FlatOut!
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Pensatas

Não são os carros nem as bicicletas. São as pessoas, estúpido!

Durante a campanha de Bill Clinton à presidência dos EUA, o estrategista James Carville criou três motes sobre os quais a candidatura devia se deter: sistema de saúde, mudança e economia. No ponto da economia, um cartaz no comitê fazia todo mundo se lembrar: “É a economia, estúpido!”. O mote se popularizou e é usado hoje para chamar a atenção sobre uma série de questões. Especialmente sobre as que são tão óbvias que são solenemente ignoradas. Nós vivemos no Brasil uma situação que exige esse tipo de abordagem. Curta e grossa. Você pega o metrô ou o ônibus lotado para voltar para casa. Todo santo dia. Se usa carro, sempre fica preso no engarrafamento. Em mais de um, normalmente. Espera sem muita paciência, na fila quilométrica do restaurante, a hora de finalmente se servir no bufê do almoço. No final de semana, evita supermercado, porque sabe que vai gastar mais tempo na fila do caixa do que comprando qualquer coisa. Só não consegue fugir de passear. Tem de ir ao parque, ou