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Nissan Sentra sai de linha no Brasil
Nesse ano, até o momento, o Nissan Sentra emplacou cinco (5) unidades. Quase nada – mas o suficiente para que a fabricante tenha decidido deixar de oferecê-lo no País, aproveitando o fim dos estoques. O carro, que teve seu último lote importado para o Brasil em 2020, já não está mais no site da marca, que confirmou aos colegas do Autoesporte que “está seguindo o ciclo de vida natural de cada produto”. Na prática, o que a Nissan quer dizer é que o Sentra “morreu de velho” no Brasil. De fato, a atual geração completou oito anos de Brasil em 2021 – foi lançado em 2013 e reestilizado em 2017.
A Nissan se recusa a comentar sobre o futuro do Sentra, exceto pelo que já se sabe: a próxima geração, que começou a ser produzida no ano passado no México, deve ser vendida no Brasil em algum momento. Mas não se sabe quando, considerando a situação delicada da economia brasileira e, consequentemente, do mercado de automóveis.
Por ora, o Nissan Versa de nova geração, que também é importado do México, deve seguir como alternativa – apesar de menor, ele está na mesma faixa de preço que o Sentra em suas versões mais equipadas: pouco mais de R$ 90.000.
Chevrolet S10 Z71 pode ser lançada no Brasil ainda em 2021
A Chevrolet pode estar preparando uma nova versão especial da S10 – a Z71, com motor V6 turbodiesel de 200 cv e decoração esportiva. Quem diz são os colegas do Argentina Autoblog, que também dizem que ela deve ser fabricada no Brasil, mas distribuída também para a Argentina e outros países do Mercosul.
Os argentinos estão especialmente interessados nessa possibilidade porque a Chevrolet já havia confirmado o lançamento da Silverado na Argentina, mas acabou cancelando os planos por causa da crise. A S10 Z71 seria, então, um prêmio de consolação.
Considerando que outras picapes no Brasil já ganharam roupagem esportiva – como a Amarok, que agora é a picape média mais potente do Brasil na versão com motor V6 turbodiesel 3.0 de 258 cv (ou 272 cv por até 10 segundos no modo overboost); e a Hilux GR-Sport, série especial já esgotada que pode ganhar um segundo lote até o fim do ano – a ideia de uma S10 mais descolada, com grife internacional, faz sentido. Sim, porque a versão Z71 já foi oferecida em 2015 na Chevrolet Colorado, que equivale à S10 em mercados como os EUA e a Austrália.
Aston Martin V12 Speedster DBR1 é revelado
A Aston Martin apresentou nesta semana o V12 Speedster DBR1, série especial que, como o nome indica, presta homenagem ao clássico das pistas que, em 1959, venceu as 24 Horas de Le Mans e os 1.000 Km de Nürburgring. Foram feitos apenas cinco exemplares do DBR1 em 1958 e 1959, e até hoje ele é o Aston Martin mais bem sucedido nas pistas.
O V12 Speedster, que não tem para-brisa ou capota, foi pintado no exato tom de verde “Racing Green” usado pelo Aston Martin DBR1 original, com os mesmos detalhes em branco “Clubsport White” nas laterais e capô. Já o interior tem revestimento que combina couro marrom e tecido verde. Os santo-antônios atrás do habitáculo abrigam dois capacetes de corrida pintados na mesma cor da carroceria. Por fim, há emblemas de prata sólida e rodas de 21 polegadas com acabamento diamantado.
Mecanicamente o V12 Speedster DBR1 não traz mudanças em relação ao modelo normal. Não que fosse necessário: o motor biturbo de 5,2 litros entrega 700 cv e 76,8 kgfm de torque, moderados por uma caixa automática de oito marchas. É o bastante para ir de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e atingir a velocidade máxima de 318 km/h.
A Aston Martin já abriu encomendas para o V12 Speedster DBR1 na Europa, cada um custando € 880.000 (cerca de R$ 5,3 milhões em conversão direta) – sem incluir as vastas opções de personalização, que evidentemente a fabricante encoraja os clientes a levar.
Yamaha interrompe produção no Brasil por falta de insumos
A Yamaha anunciou ontem (27) a paralisação parcial de sua fábrica em Manaus (AM) por dez dias, entre 3 e 12 de maio.
O motivo é a falta de insumos, que já vem afetando a indústria automobilística a nível global e agora tem seus efeitos sentidos pelas motocicletas. A Yamaha não diz quais são os componentes em falta, e nem quais serão os modelos afetados pela paralisação, mas afirma que a produção de motores de popa e outras atividades fabris, incluindo distribuição e logística, seguirão normalmente.
Os funcionários que trabalham nas linhas temporariamente desativadas entrarão em férias coletivas.
Suzuki mostra nova GSX-S1000 – e ela vem para o Brasil
A nova Suzuki GSX-S1000 foi apresentada ontem (27) na Europa, onde começará a ser vendida nos próximos meses. Mas a naked também já foi confirmada no Brasil pela J. Toledo, representante oficial da fabricante no Brasil, para 2022.
A GSX-S1000 é uma naked equipada com um quatro-cilindros de 999 cm³ com duplo comando de válvulas, arrefecimento a líquido, e modificações para ficar dentro dos padrões Euro 5. Ele entrega 152 cv a 11.000 rpm (um ganho de 2 cv em relação ao modelo anterior) e 10,8 kgfm de torque a 9.250 rpm (0,2 kgfm a menos que antes).
É o bastante para levar a moto de 214 kg (em ordem de marcha) até os 200 km/h em 6,67 segundos, com velocidade máxima superior a 230 km/h.
A atual GSX-S1000A vendida no Brasil custa R$ 62.839 à vista – o preço financiado sobe para R$ 67.718. A J. Toledo ainda não confirmou o preço da nova versão.
Chevrolet Spin 2022 ganha versão automática de entrada
A Chevrolet anunciou a linha 2022 da veterana Spin. A minivan chega a seu décimo ano no mercado brasileiro com uma nova versão de entrada com câmbio automático, que vem se juntar à LS manual na base da gama.
Último modelo da linha equipado com o motor 1.8 flex aspirado de 111 cv e 17,7 kgfm, a Spin LS com câmbio automático de seis marchas custa R$ 89.390 – exatos R$ 5.020 a mais que os R$ 84.370 pedidos pela versão com câmbio manual.
A Chevrolet Spin segue com as versões LS, LT, Premier e Activ, sendo que LS e LT só são vendidas com cinco lugares, a versão Premier só está disponível com sete lugares, e a Spin Activ vem nas duas configurações. Todas elas utilizam o mesmo motor 1.8 flex.
Confira, abaixo, os preços da Chevrolet Spin 2022.
Spin LS 5 lugares 1.8 MT6 – R$ 84.370
Spin LS 5 lugares 1.8 AT6 – R$ 89.390
Spin LT 5 lugares 1.8 MT6 – R$ 89.870
Spin Premier 7 lugares 1.8 MT6 – R$ 103.290
Spin Premier 7 lugares 1.8 AT6 – R$ 108.090
Spin Activ 5 lugares 1.8 AT6 – R$ 106.090
Spin Activ7 7 lugares 1.8 AT6 – R$ 110.270
Williams e Italdesign criam plataforma modular para carros elétricos
A Williams Advanced Engineering (WAE) e a Italdesign se juntaram para um novo projeto – mas não é o esportivo retrô com mecânica moderna que uma parceria como essa bem poderia gerar. Em vez disso, as duas empresas vão fornecer uma plataforma modular para carros elétricos a quem quiser fabricar seus próprios veículos.
A WAE diz que a plataforma, baseada em sua própria arquitetura EVX, foi criada para empresas que queriam fabricar algo entre 500 e 10.000 unidades por ano. Eles também afirmam que a plataforma oferece grande flexibilidade e pode servir como base para todo tipo de carro, de sedãs e cupês esportivos a SUVs e crossovers.
A plataforma utiliza, alumínio e fibra de carbono reciclada, sendo que a porção central de material compósito abriga as baterias, enquanto os subchassis dianteiro e traseiro de alumínio servem de suporte para o powertrain e componentes de suspensão.
A Italdesign, por sua vez, ficará encarregada de prestar serviços de design, suporte técnico e consultoria a quem for utilizar a plataforma. Carroceria, interior e até a integração com sistemas eletrônicos serão definidos e executados com a ajuda da Italdesign.
Em linha com essa flexibilidade, a Williams diz que a plataforma oferece suportes para arranjos com até quatro motores e potência que pode chegar a 1.400 cv – o que resulta em um tempo de zero a 100 km/h estimado em 2,4 segundos. As baterias utilizadas podem ter até 160 kWh, com autonomia prevista de até 1.000 km.
Ainda de acordo com as duas empresas, a plataforma ajuda até mesmo a simplificar e acelerar o desenvolvimento dos veículos – será possível ir dos sketches a um protótipo 100% funcional em 12 meses, e apresentar o produto final ao mercado em três anos. Não há uma data, porém, para que a plataforma em si chegue ao mercado.