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Zero a 300

O BMW 3.0 CSL 2023 | O Gol Last Edition | Uma viagem off-road de 911 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Este é o novo BMW 3.0 CSL

Ele finalmente está aqui: a prometida homenagem ao cupê mais icônico da marca dos anos 1970, e o último lançamento da BMW para marcar o ano do 50º aniversário da submarca M: behold the mighty BMW 3.0 CSL renascido.

Se você dormiu durante os últimos 50 anos e não sabe o que é um 3.0 CSL vale lembrar rapidamente de onde vem a lenda: o 3.0 CSL de 1972 era uma versão de homologação, para competir no European Touring Car Championship, do cupê seis em linha E9 da BMW.  Apenas 1265 foram fabricados.

O carro tinha uma gigante asa traseira e spoiler dianteiro; hoje comum mas na época lhe deu o apelido de “Batmóvel”. Era mais leve que o E9 normal, e nas pistas se tornou uma fera cuspidora de fogo lendária, ajudado pela famosa foto de Hans-Joachim Stuck voando a quase um metro do chão em Nurburgring.

Mas isso foi ontem e estamos agora em 2022, cinquenta anos depois, vendo um novo 3.0 CSL. Como é o 3.0 CSL moderno? Continua impressionante, apesar de agora o L (de Leich, leve) do nome não ser lá muito verdadeiro: não é mais leve que o carro em que se baseia.

Também agora se baseia no M4, e não no maior sedã da companhia como em 1972; o original era como o cupê da série 7. Mas ainda assim, o M4 é 200 mm mais comprido e aproximadamente 400 kg mais pesado que o E9 original.

Mas o novo carro é mais forte que todos os outros M4, pelo menos; na verdade, usa o mais potente seis em linha da história dos seis em linha da BMW. É um 3.0 como o carro de 1972, mas agora biturbo e é exatas 284761426129 vezes mais moderno. Produz 560 cv.

O torque, porém, é quase 10 mkgf menor que o do M4 Competition e o M4 CSL, aos 56 mkgf. Provavelmente capado eletronicamente para não destruir o câmbio, que neste carro especial é um manual de seis velocidades.

O desenho externo e a decoração são a grande diferença aqui, uma clara homenagem ao carro antigo. A grade dianteira segue o conceito 3.0 CSL Hommage de 2015. A moldura da grade possui um acabamento em alumínio acetinado, presente também nas bordas das janelas laterais. Tomadas de ar no spoiler dianteiro remontam ao 3.0 CSL original, ao mesmo tempo em que desempenham um papel funcional ao resfriar o motor e os freios. Atrás, claro, há a versão 2023 da asa do batmóvel, BMW-style.

BMW CSL: a origem, o renascimento e o retorno da lenda

Na lateral, para-lamas alargados como as versões de corrida do original, e rodas forjadas de 20 polegadas na frente e 21 polegadas na traseira. Os pneus Michelin sob medida vem com “50” gravado na parede lateral para marcar meio século de M. O que provavelmente fará os donos os guardarem ou nunca andar para não gastar, para proteger o investimento.

A BMW fabricará apenas 50 carros numerados individualmente ao longo de cerca de três meses. O preço ainda não foi divulgado, mas você pode apostar seu quadro de Hans Stuck voador na parede que não será recebido com o adjetivo “barato” quando for finalmente divulgado. (MAO)

 

O Gol Last Edition oficialmente lançado

Tudo começou em 1992, com o fim do Opala. Depois de 24 anos como objeto de desejo máximo do brasileiro, parecia claro que era necessária uma edição especial de fim de vida: o Diplomata Collectors. Muitas coisas presentes nesta edição se repetiram desde então: das mudanças pequenas e irrelevantes, à numeração da edição limitada; do preço exorbitante ao nome na língua inglesa que evoca nostalgia pré-fabricada.

Agora é a vez de mais um carro nacional amado pelos brasileiros receber sua versão de despedida especial. A VW mostrou detalhes do Gol Last Edition.

É uma edição limitada de 1000 unidades, 650 delas para o Brasil, o resto exportação (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai). Cada concessionária brasileira da VW receberá um carro, e o resto estará em venda online. A VW manteve o preço abaixo dos esperados R$ 100.000, mas não muito: o carro custará R$ 95.990.

O motor é o esperado 1.0 MPI de três cilindros, já o único motor do modelo, com 84 cv e 10,4 mkgfm no etanol, e câmbio manual de cinco marchas. É o Gol normal mecanicamente, mas a empresa preparou um pacote visual diferenciado, além de equipá-lo com todos os opcionais disponíveis, como é praxe neste tipo de coisa.

A pintura é vermelha com detalhes em preto brilhante. As rodas são de 15 polegadas também em preto, como são também os retrovisores laterais. Mas detalhes de preto aparecem nas colunas B e no spoiler traseiro. Os faróis e lanternas tem máscara negra, e um emblema que lembra a famosa roda “orbital” na coluna C.

No interior, a decoração dos bancos é “inspirada nos bancos Recaro dos Gol GT e GTS”, com costuras vermelhas.  Alavanca do câmbio e volante são revestidos de couro, com a mesma costura vermelha. Em cima do porta-luvas está a numeração do carro. O carro vem com todos os opcionais, incluindo multimídia e ar-condicionado. Lembre que o Gol básico custa R$ 78.160 (e ainda existe nas concessionárias), o que mostra que a edição especial não está excepcionalmente cara, levando-se em conta os opcionais.

Impossível não lembrar que em 1994, um ano depois do fim do Chevette, eu comprei uma Chevy 500 zero km baratinha, seu último ano. Digo isso para lembrar os amantes do Gol que a Saveiro ainda está a venda, e com motor 1.6 litro! Quanto mais as coisas mudam, mais elas ficam iguais.

O fim do Gol é triste, sim. Mas nada é para sempre; o carro só parou de ser fabricado, como antes dele aconteceu com tantos outros. O Gol, como todos os outros antes dele, de Mille a Opala, de Chevette a Fusca, ainda fazem parte de nossas vidas, rodando por este Brasil afora. O Gol está morto, mas tudo bem; longa vida aos nossos Gol! (MAO)

 

A fonte de todo Toyota branco das missões humanitárias mundo afora

De onde vem as Toyota brancas que aparecem para todo lado sempre que uma crise humanitária acontece e equipes de resgate e ajuda aparecem para dar uma mão? Engraçado você perguntar; o programa Top Gear da BBC inglesa acabou de revelar a fonte deles.

A Toyota Gibraltar Stockholdings é a concessionária que recebe Toyotas brancos do Japão e os modifica para servir em algumas das condições mais adversas do planeta. A empresa é a vendedora oficialmente nomeada pela Toyota de veículos 4×4 e peças de reposição para agências humanitárias.

Fundada em 1996, afirma ter fornecido mais de 80.000 veículos para mais de 100 países em todo o mundo. Possui um estoque de mais de 2.000 veículos de especificação geral com volante à esquerda e à direita. Segundo o Top Gear, ele modifica 650 veículos por mês para uso da ONU e outras agências não governamentais.

A maioria deles é LandCruiser série 70, um incrivelmente parrudo 4×4 em produção desde 1984. Um carro simples, mas inquebrável, e que vai à qualquer lugar; não é a toa que é tão usado para este tipo de coisa.

Entre as viaturas que saem desta oficina, encontram-se ambulâncias, viaturas de transporte de emergência e outras viaturas centradas no ser humano. Existem também, no entanto, veículos destinados a fins de conservação também, que podem ser pintados de um verde mais camuflado para patrulhamento de florestas onde caçadores ilegais atacam espécies de animais ameaçadas.

Além dos off-roaders hardcore, também existem veículos mais novos, como o Toyota Hilux e o Prado para missões que exigem também uso em estrada. E para as missões da ONU que acontecem principalmente em áreas urbanas, a loja venderá até versões modificadas do RAV4, do Hiace Commuter Bus e do sedã Corolla. Mas uma coisa salta aos olhos nesse lugar de veículos sérios com missões sérias: não há um elétrico sequer. (MAO)

 

Hyundai e Giugiaro vão reconstruir sua primeira colaboração

Em 1974, ninguém sabia o que era um Hyundai. Mas com toda diligência e foco no trabalho duro e na evolução constante que é marca do oriente, isso em breve iria mudar.

Uma das coisas que aconteceu logo de cara foi a contratação do mais influente designer da história, Giorgietto Giugiaro e sua ItalDesign. A contribuição dele seria a fagulha que iniciou o fenômeno da indústria automobilística coreana. O primeiro Hyundai Pony de 1975, com design dos italianos e engenharia baseada na parceria com a Mitsubishi, seria o primeiro sucesso mundial da Hyundai.

O Pony de produção, 1975

Mas antes disso, as duas empresas mostraram sua colaboração ao mundo num carro-conceito em 1974. Agora, a Hyundai trabalhará com o estúdio de design italiano GFG Style, fundado por Giorgetto Giugiaro e seu filho Fabrizio (venderam a ItalDesign há algum tempo) para reconstruir o Pony Coupe Concept 1974 que estreou no Salão Automóvel de Turim em 1974.

O fabricante coreano anunciou planos para reconstruir o Pony Coupe Concept 1974 durante um evento com os Giugiaros, onde estava também o diretor de criação do Hyundai Motor Group, Luc Donckerwolke, e o vice-presidente executivo e chefe do Global Design Center da Hyundai Motor, SangYup Lee.

O Pony Coupe Concept 1974 é considerado uma parte fundamental do legado da Hyundai e uma marca registrada da visão do presidente fundador Ju-Yong Chung para a empresa. O conceito influenciou diretamente o Ioniq 5 totalmente elétrico e o conceito híbrido de hidrogênio N Vision 74.

“Eu desenhei o Hyundai Pony quando ainda era um jovem designer no início da minha carreira”, disse Giorgetto Giugiaro. “Senti muito orgulho de estar encarregado de criar um veículo para uma empresa e um país que estava prestes a enfrentar um mercado global altamente competitivo. Agora, estou profundamente honrado que a Hyundai tenha me pedido para reconstruí-lo para a posteridade e como uma celebração da herança da marca”. A reconstrução deve ficar pronta durante 2023. (MAO)

 

Kalmar Automotive promove viagem off-road para seus 911 Safari

O novo 911 Dakar é apenas a Porsche percebendo uma vontade de seus consumidores; transformar 911 em veículos off-road é uma atividade popular há muitos anos entre os entusiastas da marca.

Vejam este exemplo: quase ao mesmo tempo que o Dakar era lançado, vários 911 “Safari” modificados pela Kalmar Automotive demonstraram sua capacidade ao completar uma árdua jornada de 11.000 km pelo continente sul-americano.

A viagem de 39 dias começou em Lima, no Peru, e terminou em Ushuaia, na Argentina, ponta sul do continente. Ao longo da viagem, os carros e suas equipes, acompanhados por alguns Cayenne, experimentaram algumas das maravilhas naturais mais incríveis da América do Sul e os ambientes off-road mais difíceis.

A jornada os levou a Machu Picchu, Lago Titicaca, Deserto de Atacama e o famoso e sensacional Salar de Uyuni. A viagem fez parte do rally Trans-Andes da Kalmar Beyond Adventure. Esta é uma empresa irmã da Kalmar Automotive, que por sua vez é a empresa que transforma os 911s das séries 964 e 993 em veículos off-road, na conhecida fórmula “911 Safari”. As conversões chamam-se Kalmar RS e o RS-R.

O RS-R pode ser equipado com um motor de seis cilindros refrigerado a ar de 3,9 litros e 345 cv, ou um motor maior de 4,1 litros que produz mais de 400 cv. A Kalmar oferece o carro em uma configuração de tração traseira ou nas quatro rodas e é baseado no Kalmar 7-97, de rua. (MAO)