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Novo Nissan Z é revelado com V6 biturbo de 405 cv e câmbio manual de seis marchas
A espera acabou! A Nissan enfim apresentou o novo Z – e não 400Z, como já desconfiávamos – para suceder o longevo 370Z no posto de esportivo old school da marca. E ele, pelo visto, cumprirá muito bem essa função.
Antes, vamos dar uma olhada em como a versão de produção ficou. Em relação ao conceito Z Proto, mudou pouca coisa – os faróis ganharam elementos internos menos conceituais (obviamente), a grade recebeu um padrão interno com aspecto mais finalizado (uma espiada no Z Proto deixa claro o que estou dizendo) e… basicamente é isso.
As referências à heritage dos Z-cars seguem imaculadas: o capô longo e os faróis arredondados lá na ponta rementem ao clássico 240Z (S30), assim como a silhueta do perfil; e a traseira traz clara inspiração no 300ZX (Z32) no que diz respeito ao desenho das lanternas horizontais e o acabamento em preto brilhante.
Em tempo: o interior também não mudou praticamente nada em relação ao Z Proto, com exceção do console central levemente remodelado. Novamente, a essa altura o carro sequer precisava ser bonito.
Na verdade, o o Nissan Z é o tipo de carro 1. de que se aprende a gostar quanto mais se olha e 2. que basicamente poderia ser ainda mais feio, pois o que importa é o fato de ser um carro entusiasta.
Começando pelo conjunto mecânico (termo que está fadado a desaparecer nos próximos anos, no que depender de governos e fabricantes), composto previsivelmente por um V6 biturbo de 405 cv a 6.400 rpm e 48,4 kgfm a baixas 1.600 rpm. O motor usa como base o motor de três litros da Infiniti, com turbocompressores menores e dotados de sensores de velocidade eletrônicos – com eles, a capacidade máxima do sistema é explorada por mais tempo.
O motor pode ser acoplado a uma caixa manual de seis marchas (hell yeah!) com rev matching (o famoso “punta-tacco eletrônico”, que mantém as rotações do motor no ponto ideal para as trocas), mas também pode vir com câmbio automático de nove marchas. Quem ficar com o manual também poderá optar pelo diferencial traseiro de deslizamento limitado – o que torna a decisão bem fácil, a nosso ver. O novo Nissan Z também traz suspensão dianteira por braços triangulares sobrepostos e eixo traseiro multilink.
O esportivo será vendido em duas versões: Sport e Performance. De série, a versão Sport vem com central multimídia com tela de oito polegadas, cruise control adaptativo, ar-condicionado automático, retrovisor interno eletrocrômico, sensores de estacionamento na dianteira e na traseira, abertura e partida sem chave, monitoramento de pontos cegos, sistemas semiautônomos de segurança (como frenagem automática de emergência e assistente de permanência em faixa). Já a versão Performance troca a central multimídia por outra de nove polegadas, navegador por GPS, som Bose, Wi-Fi, diferencial autoblocante de série (com o câmbio manual, apenas), rodas RAYS de 19 polegadas, freios melhores e ponteira de escape dupla.
Fora estas duas, ainda há a versão especial Proto-Spec, limitada a 240 unidades e pintada na cor amarela do Z Proto.
O que falta saber: preços (não que isso vá ter tanta relevância aos brasileiros, infelizmente) e dados de desempenho. O que a Nissan diz é que o novo Z é 15% mais rápido em aceleração que o 370Z antigo – o que, fazendo uma conta grosseira, nos deixa com um zero a 100 km/h na casa dos 4,5 segundos.
Os datalhes faltantes devem ser revelados mais perto da chegada do Nissan Z às lojas, prevista para meados de 2022 já como modelo 2023.
Grande Prêmio do Japão é cancelado pela segunda vez
A organização da Fórmula 1 confirmou na manhã de hoje (18) que a edição de 2021 do GP do Japão foi cancelada, citando “problemas contínuos” por conta da pandemia de Covid-19.
A corrida também fora cancelada no ano passado por causa do coronavirus. O evento estava marcado para o meio de outubro, na semana seguinte ao Grande Prêmio da Turquia. A Fórmula 1 agora discute a reorganização do calendário de provas, e diz que nas próximas semanas fará um anúncio a respeito da corrida que tomará o lugar da etapa em Suzuka.
Toyota explica as diferenças entre o novo GR86 e o Subaru BRZ
A segunda geração dos gêmeos Toyobaru foi revelada há alguns meses, e a Toyota decidiu explicar ao mundo no que seu GR86 difere do Subaru BRZ – além do para-choque dianteiro, claro.
De acordo com o engenheiro Yasunori Suewaza, as diferenças entre os dois carros são bem mais que estéticas e fazem a diferença na condução – e que, ao longo do desenvolvimento dos dois carros, mais e mais aspectos distintos entre ambos foram incorporados.
“No começo, tentamos criar um caráter distinto para os dois carros alterando as especificações dos amortecedores e o acerto da direção assistida. Contudo, eventualmente acabamos expandindo as mudanças – pontas de eixo dianteiras, molas, barras estabilizadoras, buchas e o software da ECU [são diferentes entre os dois carros].”
No final, diz Suezawa, as modificações fazem com que o Toyota GR86 tenha mais foco nas respostas do motor, enquanto o Subaru BRZ tem um caráter mais relaxado, voltado ao conforto. Por outro lado, as mudanças não afetaram a dinâmica, que é excelente em ambos. E, claro, o Toyobaru continua receptivo a modificações – esse, afinal, é seu mote.
A Toyota aproveitou para anunciar a linha de acessórios Gazoo Racing para o GR86, que inclui uma série de itens para o exterior e o interior do carro: escapamento, cold-air intake, filtro de ar de alto desempenho, strut bar, barras estabilizadoras, sistema quick-shift, pastilhas de freio mais eficientes, rodas de 17 polegadas com pintura bronze e rodas pretas forjadas de 18 polegadas. E o “and more!” no fim da lista é animador – tem mais coisa por vir.
Fique ligado porque ainda hoje faremos um apanhado com as impressões do pessoal lá fora – só para passar vontade…
Gunther Werks revela seu Porsche 993 Speedster Remastered
Seguindo a tendência dos restomods, a Gunther Werk revelou nesta semana seu 993 Speedster Remastered, cuja proposta é trazer a experiência ao volante proporcionada pelo clássico, porém com mais potência, menos peso e tecnologia atual.
Para começar, temos a carroceria, que foi completamente reconstruída em fibra de carbono e modificada com elementos modernos de design, como para-lamas alargados, faróis e lanternas de LED feitos sob medida e santo-antônios que não ficariam deslocados nem mesmo no Porsche 911 992.
Detalhe para o vidro dianteiro, que utiliza a moldura do Porsche 964 Speedster e reforços de fibra de carbono. Originalmente a Porsche produziu apenas dois exemplares do 993 Speedster, e por isso a Gunther Werks teve de ser criativa para criar um conjunto visualmente coeso que não comprometesse a rigidez da estrutura.
O mesmo vale para o interior, que manteve a arquitetura do original, porém com materiais e elementos estéticos atualizados, incluindo peças de metal feitas exclusivamente para o projeto.
O motor do carro é um flat-six de quatro litros preparado pela Rothsport Racing, capaz de entregar 441 cv e 46,3 kgfm de torque. Serão feitos 25 exemplares, com preço estimado em pelo menos US$ 535.000 (o que dá por volta de R$ 2,9 milhões em conversão direta (agosto de 2021).
Documentário sobra Ari Rocha, criador do primeiro carro conceito do Brasil, estreia nesta semana
Estreia na próxima quinta-feira o minidocumentário Ari Rocha: o Arquiteto da Mobilidade. Trata-se de um filme dedicado à carreira de Ari Rocha, que sonhava em construir automóveis mas, por não encontrar especialização na área em nosso país, acabou seguindo a carreira de arquiteto. Ainda assim, Ari Rocha foi responsável pelo Aruanda, que ficou famoso como o primeiro carro conceito do Brasil, nos anos 1960.
A produção é do Alfa Romeo Clube do Brasil, que está organizando a estreia no Youtube, às 20h, no canal do clube. Segue o comunicado oficial:
Sempre com o compromisso de preservar a história do automobilismo, o Alfa Romeo Clube do Brasil (ARCB) lança novo minidocumentário, desta vez sobre o arquiteto e construtor Ari Rocha.
Duas ideias fizeram com que seu nome ficasse escrito na história: aprimeira é a construção do Aruanda, na década de 60, consistindo no primeiro carro conceito do Brasil que, com seu design compacto,ganhou repercussão internacional. A segunda, ligada à primeira, foifruto da sua tese de doutorado, que na década de 70 já propunha atransformação do sistema de transporte em São Paulo, defendendo ouso compartilhado de veículos, priorizando a vida e as pessoas noespaço urbano.
Apesar de curta, cada segundo da filmagem merece ser visto comatenção porque comprova que, quando o assunto é carro, o Brasil produziu não só pilotos, mas outros apaixonados por tudo aquilo que faz a máquina movimentar, com paixão…
Você pode acompanhar a estreia de Ari Rocha: o Arquiteto da Mobilidade neste link.
Volkswagen vai parar de fabricar salsichas
Como você sabe se lê o FlatOut, o modelo com maior volume de produção da Volkswagen não é nenhum carro – é a salsicha currywurst, que além de fazer parte do cardápio dos funcionários em Wolfsburg, também é muito popular entre entusiastas, tanto dos carros quanto dos embutidos. Todos os anos, mais de 600.000 kg de salsichas são fabricados.
Mas isso pode acabar: a Volkswagen sinalizou que pode encerrar a fabricação das salsichas para oferecer, em seu lugar, alternativas vegetarianas e veganas. Segundo relatos da imprensa europeia, um memorando foi divulgado aos funcionários nesta semana, dizendo que a mudança tem a ver com duas coisas: demanda dos próprios funcionários, e o impacto ambiental das salsichas de carne.
A fabricação das salsichas da Volkswagen será encerrada no próximo dia 20 de agosto.