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Car Culture

O balanço mágico: como fazer um carro para entusiasta

Ainda ontem falamos sobre a futilidade de almejar a perfeição. Mas isso, claro, não significa que não se deva almejar excelência em tudo que se faz; definitivamente não é todo defeito que é bonito. Na verdade, alguns são bem feios e não devem ser expostos em público. Um detalhe fora do lugar para dar uma pimenta em algo de outra forma perfeito, é o que dissemos. Um boné da Harley-Davidson pode ser um toque sutil de rebeldia em sua ida ao supermercado, mas guardem as calças de couro preto sem bunda para ambientes mais privados. Por favor. Não, as imperfeições que tanto gostamos em carros como o Porsche 356 pre-A na verdade existem para elevar algo que era incrivelmente avançado e objetivamente excelente em sua época, para uma área privada e bem mais restrita, aquela reservada às lendas. Um carro obviamente bem projetado e bem feito, e com falhas que podem mais que toleradas por um certo tipo de pessoa. Na verdade, mais que toleradas: são justamente estas falhas que o tornam apaixonante