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Fiat 500 elétrico é lançado no Brasil por R$ 240.000
A segunda geração do Fiat 500 acaba de desembarcar no Brasil – o 500e, que agora é elétrico e mira em um público bem diferente da primeira geração.
Se o Fiat 500 original foi lançado no Brasil como um carro “premium acessível”, com acabamento caprichado e mecânica conhecida, o 500e é posicionado em um segmento bem superior, onde disputam Renault Zoe e Chevrolet Bolt, por exemplo. Custa R$ 239.990 na versão Icon, única disponível. Para se ter ideia, o preço faz do Fiat 500e um carro mais caro que a Fiat Toro na versão de topo Ultra, com motor turbo T270, que custa R$ 188.000. Também é mais caro que o Jeep Compass Trailhawk Turbo Diesel, que também fica no topo da gama e custa R$ 227.000.
Já que estamos falando de preço: o Renault Zoe custa R$ 219.990 na versão mais cara, a Intense; o Chevrolet Bolt sai pro R$ 275.100 (e deve ficar mais caro com a atualização prevista para os próximos meses); o Mini Cooper S E tem exatamente o mesmo preço de R$ 239.990 do 500e; e o Nissan Leaf custa R$ 239.900.
No caso do pequeno Fiat, o motor elétrico entrega 118 cv e 22,4 kgfm de torque, suficientes para levar o hatchback de zero a 100 km/h em 9 segundos cravados com máxima de 150 km/h. A bateria é de 42 kWh, e garante autonomia de 320 km no ciclo WLTP. Mas esta é a autonomia no modo de condução Normal. No modo Range, voltado à recuperação de energia das frenagens, é possível chegar aos 460 km.
A Fiat diz que o 500e consegue recuperar 80% da carga das baterias em 25 minutos usando uma estação ultrarrápida DC de 85 kW. Em um carregador doméstico AC de 11 kW, as baterias levam quatro horas para atingir a capacidade completa.
O Fiat 500e Icon é equipado com faróis e lanternas full-LED, teto solar panorâmico, rodas de 16 polegadas, sete airbags, cruise control adaptativo, controles eletrônicos de tração e estabilidade, frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, assistente de estacionamento autônimo, identificação de placas de velocidade e detector de fadiga. Também vem com quadro de instrumentos digital de sete polegadas, central multimídia com tela de 10,25 polegadas e conexão Android Auto/Apple CarPlay sem fio, navegador por GPS, Fiat ConnectMe, partida remota no motor por aplicativo no celular, hill-holder e abertura das portas por botão.
Os carros mais vendidos do Brasil em julho de 2021
A Fenabrave divulgou os números de julho de 2021 a respeito dos carros mais vendidos. E, sem surpresa, a Fiat mantém-se na liderança – agora, com um pódio completo.
Só que a Fiat Strada cedeu o topo do ranking ao Fiat Argo, que foi o carro mais vendido do Brasil com 10.873 exemplares emplacados, repetindo o bom desempenho de maio. A Strada ficou com a segunda posição, com 9.439 exemplares vendidos. Em terceiro lugar fica o Fiat Mobi, com 8.059 emplacamentos.
A Fiat só não ficou com as quatro primeiras posições no top 10 por causa do Hyundai HB20, que continua incomodando a líder – com 7.799 unidades vendidas, ele foi o quarto colocado. A Fiat Toro vem em quintom, com 7.030 exemplares.
O grupo Stellantis segue seu bom momento com o Renegade e o Compass, os dois modelos mais bem sucedidos da Jeep. O Renegade ficou em sexto, com 6.855 exemplares vendidos, e o Compass foi o sétimo colocado com 6.670 unidads emplacadas.
Já o Corolla Cross continua mostrando que a Toyota acertou na receita – foi o oitavo colocado com 5.086 unidades emplacadas. O nono lugar fica com o Renault Kwid, que vendeu 4.865 unidades. E a Toyota Hilux fecha o top 10 do mês de julho com 4.576 exemplares vendidos.
Os bons números renderam à Fiat, novamente, a liderança em participação no mercado – 26,9%, correspondentes a 43.684 carros vendidos. A Toyota, puxada pelo Corolla Cross, foi a vice com 18.598 veículos vendidos. E, em terceiro lugar, fica a Volkswagen, com 17.684 exemplares emplacados.
Alfa Romeo, DS e Lancia terão apenas carros elétricos a partir de 2027
Desde a formação da Stellantis, no início do ano, o futuro das 14 marcas do grupo vem sido objeto de bastante especulação. Em especial, preocupa o futuro da Alfa Romeo, da DS e da Lancia – que são as que têm menor participação no mercado, por diferentes razões.
Agora, em uma apresentação interna para falar sobre metas e planos, a Stellantis jogou uma luz sobre o que pretende fazer com as três marcas: transformá-las em fabricantes de carros elétricos a partir de 2027.
É um plano ambicioso, se considerarmos que 2027 está logo ali. No caso da Lancia, a ideia é fazer dela uma marca “100% eletrificada” já em 2024 – ou seja, apenas com híbridos e elétricos no portfólio. Atualmente a Lancia vende apenas o veterano Ypsilon na Europa, e é fácil deduzir que uma nova geração feita com base no 500e pode ser a solução mais simples. Da mesma forma, a partir de 2024 a DS – que nasceu como uma divisão premium da Citroën e ganhou status de fabricante – só terá lançamentos elétricos, mas nada indica que a marca abrirá mão dos modelos a combustão que são vendidos atualmente.
A Alfa Romeo deve seguir o mesmo caminho que a Lancia, porém com mais modelos. Atualmente apenas com o sedã Giulia e o SUV Stelvio no portfólio, a Alfa deve receber o crossover compacto Tonale em 2022, ainda com powertrains híbridos; depois, ainda sem previsão de data, deve chegar o crossover elétrico Brennero.
Vale lembrar que todas as marcas da Stellantis receberam uma espécie de ultimato em 2021 – nos próximos dez anos, elas devem mostrar que merecem continuar existindo.
Great Wall diz que confirmação da picape Poer no Brasil é falsa
Fomos enganados – como vários colegas da imprensa. A chinesa Great Wall comunicou à imprensa que é falsa a notícia de que a picape média Poer será lançada no Brasil em breve.
O perfil no Instagram @gwmbrasil foi quem deu a suposta notícia, publicando uma série de fotos da picape e um teaser dizendo que “algo grande está chegando”. Pois a Great Wall se pronunciou, afirmando ao site Autos Segredos que se trata de um perfil falso, sem qualquer relação com as operações da fabricante – e que não Que, aliás, também não confirma oficialmente a compra da antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), embora veículos da imprensa já dêem o acordo como certo.
O que a Great Wall diz é que anunciará o início de suas operações no Brasil “em momento oportuno”.
Primeiro Jeep totalmente elétrico será lançado em 2023
A apresentação da Stellantis rendeu outras informações interessantes. Em meio a rumores de que um novo Jeep elétrico, menor que o Renegade, está nos planos, foi confirmado o lançamento do primeiro veículo 100% movido a bateria da fabricante.
A Jeep não confirma qual será o modelo em questão. Nada impede que seja mesmo o “baby Jeep”, o que seria uma manobra compreensível – um modelo com pegada urbana, porém com a identidade da Jeep e razoável capacidade off-road parece uma receita sob medida para conquistar novos clientes. Por outro lado, a Jeep já vez um Wrangler 100% elétrico, o Magneto, que até já foi testado no deserto de Moab, nos EUA.
Embora tenha status de conceito, o Jeep Wrangler Magneto parece pronto para ganhar as ruas – seu motor elétrico entrega 290 cv e 37,7 kgfm de torque, e tem até um câmbio manual de seis marchas para garantir total controle do condutor em situações fora-de-estrada. Não precisaria de mais que algumas modificações estéticas para ser vendido.