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Novos Sandero e Logan têm detalhes revelados
A Dacia, enfim, mostrou por completo os novos Sandero e Logan. Os compactos são feitos sobre a plataforma CMF-B, a mesma usada no Clio, em uma versão de baixo custo.
E isto fica claro no design dos carros – especialmente no Sandero: as colunas A, o formato das portas e o contorno dos para-lamas traseiros lembram muito o Renault Clio, bem como as molduras das portas (que, enfim, são mais finas, como na maior parte dos carros modernos). Em ambos as lanternas traseiras ganharam nova identidade, com elementos internos de LED que lembram bastante os carros da Audi, enquanto a dianteira moderniza a assinatura atual da Dacia, com faróis mais baixos e afilados.
Apesar da nova plataforma, as dimensões são muito parecidas: o Sandero ficou 1 cm mais longo que o anterior, chegando aos 4,08 m, enquanto o entre-eixos aumentou 2 cm, de 2,58 m para 2,60 m. O maior aumento foi na largura, que passou de 1,73 m para 1,85 m – 12 cm no total. E dá para perceber só de olhar.
O mesmo vale para o aventureiro Stepway, que mantém o visual robusto e a suspensão elevada – tem 17,4 cm em relação ao solo, enquanto o Sandero normal tem 13,3 cm.
No caso do Logan, as dimensões também mudaram – ele ficou 3,6 cm mais comprido que o anterior, passando a 4,40 m. O entre-eixos também aumentou, embora a Dacia não diga o quanto, e o porta-malas continua generoso, 528 litros (um aumento de 18 litros). Privilegiando o espaço na traseira, o Logan traz até mesinhas dobráveis nos encostos dos bancos, em uma solução típica das minivans – como a Chevrolet Meriva.
Falando em interior: a evolução é notável, tanto no Sandero quanto no Logan. O desenho do painel ficou muito bem feito – esbelto e horizontal, quase minimalista, com uma textura interessante na superfície. Com atenção, é possível ver que se trata de um carro de baixo custo (mesmo com o tratamento das fotos, percebe-se que são materiais simples), mas o design merece elogios.
A central multimídia tem tela de oito polegadas, e sua configuração depende da versão. Nas intermediárias, ela se chama Media Display e é compatível com Android Auto e Apple CarPlay por USB. Nas versões de topo há o Media Nav, que é praticamente igual, mas traz navegador por GPS integrado e integração sem fio com smartphones. Nas versões básicas, para conter custos, a central dá lugar a um dock para usar o smartphone como central multimídia – parecido com o que a Volkswagen faz com o Maps & More e a Fiat com o sistema Live On.
A Dacia ainda não havia se pronunciado sobre os motores, mas isto já foi esclarecido. Na Europa, as versões de entrada continuarão usando o motor 1.0 SCe, de 65 cv, sempre ligado a um câmbio manual de cinco marchas – apenas o Sandero Stepway não terá este motor. Já as versões mais caras usarão o motor TCe de 0,9 litro, com turbo e 90 cv, acoplado a uma caixa manual de seis marchas ou a um câmbio CVT. Mais adiante será oferecido o motor 1.0 TCe, turbo de 100 cv. Em todas as versões há sistema start-stop para economizar combustível no trânsito.
Os novos Sandero, Sandero Stepway e Logan começarão a ser oferecidos na Europa, ainda em regime de pré-venda, no fim do ano, com as entregas previstas para o iníciod e 2021. No Brasil, a versão Renault deve demorar um pouco mais – espera-se sua chegada para 2022, na melhor das hipóteses. Isto porque deve haver uma reestilização para dar ao carro a identidade visual da marca francesa – o que deverá deixá-lo ainda mais parecido com o Clio, e provavelmente mudar as lanternas traseiras para algo mais próximo do que se vê no Sandero atual. (Dalmo Hernandes)
Fiat Strada Opening Edition é lançada por R$ 92.290
A nova Fiat Strada acaba de estrear a série especial Opening Edition, que promete ser a primeira de muitas, se conhecemos bem a Fiat. Baseada na topo de linha Volcano, a picape traz como destaque itens de acabamento e equipamentos exclusivos. Serão feitas 250 unidades.
Externamente, a Strada Opening Edition diferencia-se pelas rodas de 16 polegadas diamantadas, estribos laterais, retrovisores pintados de preto brilhante, engate de reboque e caçamba com divisor de carga. Ela também traz adesivos que remetem à versão nas laterais e na tampa traseira.
Já o interior traz os mesmos equipamentos da versão Volcano e acrescenta volante revestido de couro com costuras na cor prata, emblema numerado (de 001 a 250) e tapetes de carpete com borda de vinil. Incluso no preço está um kit especial, embalado em uma caixa numerada, com boné, squeeze, carteira, duas xícaras, chaveiro e uma dedicatória personalizada.
A mecânica é composta pelo motor 1.3 Firefly, quatro-cilindros de 109 cv e 14,2 kgfm de torque (quando abastecido com Etanol) e câmbio manual de cinco marchas – automático, vale lembrar, só em 2021. A Strada Volcano é equipada com diferencial E-Locker, que até 65 km/h transfere o torque automaticamente para a roda com mais aderência.
Todas as unidades da Strada Volcano Opening Edition custam R$ 92.290, e são pintadas na cor Branco Alaska. (Dalmo Hernandes)
Toyota Hilux só deve ganhar versão esportiva GR na próxima geração
Depois que a Toyota trouxe para o Brasil a versão GR Sport da Hilux, que foi exibida no Salão do Automóvel em 2018, ficamos à espera de uma Hilux esportiva para brigar com a Ford Ranger Raptor. Começaram a circular rumores de uma possível Hilux com motor V6 de 270 cv ainda nesta geração, pois a Toyota teria se animado com a reestilização da picape, que foi apresentada há poucos meses.
Acontece que, agora, o site australiano Cars Guide diz que vai demorar um pouco mais. Segundo a publicação, a Toyota vai mesmo esperar a próxima geração, que está prevista para 2023. Com a geração atual aproximando-se do fim de seu ciclo de vida, não faz tanto sentido investir em uma versão esportiva de verdade, mais elaborada que a GR-S – que só tem decoração da Gazoo Racing.
Mas é bom que a Toyota se prepare, pois para os próximos anos estão previstas versões mais nervosas não apenas da Ranger Raptor, mas também da Volkswagen Amarok, que usará a mesma plataforma. Ambas estão cotadas para receber motores na casa dos 300 cv, com uma vantagem considerável sobre os supostos 270 cv da GR Hilux. (Dalmo Hernandes)
Hyundai apresenta Veloster elétrico de 810 cv
A Hyundai mostrou no Salão de Pequim o conceito RM20e Racing Midship – que, embora o nome não diga, é baseado no Veloster. Mas não sobrou muito do hatch original: este é um carro de competição elétrico, com motor central-traseiro, capaz de entregar 810 cv e 97,9 kgfm de torque. De acordo com a Hyundai, ele vai de zero a 100 km/h em menos de três segundos, e de zero a 200 km/h em 9,88 segundos. A velocidade máxima é de mais de 250 km/h. A alimentação fica por conta de uma bateria de 60 kWh.
Enquanto o powertrain foi desenvolvido em parceria com a Rimac, o acerto do carro e a aerodinâmica foram criados pela divisão N da Hyundai, sob a supervisão de Albert Biermann, ex-BMW e hoje presidente do departamento de pesquisa e desenvolvimento da marca coreana.
Biermann diz que a intenção do RM20e é mostrar que carros elétricos podem fornecer níveis de desempenho e envolvimento ao volante tão bom quanto os esportivos tradicionais, com motor a combustão. Isto faz partre dos planos da Hyundai para lançar nada menos que 44 carros elétricos da marca Ioniq e híbridos plug-in até 2025. (Dalmo Hernandes)
SS Dolphin: fabricante chinesa mostra “Corvette híbrido”
Não, isto não é um Corvette de primeira geração modificado para usar um conjunto híbrido – é um carro totalmente novo com carroceria “inspirada” no clássico americano. Para não dizer “copiada na cara dura”, algo que é relativamente comum na indústria automobilística chinesa.
As proporções meio estranhas, com faróis pequenos demais e para-lamas excessivamente altos, entregam o fato de ser uma imitação chinesa do Corvette C1 – além do acabamento, que parece meio suspeito.
Os faróis têm LEDs com projetores, e o interior mescla elementos clássicos, como couro texturizado, madeira falsa e frisos cromados; com itens modernos, como painel digital, central multimídia e volante com base reta. É uma mistura… diferente.
Mas vamos ao que o carro tem de original. Criado pela Songsan, o carro tem um motor 1.5 turbo mais um motor elétrico de origem BYD. Não se fala em potência ou torque, mas a Songsan diz que o SS Dolphin é capaz de ir de zero a 100 km/h em 4,9 segundos. Com uma bateria de 16 kWh, ele tem autonomia totalmente elétrica de 90 a 100 km.
O carro já está à venda na China, custando módicos ¥ 590.000 – o que é quase 50% a mais que um Chevrolet Camaro novo na China. Deve ser mais barato que importar um Corvette C1 e convertê-lo para usar tecnologia híbrida. Mas… será que vale a pena? (Dalmo Hernandes)