FlatOut!
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Zero a 300

Mercedes GLB200 chega por R$ 300.000, o novo Hyundai Tucson, um “cross Polo” no Brasil e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Mercedes GLB começa a ser vendido no Brasil por R$ 300.000

A Mercedes-Benz anunciou na tarde de ontem (14), que iniciou a venda do crossover GLB no Brasil. O modelo virá na versão GLB200, equipado com o motor 1.3 turbo de 163 cv e 25,5 kgfm desenvolvido em parceria com a Renault e a Nissan, e terá uma terceira fileira de bancos para transportar até sete passageiros. O preço é um tanto salgado para um carro com essa potência, esse porte e derivado da Classe B: a versão Launch Edition, que chega em outubro, está sendo vendida por R$ 300.000.

Como seu nome sugere, ele é baseado na atual geração da Classe B, que por sua vez, é uma derivação da Classe A. Isso se reflete no uso da plataforma MFA2, além do compartilhamento do motor 1.3 turbo e no design da cabine, que usa uma derivação do layout básico da Classe A e Classe B.

O GLB tem um desenho mais retangular, muito ligado ao Classe G, com capô plano, traseira verticalizada, balanços curtos e um estilo de farol próprio. O GLB200 usa um câmbio automatizado de embreagem dupla banhada em óleo com sete marchas, enquanto os demais modelos usam um câmbio automático com conversor de torque e oito marchas.

O modelo usa suspensão McPherson na dianteira e multi-link na traseira, com opção de amortecedores adaptativos. Com 4,63 metros de comprimento e 1,66 metro de altura, ele é 2,1 cm mais longo e 2 cm mais alto que o GLC, porém é 5,6 cm mais estreito, o que se reflete no espaço interno do modelo. Além disso, seu entre-eixos de 2,83 metros é 10 cm mais longo que o do Classe B, porém 5 cm mais curto que o do GLC.

Diferentemente do GLC, ele é oferecido apenas com sete lugares, e tem dois bancos extras no porta-malas de 560 litros — apenas 20 litros a menos que o do GLC, 90 a mais que o do BMW X2 e 55 litros a mais que o do BMW X1.

Infelizmente a Mercedes não divulgou se o GLB200 será a única versão oferecida no Brasil ou se eles pretendem trazer o GLB250 e os modelos esportivos da AMG. (Leo Contesini)

 

Hyundai aposta alto na nova geração do Tucson

A Hyundai finalmente decidiu ir além do esperado na atualização de seu Tucson e deu à nova geração do crossover um visual realmente ousado. Aproveitando a evolução da tecnologia de faróis, a Hyundai integrou a grade e o conjunto óptico de forma criativa para dar ao modelo um ar mais sofisticado e futurista, rompendo definitivamente com o visual mediano das últimas gerações. Os faróis principais estão posicionados ao lado da grade, como se fossem tomadas de ar mais elevadas.

Os tradicionais vincos “aleatórios” dos Hyundai anteriores também foram usados de forma mais criativa e agora reforçam a impressão de modernidade do modelo, principalmente nas laterais, onde eles formam um bonito jogo de luzes e sombras. Na traseira, o conjunto óptico mantém o design criativo e arremata o visual de forma realmente inspirada — uma surpresa vindo da Hyundai. Parece que, depois da Kia, a turma alemã fez a diferença por lá.

O interior também ousou, mas ao contrário do exterior, ele permanece limpo sem ser simplista. Há um arco duplo que separa o habitáculo, passando a impressão de um cockpit duplo como nos antigos speedsters. O console central é elevado, há telas e, felizmente, botões de comando. O volante poderia ter se distanciado um pouco mais dos Audi, mas considerando que a Hyundai-Kia tem Peter Schreyer e Luc Donckerwolke egressos do grupo VW, diria que trata-se de um estilo pessoal da dupla.

Sob o capô está um 1.6 turbo em versões diesel de 115 cv e 136 cv, ou gasolina de 150 cv e 180 cv. Nos dois casos ele é combinado a um câmbio manual de seis marchas ou automático também de seis relações. Há ainda a opção de combiná-lo a um motor elétrico para produzir 230 cv.

Ainda não se sabe se ele virá ao Brasil (será que vão batizá-lo de New All New Tucson?) e também não há preços divulgados no exterior. (Leo Contesini)

 

VW Polo terá versão Track com suspensão elevada, diz sindicato

Geralmente as fabricantes evitam comentar planos futuros, mas às vezes as informações oficiais são divulgadas por outros meios. Desta vez, foi o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindimetau) quem revelou algumas informações sobre o planejamento da Volkswagen para os próximos meses. ]

Segundo o site do Sindmetal a planta de Taubaté (SP) terá os investimentos descongelados e começará a ser preparada para produzir modelos com a plataforma modular MQB a partir de novembro. Assim, a princípio a fábrica compartilhará com a unidade de São Bernardo do Campo a produção do VW Polo em suas versões atuais.

O que chama a atenção é a menção ao Polo Track, que será produzido exclusivamente em Taubaté. Embora, obviamente, a Volkswagen não diga exatamente do que se trata, a nomenclatura já foi usada antes para versões com pegada aventureira de Gol, Fox e Up. Além de haver precedentes, a ideia de um Polo aventureiro faz sentido – ele poderia brigar com Fiat Argo Trekking, Hyundai HB20X e Ford Ka Freestyle, por exemplo.

O acordo também menciona que a Volkswagen garante um segundo modelo para a linha de produção em Taubaté. Segundo comentários do próprio Sindmetau, há boas chances de este segundo modelo ser o crossover compacto mencionado por Pablo Di Si, presidente da Volkswagen na América Latina, durante o Salão de Frankfurt de 2019. Na época, Di Si falou sobre um SUV compacto posicionado abaixo do Nivus como nova opção de entrada da VW no segmento.

O Sindmetayu também menciona, como parte do acordo, a garantia de um segundo modelo para a fábrica de Taubaté, bem como o compromisso da Volkswagen em dar prioridade à unidade caso a fabricante decida lançar um novo Gol ou Voyage – o que, ligando os pontos, leva a crer que a próxima geração do veterano, se lançada, será feita sobre a plataforma MQB. (Dalmo Hernandes)

 

GMC revela “Crab Mode” do novo Hummer EV

Preprando terreno para a chegada do novo Hummer elétrico, a GMC revela agora do que se trata o tal “Crab mode” mencionado na semana passada: trata-se de um sistema de esterçamento das rodas traseiras especialemente calibrado para permitir que o utilitário ande na diagonal, o que pode ser bem útil em situações fora-de-estrada.

O vídeo divulgado pela GMC para anunciar a novidade mostra que as rodas traseiras esterçam em um ângulo generoso, bem diferente da forma sutil como atuam sistemas 4WS atuais. E também explica que o recurso será opcional, e não de série.

Relembrando, o lançamento do GMC Hummer EV está marcado para o dia 20 de outubro, com as entregas começando no final de 2021. (Dalmo Hernandes)

 

Toyota Etios deve sair de linha e fábrica em Sorocaba produzirá Corolla Cross

Sem surpreender, o Toyota Etios se prepara para despedir-se do mercado. Ofuscado pelo primo mais sofisticado, o Yaris, o hatch de entrada da Toyota vai sair de cena nos próximos meses, liberando a fábrica de Sorocaba (SP) para a chegada do SUV Corolla Cross.

De acordo com os colegas do Motor1, fontes ligadas à Toyota dizem que a fabricante não renovou o contrato com os fornecedores para os componentes do Etios – sinal de que o hatch compacto não deve passar do fim do ano. Também afirmam que a implementação da plataforma TNGA em Sorocaba já está bastante avançada – e que o nosso Corolla Cross será muito parecido com o modelo tailandês, apresentado em Julho.

O fim do Etios também significa que o Toyota Yaris passará a ser o modelo de entrada da marca no Brasil – momento oportuno para seu primeiro facelift, que já foi mostrado na Ásia há alguns meses. (Dalmo Hernandes)