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Zero a 300

O Corolla 2024 | E-fuels não decolam | Um novo BMW Neue Klasse e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Toyota mostra teaser do novo Corolla 2024

O Corolla ano/modelo 2024 virá revisado com algumas novidades; a Toyota mostrou vídeo-teaser onde mostra basicamente produção do vídeo de lançamento, e muito pouco do carro.

Extremamente deve continuar o mesmo carro. No vídeo divulgado na conta do Instagram da empresa, não conseguimos notar nenhuma modificação externa. Mas por dentro devem acontecer novidades.

É possível ver no vídeo uma nova central multimídia exibindo o Google Maps, o que pode indicar conectividade sem fio com Android Auto e Apple CarPlay. Também é visível um novo botão físico de volume na parte superior. A tela central parece que vai crescer também.

A grande novidade, a julgar pela câmera focada nele no vídeo será o painel de instrumentos totalmente digital. Parece que o interior vai seguir a versão 2024 da Europa. No vídeo é possível também ver saídas de ar-condicionado para os passageiros traseiros além de duas tomadas USB tipo C.

Na parte mecânica não se espera nenhuma alteração; o carro continuará com o mesmo conjunto híbrido-flex de 122 cv. O lançamento do Corolla revisado deve ser iminente, talvez este mês ainda. (MAO)

 

BMW fará Neue Klasse exclusivo para a China

O BMW Neue Klasse terá versões exclusivas para o mercado chinês, diz o CEO da empresa, Oliver Zipse no IAA em Munique, Alemanha. “Não posso revelar muito hoje, mas a BMW Design Shanghai já está trabalhando em designs e funções especiais para modelos específicos da China”, disse Zipse, de acordo com a Automotive News.

A BMW planeja começar a produzir os Neue Klasse na China em 2026. Embora não esteja claro se as versões exclusivas de mercado seriam as primeiras a serem colocadas à venda lá. E a gente achando que o carro mostrado já era chinês o suficiente, mas aparentemente, não.

Não está claro também o quão diferente será este carro chinês do Neue Klasse que vimos previsto no IAA em forma de conceito. “Posso prometer que o Vision Neue Klasse está próximo da produção e estará nas ruas em breve”, disse Zipse sobre este carro-conceito.

Detalhes técnicos completos ainda não estão disponíveis para os modelos Neue Klasse, mas a  BMW disse anteriormente que a autonomia poderia chegar a 1000 km. Dependendo da necessidade do veículo, o fabricante pode alterar o teor de níquel e cobalto nas células, para um ajuste de necessidade.

A produção começará em 2025 em Debrecen, Hungria. A montagem terá início na Alemanha em 2026 e em San Luis Potosi, no México, em 2027. Mais que um carro, é uma plataforma: o sedã chegará primeiro, e um SUV elétrico será o próximo veículo da plataforma. A BMW planeja ter seis modelos “Neue Klasse” até 2027.(MAO)

 

Genesis comemora mais de um milhão de veículos vendidos

Genesis, antes um modelo de luxo da Hyundai, virou marca no final de 2015.  Embora pouco conhecida aqui no Brasil, lá fora parece ir de vento em popa: em agosto de 2023, a empresa sul-coreana ultrapassou oficialmente um milhão de veículos vendidos globalmente.

Genesis G90

Em comunicado à imprensa, a Genesis confirmou que 1.008.804 veículos foram vendidos mundo afora desde a formação da empresa. A grande maioria é no mercado doméstico da Coreia do Sul: 690.177 veículos. O maior mercado seguinte é os Estados Unidos. com mais de 225 mil veículos da marca nas ruas.

Genesis G80

O veículo Genesis mais vendido até agora não é um SUV, mas o sedã G80; a marca foi lançada com sedãs, afinal, e somente em 2020 ganhou seu primeiro SUV, o GV80. Depois dele apareceram mais: GV70 e GV60. A empresa levou mais de cinco anos para vender meio milhão de veículos em todo o mundo, mas as outras 500 mil vendas foram vendidas em apenas dois.

Genesis GV80

Diz o CEO global Mike Song: “A Genesis tem tomado medidas audaciosas para criar experiências originais para os clientes desde o lançamento, alcançando um crescimento notável ao longo do caminho. Nossa marca continuará a construir experiências de luxo diferenciadas que nunca foram vistas antes”. Apesar da hipérbole corporativa de significado nulo, parabéns Mr Song. O progresso é realmente muito bom. (MAO)

 

Apoio baixo às propostas de e-fuel impedem avanço

A Alemanha esperava utilizar o Salão Automóvel de Munique para angariar apoio para o futuro dos e-fuels. Em vez disso, o Ministério dos Transportes alemão acabou não fazendo uma declaração oficial, por falta de apoio de outros países.

O ministro dos transportes da Alemanha, Volker Wissing, tem defendido a utilização de combustíveis produzidos sinteticamente para abrir opções para reduzir as emissões de carbono produzidas pelos automóveis de passageiros. A Alemanha e a Itália têm manifestado bastante a necessidade de apoiar tais alternativas, com ambos os países fazendo lobby para que a União Europeia inclua uma lacuna na sua proposta de proibição da venda de automóveis com motor de combustão interna, prevista para ser aplicada a partir de 2035.

Mas parece que apenas a República Checa, o Japão e Marrocos mostraram apoio à proposta. Note-se que tanto o Japão como a República Checa têm indústrias automóveis consideráveis, enquanto Marrocos espera ser uma das fontes dos e-fuels.

A declaração proposta pedia às nações signatárias que se comprometessem a investir em novas fábricas de e-fuel, a partilhar conhecimentos e a defender a “neutralidade tecnológica” no desenvolvimento de tecnologias de zero emissão. Abriria uma porta para outras formas de se atacar o problema, e não só elétricos.

O desafio desses combustíveis sintéticos ainda é o custo. Atualmente, eles são produzidos apenas em pequenas quantidades. A UE pretende utilizar esses combustíveis para ajudar na transição de outras grandes indústrias poluentes, como a aviação. No entanto, permanece um ponto de interrogação sobre a viabilidade da sua utilização em veículos de passageiros. Sem o apoio de mais países, parece cada vez mais distante a possibilidade de eles substituírem elétricos. (MAO)