Daqui a exatamente uma semana, estarei a cerca de 9.800 quilômetros de onde escrevo neste instante, acelerando nos 20.832 metros, 73 curvas (no padrão antigo de contagem, mais de 170 curvas), 11 tipos de asfalto, 300 metros de variação topográfica e palco de dezenas de histórias épicas do automobilismo em seus 87 anos de existência – de Rudolf Caracciola a Uwe Alzen: Nürburgring Nordschleife. Sem dúvida, será o voo mais ousado que o FlatOut já fez em sua breve história – e o mais arriscado de minha carreira. Isso talvez explique a ansiedade que tem dominado o meu espírito nas horas vagas...
Alguns de vocês já tiveram o prazer de acelerar por lá, outros planejam fazê-lo, e ainda há aqueles que preferem manter o inferno verde como um distante sonho platônico, parcialmente realizado em hot laps em games e simuladores, como Gran Turismo, Forza, rFactor e afins. Mais do que realizar meu maior sonho automobilístico – acima de dirigir ou pilotar qualquer tipo de carro –, estou