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Novo Honda HR-V é revelado no Japão
A Honda acaba de revelar a nova geração de um de seus modelos mais importantes no momento: o HR-V. Ou melhor: foi apresentada a versão japonesa, chamada Honda Vezel, mas na prática trata-se do mesmo HR-V que será vendido na maioria dos mercados globais. Os EUA serão uma exceção, pois seu HR-V será um projeto local – embora ainda não se tenha a certeza do quão diferente o crossover será.
O novo HR-V é claramente um veículo totalmente distinto do atual: as formas arredondadas e as superfícies com vincos marcados deram lugar a formas mais retilíneas e limpas. As proporções também ficaram mais robustas, com um alinha de cintura mais alta, capô mais pronunciado e vidro traseiro bastante inclinado.
A dianteira tem faróis afilados e uma grade vazada pintada na mesma cor da carroceria, o que confere um aspecto quase futurista ao SUV. É apropriado – esta versão em específico tem tecnologia híbrida, como denunciado pelo letreiro “EHV” na traseira. As lanternas, alinhadas à tendência atual, são horizontais e conectadas entre si por uma light bar.
O interior também mudou consideavelmente, com um painel horizontalizado e minimalista, na mesma pegada do novo Honda Fit. Além disso, esta versão é equipada com os Magic Seats da Honda, que trazem várias configurações e podem até virar uma espaçosa cama.
A Honda não deu detalhes sobre a motorização, nem as dimensões do novo HR-V/Vezel, embora seja evidente que aumentar o espaço interno foi uma prioridade. Por ora, a intenção era mesmo revelar o visual do crossover – e, de fato, ele parece estar indo na direção certa.
Toyota Corolla pode ganhar versão GRMN de 260 cv
Em sua cruzada para incluir versões esportivas Gazoo Racing em quase toda a sua linha, a próxima novidade da Toyota pode ser das mais interessantes: de acordo com o site japonês Spyder7, a Toyota prepara a versão GRMN do Corolla, equipada com o mesmo motor 1.6 turbo de 260 cv do GR Yaris.
A alcunha GRMN é reservada aos Toyota esportivos mais radicais. Os modelos GR ficam no meio, e os GR-S (ou GR Sport) resumem-se a adereços estéticos – como no Corolla GR-S recém-apresentado no Brasil. Então, além do motor do GR Yaris, o Corolla GRMN também deve receber um body kit bem mais agressivo e, muito provavelmente, terá tração nas quatro rodas.
O Spyder7 diz que o Corolla GRMN será revelado em setembro de 2021, inicialmente na versão hatchback. Mas a Toyota também estaria planejando uma versão perua seguindo a mesma receita. É exatamente este tipo de carro que prova que a Toyota sabe fazer esportivos quando quer. Infelizmente, porém, suas chances de chegar ao Brasil, mesmo como sedã, são pequenas demais.
Corolla Cross ganha teaser e chega em 11 de março
Falta menos de um mês para a estreia do Toyota Corolla Cross no Brasil: a grande aposta da marca para enfrentar o Jeep Compass e o futuro Volkswagen Taos será revelado em 11 de março.
A Toyota anunciou a data de lançamento e também colocou no ar um hotsite onde os clientes podem se inscrever para receber informações – algo que já é praxe. A imagem de fundo da página traz a silhueta do SUV visto de frente, revelando o formato dos faróis e da grade. Não parecem ter sido realizadas modificações em relação à versão asiática – até porque, para sua proposta, o Corolla Cross tem desenho bem resolvido.
O Toyota Corolla Cross será fabricado em Sorocaba (SP) e deverá custar por volta de R$ 150.000.
Ruf fará supercarro inspirado no Porsche 959 de rali
A Ruf, mais conhecida pelo lendário CTR Yellowbird, está trabalhando em um novo superesportivo inspirado pela Porsche. Mas não por qualquer Porsche, mas pelo 959 do Grupo B de rali.
O supercarro usará o monobloco do Porsche 911 como base (da mesma forma que o 959 fez nos anos 1980, aliás) e será desenvolvido em parceria pela Ruf e por Marc Philip Gemballa – filho de Uwe Gemballa, falecido em 2010, e herdeiro da preparadora que leva seu sobrenome. A Gemballa ficou famosa por seus projetos nem-sempre-atraentes, mas este não parece ser o caso do novo carro.
Chamado pelo codinome Project Sandbox, o carro será uma espécie de superesportivo off-road, com suspensão elevada, para-lamas com molduras e pneus de uso misto. O motor será um boxer biturbo com mais de 750 cv fornecido pela Ruf, em uma colaboração que remonta à década e 1980, quando a empresa de Alois Ruf já vendia motores à Gemballa.
Não foram dados detalhes sobre o motor, mas a Ruf já anunciou que donos do Porsche 911 Turbo poderão ceder seus carros para usar como base – o que ajuda a deduzir de onde vem a mecânica. As duas firmas garantem que o motor estará de acordo com as normas do Euro-6 e que será capaz de levar o Project Sandbox de zero a 100 km/h em três segundos, com máxima superior a 320 km/h.
A apresentação do carro está prevista para o segundo trimestre, com a produção começando nos meses seguintes. Serão feitas 40 unidades, sendo dez de uma edição especial de lançamento que já está esgotada.
Nova Chevrolet Spin deve usar plataforma GEM de Onix e Tracker
Com oito anos de idade, a Chevrolet Spin já pede uma reformulação completa – e ela deve acontecer logo. Segundo os colegas do Motor1, a nova geração da minivan deve ser totalmente desenvolvida na América do Sul, sem elementos de projetos internacionais.
Uma fonte ligada à marca declarou ao site que a nova Spin terá a plataforma modular GEM (Global Emerging Markets), a mesma dos novos Onix e Tracker – e, com isto, terá condições de continuar oferecendo bom espaço interno por um valor acessível.
Desta forma, descarta-se a possibilidade de que a nova Spin utilize o Chevrolet Orlando chinês como base – algo que já foi cogitado anteriormente. O Orlando usa como base o Chevrolet Cruze, e isto tornaria a nova Spin cara demais para sua proposta.
Carros elétricos no futuro terão menos autonomia, diz Audi
O mais recente Audi elétrico, o e-tron GT, oferece autonomia superior a 400 km – quase no patamar dos veículos a combustão. Mas o CEO da empresa, Markus Duesmann, acredita que o futuro dos elétricos não está na autonomia. Ao contrário: ele acha que a tendência é que a autonomia diminua.
Para Duesmann, a preocupação com baterias com duração cada vez maior só existe porque a infraestrutura de recarga ainda não é ideal. Quando isto ocorrer, prevê o executivo, a autonomia deixará de ser uma preocupação tão grande, tanto para as fabricantes quanto para o público. Com isto, os elétricos ficarão mais acessíveis e mais parecidos com um carro convencional a combustão.
“Hoje em dia vamos até o posto e compramos combustível, e é tudo muito natural”, disse Duesmann. “Com os carros elétricos, não é tão natural assim. É preciso ajustar um pouco o seu comportamento. Mas quando nos acostumarmos, acredito que o tamanho das baterias tornará a diminuir, porque elas deixam os carros mais pesados e mais caros. E grandes demais, também.”
Duesmann aproveitou para reforçar a ideia de que, quando os carros elétricos tornarem-se a norma, a Audi terá sua linha composta exclusivamente de modelos concebidos para serem elétricos, sem adaptar projetos atuais.