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Zero a 300

O BMW iX5 Hydrogen | O G-class “cupê” da Mansory | A Royal Enfield 650 2023 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

 

BMW mostra o iX5 Hydrogen, que terá frota de teste em 2023

A BMW tem uma longa tradição em motores de combustão interna, onde o hidrogênio é usado como combustível. Este, é um tipo diferente de BMW a hidrogênio: é com células de combustível, gerando eletricidade.

O BMW Group tem uma parceria em células de combustível com a Toyota, produzindo as pilhas de células de combustível em Munique. Os dois colaboram em sistemas deste tipo desde 2013, apenas uma faceta de uma parceria que também gerou o novo Supra.

Agora a empresa mostra o iX5 Hydrogen, efetivamente um X5 com este tipo de propulsão.  A empresa produzirá algo em torno de 100 veículos, e os testará com vários grupos-alvo quando a frota entrar em serviço ainda este ano.

Neste carro, o sistema de célula de combustível é combinado com o powertrain eDrive de quinta geração, que inclui o motor elétrico, transmissão e bateria de íon de lítio especialmente desenvolvida.

O sistema produz potência combinada de 406 cv, tem uma autonomia no ciclo WLTP de até 504 km, e pode reabastecer em três a quatro minutos, este último a grande vantagem do sistema. O hidrogênio é armazenado em dois tanques de fibra de carbono, com capacidade para quase 6 kg de hidrogênio. O 0-100 km/h se dá em menos de 6 segundos, e a velocidade máxima é de 180 km/h.

A BMW construirá o crossover iX5 Hydrogen em seu Research Innovation Center, onde cerca de 900 pessoas trabalham para garantir que o produto e o processo de fabricação estejam prontos para produção em série. Em agosto passado, a BMW revelou que iniciaria a produção em massa de veículos com célula de combustível de hidrogênio desenvolvidos em conjunto com a Toyota em 2025.

O hidrogênio teoricamente resolve o problema de reabastecimento dos elétricos, e gera sua própria energia como um carro a gasolina, sem mexer com a infra-estrutura elétrica existente. Mas é ainda mais complexo e caro que um elétrico puro, inerentemente. Mas como isso nunca impediu o carro elétrico de ser adotado como nova solução para automóveis, a BMW e a Toyota continuam apostando no Hidrogênio como uma solução ainda melhor, se ainda mais cara.  (MAO)

 

Conheça o Mansory Gronos Coupé EVO C

O preparador alemão Mansory é cheio de controvérsias. Trata-se de uma marca de peças caras, frequentemente de fibra de carbono, e são normalmente aplicadas em carros ainda mais caros: Rolls-Royce, Bentley, Ferrari, coisas assim. Muita gente acha algo incrível, uma personalização de alto nível de carros já sensacionais para começar. Outros criticam como pura ostentação. Não importa de que lado você esteja desta pendenga, este tipo de coisa sempre existiu, agora apenas dando luz a grifes conhecidas como a Mansory.

A empresa faz desde kits de personalização estética simples até transformações completas como esta. É mais popular a cada dia mundialmente, como podemos ver pelo primeiro Rolls-Royce convertido com seu kit de aparência aqui no Brasil, que apareceu esta semana no feed da maioria de nós que gosta de carro.

 

Mas esta semana a Mansory mostrou algo bem mais radical: O Mansory Gronos Coupé EVO C. Sim, é um “cupê” de duas portas do Mercedes-Benz Classe G, criado pelo preparador. Apenas oito deles serão feitos (alguns diriam graças a Deus), e é infinitamente personalizável, claro.

A modificação de carroceria é radical. A carroceria é cortada, se deslocando a coluna B para trás. Tudo então tem que ser feito exclusivamente para ele, de vidros a acabamentos.  Como se não bastasse isso, as portas de abrem em sentido invertido, “suicida”, ou, como falávamos das moças de saia e DKW aqui no Brasil nos anos 1960, “Dechavê”.

A carroceria também ganha painel frontal com luzes amarelas integradas. Se o comprador preferir, a Mansory pode fazer uma versão blindada, claro.

No interior, cada cliente pode especificar o seu estofamento. Este das fotos é branco e dourado, o qye certamente seria a escolha preferida de Liberace. Os bancos dianteiros, claro, basculam para frente para dar acesso aos dois bancos traseiros. A Mansory diz que suas mudanças no Classe G mantêm toda a tecnologia de segurança da Mercedes, o que é um pouco difícil de acreditar; provavelmente manteve o funcionamento básico de airbags e pretensionadores, mas não testou o resultado inteiro.

O motor turbo é recalibrado para dar 900 cv e 120 mkgf de torque, e a empresa estima que o jipão pode fazer o 0-100 km/h em 3,3 segundos, e chegar facilmente à velocidade máxima limitada de 250 km/h. A empresa não divulgou preço, mas boatos indicam que este é um veículo de 1,2 milhões de dólares (R$ 6.240.000) nos EUA. (MAO)

 

Ford Sierra Cosworth RS500 1987 tem preço recorde em leilão

O Sierra Cosworth é um ícone inglês para as crianças dos anos 1980, que hoje cresceram e tem bastante dinheiro para realizarem seus sonhos adolescentes. O problema é que os carros praticamente desapareceram da face da terra. Foram roubados, batidos, tunados até explodirem ou simplesmente acabaram largados no tempo até se tornarem terra novamente. Como sempre foram baratos, nunca tratados como joias, desapareceram, destruídos.

Ford Sierra RS Cosworth: a lenda inglesa dos anos 1980

O que faz sobreviventes perfeitos algo raro de verdade. Este Ford Sierra Cosworth da Silverstone Auctions era um deles: um RS500, ainda mais especial do que um Cossie normal, com a quilometragem incrivelmente baixa (8.356 km) e uma condição impecável. Praticamente um Ford Sierra Cosworth RS500 zero km.

Esperava-se valor alto no leilão, por isso: a Silverstone estimava algo em torno de £ 150-180.000 , o que daria algo próximo de um milhão de nossos pobres reais. Mas, quando os lances cessaram, o Cosworth foi vendido por nada menos que  £ 596.250, o equivalente a R$ 3.750.412 hoje.

Isso por um carro que há vinte anos, valia nada e ninguém queria. Faz a gente lembrar de um certo carro brasileiro cujo nome começa com Gol e termina com I. Que agora, nem parece mais tão caro. (MAO)

 

Esta é a Royal Enfield 650 2023

Parece incrível que ainda existam veículos zero-km com câmara de ar nos pneus, este arcaico fugitivo da antiguidade sombria do automobilismo. Mas se você quer a beleza clássica de uma roda raiada de verdade, precisa de câmara de ar, e então, as retrô Royal Enfield 650, tanto a Interceptor quanto a Continental GT, são assim.

Não, pera. Eram. A mais interessante das modificações dessas motos para o ano modelo 2023, recém-apresentadas, são justamente esta “novidade” chamada pneu sem câmera. Parece piada, mas é verdade.

Estes pneus vem cortesia de novas rodas de alumínio fundido, com um interessante design de sete raios. As medidas de pneus, 100/90-18 na frente e 130/70-18 na traseira, permanecem inalteradas.

O estilo também mudou um pouco, graças à nova iluminação por lâmpadas de LED. As motos também têm muito menos cromo e prata, dando mais ênfase ao preto. Ambas receberam pintura preta para o motor, incluindo suas aletas de refrigeração, o sistema de escape e as rodas.

No mais, é exatamente a mesma moto do ano passado. O motor é um bicilíndrico paralelo de 648 cm³ e 47 cv, e o câmbio é de seis marchas, os freios continuam os mesmos discos dianteiros e traseiros equipados com ABS. Os preços para a linha 650 2023 da marca começam em R$ 28.990. (MAO)