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Renault terá SUV compacto com motor 1.0 turbo no Brasil
A Renault anunciou nesta última quinta-feira (30) o início de um novo ciclo de investimentos no Brasil para que sejam produzidos por aqui a plataforma global CMF-B, um novo motor 1.0 turbo e um modelo SUV inédito.
O investimento será de R$ 2 bilhões, direcionado à fábrica da Renault em São José dos Pinhais/PR, onde o novo modelo será fabricado. Apesar da confirmação deste novo modelo, a Renault não divulgou mais detalhes sobre ele, embora esteja muito claro que ele será um modelo 1.0 turbo baseado na plataforma CFM-B.
Isso significa que, na prática, ele irá ocupar a posição que era do Sandero. Depois do cancelamento da nova geração do Sandero no Brasil, substituí-lo pelo Kwid já soava como uma estratégia equivocada. Agora, fica claro que o Kwid foi renovado para se tornar mais competitivo, apenas, e não para ocupar a posição do Sandero de entrada, apenas. O novo modelo deverá estrear em 2024 e será posicionado entre o Kwid e o Duster. (Leo Contesini)
Fabricantes se mostram preocupadas com a transição para elétricos
Agora que o Conselho Europeu oficializou o banimento dos carros movidos por combustão interna, alguns fabricantes começaram a manifestar mais abertamente sua preocupação com a transição. Nesta quinta-feira (30), o dia seguinte à aprovação do banimento pelo Conselho Europeu, Stellantis e Volkswagen já se manifestaram em relação ao novo cenário.
O diretor financeiro da Volkswagen, Arno Antlitz, disse à Reuters que o problema não é aumentar a produção dos elétricos, mas encontrar baterias para tantos carros: “O tópico mais desafiador não é o aumento da produção antes do aumento da demanda (N.E. “ramp up”), mas acelerar a cadeia de suprimentos das baterias antes do aumento da demanda”, explicou o alemão.
Isso, porque a produção de baterias depende de minérios como lítio, níquel, manganês e cobalto que, além de serem recursos não-renováveis como o petróleo, já estão encarecendo devido a oferta menor que a demanda. Com o aumento da produção de carros elétricos, essa deficiência no fornecimento de matéria-prima irá ficar ainda maior.
Outro executivo que vem demonstrando preocupação com a transição da matriz energética e o pretenso futuro elétrico é o presidente da Stellantis, Carlos Tavares. Antes mesmo da aprovação do prazo de banimento pela União Europeia, Tavares já havia mencionado questões pertinentes sobre a cadeia de suprimentos e, agora, prevê uma escassez de baterias entre 2024 e 2025 para toda a indústria automobilística.
Tavares também se mostrou preocupado quanto aos preços dos automóveis. Segundo ele, se os veículos elétricos não ficarem mais baratos pela economia de escala, o mercado inteiro irá entrar em colapso. Esse tema já foi levantado há alguns anos pelos fornecedores de peças. Na ocasião, publicamos uma pensata explicando a situação e como ela poderia acabar matando o segmento de entrada.
A diminuição do segmento de entrada não é apenas observada em praticamente todos os mercados globais. As fabricantes, diante do cenário, estão readequando suas estratégias para abandonar estes segmentos para concentrar-se em modelos mais caros, com margens maiores e sustentáveis e, consequentemente, mais lucrativos.
Na prática, se a situação não for revertida de alguma forma, seja pelo barateamento dos carros elétricos ou pela revogação da decisão europeia, o processo de elitização do carro será inevitável. E isso é um retrocesso. (Leo Contesini)
Um Subaru GL 1983 é o quarto carro mais rápido no Goodwood FoS 2022
Todo mundo sabe que a Subaru, antes dos WRX’s e dos STi’s que a fizeram famosa entre os de nosso credo, era a marca “Barata, e feita para permanecer assim”. Um slogan de verdade, usado por ela por anos, e que definia perfeitamente a sua missão. Barato, e orgulhosa disso? Como as coisas mudam, rápido.
A marca, é claro, há tempos abandonou isso, e se alinhou ao mundo moderno onde ninguém quer ser conhecido por comprar algo barato. Mas a Subaru, a Hoonigan e Travis Pastrana se juntaram para fazer um verdadeiro mash-up da velha Subaru e o mundo de hoje, criando a sensacional “Subaru GL Wagon Family Huckster”.
O que vocês podem ver aqui é uma perua Subaru GL 1983 com um boxer de quatro cilindros turbo e nada menos que 862 cv, combinando com uma caixa de câmbio sequencial de seis velocidades e tração nas quatro rodas. A carroceria é em fibra de carbono, e a estrutura, tubular de última geração.
É também totalmente psicodélica, uma lisérgica mutação monstruosa do que era, originalmente, apenas uma peruinha barata e robusta. Superfícies do carro se movem ativamente para mudar o fluxo de ar, e o carro em movimento é simplesmente sensacional, parecendo vivo, um monstro veloz que se mexe todo de formas malucas, e que parece ter barbatanas abanando furiosamente para todo lado. Não tenho palavras para expressar a alegria de ver algo tão maluco disparar acima do morrinho do quintal do Duque de Richmond, Goodwood. O Subaru GL original não tinha nem 80 cv!
Pastrana fez o circuito em inacreditáveis 46,20 segundos. Isso colocou a Subaru em quarto lugar geral e primeiro na classe, com o GL levando para casa o recorde não oficial de perua mais rápida de todos os tempos no evento. Sim uma Subaru GL 1983!
O Family Huckster é “como um tijolo”, admite Pastrana. É preciso um pouco de engenharia criativa para ajudar a mantê-lo sob controle em altas velocidades. É cheio de soluções aerodinâmicas criativas e ativas, mas um dos elementos aerodinâmicos mais interessantes é o rack de teto, que é mais do que apenas mais um auxílio visual para o tema retrô. Na verdade, ele direciona o ar para o radiador montado na traseira, cortesia de um duto NACA no teto. O carro é uma festa de criatividade steampunk-oitentista-futurista.
“Com certeza, meu carro favorito de todos os tempos”, disse Pastrana em sua página no Instagram após a corrida. Bom, ele não está sozinho nisso, certamente! (MAO)
Quase metade dos Cadillac Blackwing tem câmbio manual
Câmbio manual e alta performance em curvas além de retas nunca foram uma tradição na Cadillac. Mas neste novo milênio, ela começou a andar por esses caminhos também, claro. Hoje em dia apostar em variedade, em um sedã veloz, mas mole e luxuoso, na tradição da marca, seria uma temeridade. Todo mundo quer a mesma coisa, mas talvez com marcas diferentes para se diferenciar do vizinho com sua BMW.
Esta nova tradição de Caddy para entusiastas da direção rápida, já com pelo menos 20 anos de idade, está prestes a ser abandonada também. Agora em favor de luxo extremo, mas em modernos carros elétricos. Parece ser algo inteligente: elétricos fazem ótimos carros de luxo, onde o isolamento e a paz no interior são importantes, e a qualidade dos interiores que parece prestes a sair nesses carros elétricos da marca, uma combinação matadora.
O que faz dos Cadillac CT4 e CT5-V Blackwing, os últimos representantes de um tipo de Cadillac que está acabando. Uma pena: são carros sensacionais. Os compradores parecem perceber que a janela de oportunidade está se fechando. Por isso, o volume de vendas da transmissão manual são altas para cada modelo. Um porta-voz da Cadillac disse à Road & Track que, atualmente, a taxa de aceitação do manual do CT4-V Blackwing é de aproximadamente 40% e de cerca de 50% para o CT5-V Blackwing.
A demanda pelos carros superou as expectativas, e a oferta. Como a GM gosta de dinheiro como todo mundo, isso dá resultados encorajadores. A marca disse à R&T que, mesmo que a Cadillac substitua sua linha por carros elétricos, seus equivalentes movidos a gasolina permanecerão em produção por algum tempo. Isso deve significar que o CT4 e o CT5 permanecerão em produção por pelo menos mais alguns anos. Talvez mais. Como os EUA não são a Europa, quem pode garantir que não seguirão para sempre?
A revista chama o CT4 Blackwing “o melhor sedan para dirigir do mercado, hoje”. E vai ficar ainda melhor. A Cadillac mostrou um teaser dia 27 de junho no Instagram do novo CT4-V Blackwing Track Edition. Uma versão hardcore de pista, para um carro que já é, segundo a R&T, “uma lenda em formação”. Seja com esse tipo de carro ou elétricos superluxuosos, o futuro parece auspicioso para a Cadillac, definitivamente. (MAO)
Brabus mostra itens de personalização para o C-class
A Brabus recentemente mostrou sua interpretação tuner do Mercedes-Benz C-class. Partindo da versão AMG Line, desenvolveu peças adicionais, dando ao Classe C (tanto sedã quanto perua) uma aparência mais agressiva. As rodas, claro, são novas e exclusivas, em tamanho de 18 a 20 polegadas. São complementadas por molas mais baixas, abaixando o carro em 30 mm.
O C300 4Matic recebe mais 42 cv, para um total de 296 cv, enquanto o torque máximo aumenta de 40 mkgf para 45 mkgf. Assim o Classe C Brabus atinge 100 km/h em 5,8 segundos, embora a velocidade máxima permaneça eletronicamente limitada a 250 km/h.
Na Europa voc~e pode ter um Brabus C a diesel também: o C300d Brabus tem 44 cv a mais, para nada menos que 306 cv e 60 mkgf de torque. Sim, vivemos um tempo onde isso é normal: um diesel que faz 0-100 km/h em 5,6 segundos. Com câmbio automático!
Como de costume, a Brabus também pode, se solicitada, personalizar o interior. De couro e Alcantara a pedais de alumínio e tapetes exclusivos, os proprietários do Classe C podem personalizar completamente seus carros. Todos esses itens podem ser comprados separadamente, permitindo também que os proprietários personalizem seus carros em estágios. Ou que tenha um discreto C-class normal em aparência, mas com motor mais forte. (MAO)
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