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BMW Série 8 Gran Coupe será mostrado no fim de junho; M8 fica para setembro
A BMW divulgou na última sexta-feira (3) o primeiro teaser do Série 8 Gran Coupe, versão “cupê de quatro portas” de seu modelo de topo. A fórmula é a mesma de outros Gran Coupe que a marca bávara já colocou no mercado, como o Série 4 e o Série 6.
A imagem escurecida deixa bem evidente o perfil do carro, com caimento mais suave no teto e quatro portas. Já o desenho da dianteira e da traseira, também como é padrão nos Gran Coupé, não deverá ser muito diferente do que já se vê no cupê normal.
É dado como certo que, inicialmente, o Série 4 Gran Coupé terá um V8 biturbo de 4,4 litros e 530 cv – com uma versão M esperada para 2020, dotada do mesmo conjunto mecânico do BMW M5, ou seja, uma versão 600 cv do motor V8. A revelação do modelo está marcada para um evento no fim de junho, entre os dias 25 e 27, enquanto as vendas na Europa se iniciam em setembro.
Aliás, em setembro também ocorre o Salão de Frankfurt – onde a BMW vai apresentar, finalmente, o BMW M8. O carro que já nos era prometido desde a década de 1990, ao que tudo indica, terá uma versão atualizada do motor do BMW M5, o S63, bem como seu sistema xDrive de tração nas quatro rodas, que é selecionável e conta com um modo de tração traseira.
Ainda a espelho do M5, o M8 também deverá ter uma versão normal, com cerca de 600 cv, e uma versão Competition, com 625 cv. A BMW até já divulgou algumas imagens com o carro camuflado, em sua fase final de desenvolvimento, sendo testado no Autódromo do Estoril, mas se mantém em silêncio (obviamente) quanto à ficha técnica. Mais detalhes deverão surgir nos próximos meses. (DH)
Produção do Ford Focus é encerrada na Argentina
O último Ford Focus saiu da linha de montagem de Pacheco, na Argentina, nessa sexta-feira (3) segundo os funcionários da fábrica. Os operários fizeram uma despedida improvisada com o último carro fabricado, um Focus hatch branco, e segurando cartazes que dizem “Obrigado, Macri. Último Focus 2019. 520 companheiros demitidos”.
Junto com o fim do Focus a Ford argentina fez um programa de demissões voluntarias, a planta ainda faz a produção da Ranger e poderá receber a produção da próxima geração da Amarok, que será projetada em conjunto com a Ford. A indústria automotiva da Argentina está em baixa, em 2018 foi encerrada a produção do Fluence e em 2019 a Peugeot parou de importar o 308 e 408 argentinos para o Brasil, principal importador dos modelos . (ER)
Mini John Cooper Works GP é flagrado em fase final de testes
Inspirado em um conceito apresentado no Salão de Genebra de 2017, o Mini John Cooper Works GP – versão mais nervosa do hatchback retro – está quase pronto. O carro foi flagrado acelerando em Nürburgring com camuflagem envelopada, mostrando seu ousado kit aerodinâmico, e seu desenvolvimento está perto do fim.
Gostamos de saber que a Mini colocará o John Cooper Works GP nas ruas com todos aqueles apêndices – alargadores “flutuantes” nos para-lamas, para-choques bem mais agressivos e uma asa traseira de dois andares. Acompanhando as modificações na carroceria, o hot hatch terá suspensão ajustável do tipo coilover, rodas mais leves e pneus Michelin Sport Cup 2. Como os GP anteriores, o carro deverá ser oferecido com carroceria cinza e detalhes em prata e vermelho.
Já o motor será o mesmo 2.0 turbo usado por diversos modelos da BMW, calibrado para entregar até 230 cv – que parecem pouco nos dias de hoje, mas deverão ser acompanhados de uma dieta para aliviar peso, incluindo a remoção do banco traseiro. Somado ao acerto de suspensão e às demais modificações, o motor deverá garantir desempenho bem interessante.
A Mini não revela mais detalhes a respeito do JCW GP, limitando-se a dizer que ele será lançado no ano que vem, com produção limitada em 3.000 unidades. (DH)
Amsterdam quer banir carros a combustão interna em 11 anos
A câmara municipal de Amsterdam pretende banir das ruas da cidade os carros e motos com motores de combustão interna a partir de 2030. Sim: por alguma razão, os políticos locais acreditam que suas canetas são varinhas mágicas, e que é possível mudar a matriz energética do transporte individual motorizado em suas ruas em menos de onze anos, especialmente considerando que os carros elétricos correspondem a apenas 7,5% da frota holandesa em 2019.
Com a medida, a capital espera reduzir a poluição do ar, que, segundo as autoridades locais, reduzem a expectativa de vida em mais de um ano. A medida começará a ser efetivada a partir do ano que vem, quando os veículos a diesel de 15 anos ou mais serão proibidos de acessar a área circunscrita pelo anel viário A10. Em 2022 nenhum ônibus a gasolina ou diesel poderá circular no centro da cidade. A partir de 2025, a proibição será estendida a ciclomotores e até às embarcações fluviais dos canais da cidade. O plano “Clean Air Action” pretende tornar a cidade “livre de emissões” em 2030, ainda que 80% da energia elétrica holandesa seja produzida a partir de combustíveis fósseis como o carvão e o gás natural.
Para convencer os 92,5% dos motoristas que ainda não aderiram ao carro elétrico, o governo irá oferecer estações de recarga para cada comprador de veículos elétricos. A prefeitura estima que precisará de entre 16.000 e 23.000 estações de recarga até 2025 para viabilizar o projeto.
Os fabricantes de veículos e seus fornecedores, unidos na Rai Association, afirmam que a medida é elitista, porque os carros elétricos são caros e “milhares de famílias que não têm dinheiro para um elétrico ficarão a pé. Isso fará de Amsterdam uma cidade para os ricos”. A indústria — que tem projeções de adesão aos elétricos, estima que nos próximos dez anos somente 30% da frota será composta por carros elétricos. (LC)
Motoristas de aplicativos poderão se enquadrar na lei do microempreendedor individual
O Ministério da Economia anunciou na última sexta-feira (3) que estuda regulamentar a exigência de inscrição de motoristas de aplicativos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Lei 13.640, do ano passado, que regulamentou a profissão, servirá como base para os estudos.
O Ministério pretende permitir que o motorista autônomo se inscreva como microempreendedor individual (MEI, algo que sugerimos neste post), que paga de 5% do salário mínimo. O motorista de aplicativo também pode escolher pagar alíquotas de 20% sobre o faturamento como contribuinte individual. Nesse caso, o profissional autônomo terá direito a um benefício maior que o salário mínimo.
Nas duas situações, o motorista não receberá apenas a aposentadoria, mas terá direito a outros benefícios, como auxílio-doença, licença maternidade no caso das mulheres, aposentadoria por invalidez e auxílio-reclusão. (LC)
Golf Mk8 será oferecido nos EUA apenas como GTI e R
A próxima geração do Volkswagen Golf está batendo na porta, e trará consigo mudanças globais na linha. De acordo pessoal do site Motor1 EUA, o Mk8 só será vendido nos Estados Unidos nas versões esportivas GTI e R – as versões mais simples não deverão ser oferecidas.
Segundo os americanos, um funcionário da Volkswagen revelou que tanto o hatchback quanto o Golf Variant sairão de linha por baixo desempenho nas vendas – para se ter ideia, só o GTI e o R corresponderam a 48% das vendas do Golf nos EUA em 2018. A fabricante vai confiar em seus SUVs e crossovers para substituir as versões a gasolina, enquanto o e-Golf, variante elétrica, deverá ser sucedido pelo hatchback e I.D., que entrará em pré-venda nos Estados Unidos nesta semana.
Não estamos totalmente surpresos, afinal a VW já fez exatamente isto com o Golf no Brasil, e atualmente oferece por aqui apenas o GTI Mk7. Quanto à próxima geração, também não estamos muito empolgados. Arriscamos até dizer que o GTI Mk8 vai passar longe do Brasil, e que a missão de substituí-lo poderá ser delegada aos futuros Polo e Virtus GTS, e também ao Jetta GLI que, apesar da expectativa de ser um GTI sedã, deverá ser equipado com a terceira geração do 2.0 TSI, com 220 cv, em vez de 230 como o Golf. (DH)
Executivo da Maserati afirma que fabricante nunca deixará os motores à combustão
Depois do CEO da Maserati anunciar no início do ano que todos os seus carros terão algum tipo de eletrificação, o chefe da Maserati da América do Norte, Al Gardner, afirmou que a marca nunca vai deixar os motores à combustão. Segundo o executivo a marca precisa dos motores à combustão pela “emoção crua” que eles tem.
Os planos para a renovação da linha até o final de 2022 com modelos híbridos comuns e plug-in e 100% elétricos ainda estão em andamento. O primeiro carro dessa leva de Maserati eletrificados será o novo esportivo Alfieri, que será apresentado no Salão de Genebra em 2020 para entrar no lugar do GranTurismo.
Gardner disse que a marca precisa voltar para suas raízes, que o problema com a marca não são os produtos mas a consciência de produto. Os carros da Maserati não estão vendendo bem pois os consumidores não conhecem mais a marca hoje em dia, Gardner afirmou que precisa colocar a marca de volta no radar das pessoas. (ER)