anda bem ocupada testando aquele que, acredita-se, é o novo Z06. E, no último flagra, ele apareceu ao lado de uma Ferrari 458 Italia e um Porsche 911 GT2 RS.
Fotos e um vídeo feitos pelo leitor David Wesel foram publicados no site Corvette Blogger. De acordo com a publicação, todos os carros são protótipos testados pela equipe de engenharia da Chevrolet, liderada pelo engenheiro Tadge Juechter. Resumindo: é provável que a 458 Italia e o GT2 RS sejam carros que a equipe de desenvolvimento tem como referência.
E o Z06 vai fazer por onde: é dado como certo que ele usará um V8 de 5,5 litros com virabrequim plano, naturalmente aspirado, capaz de girar a 9.000 rpm e produzir mais de 600 cv – faz sentido, então, que a 458 Italia seja usada como benchmark. Mas… e o GT2 RS?
Pois então: a Car and Driver suspeita que ele esteja ali porque o Corvette ZR1 está no meio dos protótipos. Ele também utilizará o motor V8 de 5,5 litros, porém possivelmente com dois turbos (e não um supercharger, como na geração passada).
Vale lembrar que nada disso é oficial. Mas, se as informações estiverem corretas, os novos Corvette Z06 e ZR1 vão ser épicos.
Volkswagen ID.5: SUV-cupê elétrico ganha primeiro teaser
Empenhada em aumentar sua família ID, a Volkswagen revelou ontem o teaser para seu mais novo membro: o ID.5, que será o “SUV-cupê” da linha de elétricos.
Com a camuflagem padrão dos modelos ID, o ID.5 não surpreende pelo que mostra: um crossover com a mesma identidade visual do ID.4, porém com caimento mais suave no teto. Exclusiva é a traseira, com lanternas horizontais ligadas por uma barra de LED e um spoiler integrado. É de se imaginar que powertrain, interior e equipamentos também sejam um espelho do ID.4.
Mas há outra razão para a familiaridade nas linhas do ID.5: ele é, de certa forma, a versão de produção do conceito ID.Crozz, SUV-cupê apresentado em 2018, incluindo uma passagem pelo Salão de São Paulo. A exemplo do ID.4, agora que o teaser foi mostrado, o ID.5 deve ser revelado por completo nos próximos meses.