FlatOut!
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Car Culture

Lembrando Cecil Kimber, à bordo de um MGB GT

E pensar que esses carros, em outro lugar e outro tempo, já foram baratos. Hoje, aqui no Brasil, são raríssimos artefatos preservados, sobreviventes de uma era passada. Uma época em que automóveis ainda eram amados por todo mundo, e não só uma clique de meia dúzia de manicaca intransigente como é hoje. E o mais desejado e admirado de todos eles, o carro esporte. Engraçado como hoje se faz um esforço hercúleo para explicar o que é um carro esporte, algo que antes era óbvio para todos. Não, não é alto desempenho: é um carro feito para se andar forte, com freios bons e positivos, suspensão firme, previsível e controlável no seu comportamento, um câmbio manual decente, uma ergonomia onde se senta baixo e de pés esticados. O motor só precisa ser um parceiro entusiasmado, pronto para despejar alegremente toda última fração infinitesimal de sua potência, mesmo que essa potência seja 38,4 cavalos-vapor. Um companheiro, que permita a comunhão ao se dirigir, carro e pessoa pa